Cardiologia
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- ItemPseudoaneurisma de ventrículo esquerdo: relato de caso e revisão de literatura(2009) MIRANDA, Aldine Torres deSerá relatado o caso da paciente R.T.P.S, de 19 anos, que esteve internada na enfermaria de cardiologia da Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (FHCGV), com diagnóstico de pseudoaneurisma de ventrículo esquerdo. Além do relato do caso, será realizada também revisão bibliográfica, incluindo periódicos e livros textos, comparando-se os achados clínicos da paciente com os descritos na literatura.
- ItemDoença de Chagas aguda por provável transmissão oral: evolução clínica e manifestações cardiológicas em pacientes de uma região endêmica(2010) GUIMARÃES, Ana Carla Carverzan; PONZI, Kleber Renato PereiraFundamento: Enquanto decresce a incidência de transmissão vetorial de Doença de Chagas Aguda (DCA) em nosso pais, surgem Casos de provável transmissão oral, cuja evolução clínica e envolvimento cardíaco ainda são pouco descritos. Objetivo: Avaliar a evolução clinica e as manifestações cardiológicas de pacientes (pcts)com DCA Métodos: Avaliação prospectiva de pcts com DCA meio de dados epidemiológicos, exames clinico e complementar. De acordo com a evolução clinica, 2 grupos foram comparados: Grupo I - Ausência de Insuficiência Cardíaca (IC) elou instabilidade hemodinâmica elou óbito e Grupo II - IC manifesta elou instabilidade hemodinâmica e/ou óbito. Tostes t de student e exato de Fisher foram utilizados conforme indicados. Resultados: Avaliaram-se 40 , 26 (65%) mulheres, idade média do 29 anos (3 — 77). sintomas cardiológicos mais freqüentes foram palpitação, dor precordial e dispnéia, respectivamente em 29 (72%), 21 (53%) e 708%) pcts. Nos 26 (65%) pcts que apresentaram alterações eletrocardiográficas, foram mais comuns alterações inespecíficas da repolarização ventricular em 15 pcts ( 37,5%), distúrbio de condução de ramo direito em 12 pcts (30%) e arritmias supraventriculares em 4 pctS (10%), NOS 20 pcts (50%) quo apresentaram alterações ecocardiográficas, foram mais frequentes o derrame pericárdico (10 pcts125%) e a disfunção diastólica do ventrículo esquerdo (5pcts/12,5%). Em relação à evolução clinica, 33 tiveram boa evolução (Grupo l) e 7 pcts (17,5%) apresentaram evolução desfavorável (Grupo II), incluindo 2 óbitos. O tempo médio para inicio do tratamento com benzonidazol no grupo I (21,54 dias; 10-32) foi menor que no grupo II (40,85 dias; 20-72);p=0,02. Conclusão: Nessa de pacientes chagásicos agudos, a maioria foi sintomática, apresentou alterações eletro e ecocardiográficas e teve boa evolução clinica; contudo, quadro clinico cardiológico potencialmente fatal esteve presente e se associou a um mais prolongado para o início do tratamento especifico para Doença de Chagas.
- ItemPerfil clínico-epidemiológico de octagenários com coronariopatia aguda atendidos no Hospital de Clínicas Gaspar Vianna de janeiro de 2006 a junho de 2010(2011) CASTRO, Emmanuelle Cerqueira; PEREIRA, Kleber Renato PonziIntrodução: A expectativa de vida brasileira e mundial vem apresentando mudanças importantes; as estimativas são para o dobro de mulheres e de homens com mais de 80 anos e o triplo, tanto de homens quanto de mulheres, com mais de 90 anos para 2050. A prevalência e a gravidade da doença arterial coronariana (DAC) têm relação direta com o aumento da idade. Objetivo: Conhecer as características dos octogenários coronarianos com coronariopatia aguda atendidos no serviço de emergência do Hospital de Clínicas Gaspar Vianna de janeiro de 2006 a Junho de 2010. Método: Estudo transversal e analítico, com amostra sendo constituída por 46 pacientes com mais de 80 anos e com síndrome coronariana aguda atendidos no Hospital de Clínicas Gaspar Vianna de janeiro de 2006 a Junho de 2010. Foi preenchido um formulário, baseado nos prontuários, com dados clínicos, epidemiológicos, demográficos e de resultados de exame. Resultados: Houve predominância do sexo masculino (54,3%); do IAMSSST (63%), da raça parda (58,7%). A prevalência da HAS foi de 84,8%, do diabetes de 39,1%, da dislipidemia de 34,8% e do fumo de 37%. A maioria dos pacientes chegaram ao hospital com leucócitos alterados. Apenas 38,9% foi submetido a angioplastia coronariana ou a cirurgia de revascularização. Aqueles com KILLIP III ou IV e aqueles que não foram submetidos a procedimento morreram mais. Conclusão: Na casuística estudada, observou-se que o sexo masculino, o IAMSSST/AI e a raça parda foram mais prevalentes. A prevalência de HAS foi alta. A presença de KILLIP II ou IV na admissão e o tratamento clínico foram associados com maior mortalidade.
- ItemLições do mundo real: o quanto atingimos as metas de controle lipídico para pacientes coronarianos utilizando sinvastatina em um hospital público de referência cardiológica(2012) ALVARENGA, João Milton Rêgo; VINSON, Sueleny do Socorro Lopes; PEREIRA, Kleber Renato PonziFundamento: Estudos controlados randomizados atuais recomendam o uso de novas gerações de estatinas para atingir as metas de controle de colesterol em pacientes coronarianos. Contudo, a maioria dos pacientes na rede pública de saúde tem acesso apenas à sinvastatina, cujos dados controlados sobre a utilização na prática clínica são escassos. Objetivo: Avaliar a taxa de pacientes coronarianos sob uso contínuo de sinvastatina que atingiram as metas de controle lipídico propostas pela Sociedade Brasileira de Cardiologia. Métodos: Foi realizado um estudo observacional prospectivo incluindo pacientes ambulatoriais portadores de doença arterial coronariana de um hospital público de referência cardiológica, que alegaram uso regular de sinvastatina, por no mínimo oito semanas. A pesquisa foi realizada por meio de entrevista e dosagem sérica do perfil lipídico. Resultados: Cem pacientes coronariopatas, usuários de sinvastatina, foram incluídos no estudo. O sexo masculino foi prevalente (73%); sendo a média de idade de 66 anos. A meta de LDL-c < 100mg/dL foi atingida em 65% dos pacientes e de LDL-c < 70mg/dL, em 23%, com a prescrição de 20mg de sinvastatina a 72% dos pacientes e de 40mg a 27%. Essas metas foram alcançadas numa população de 13% de indivíduos classificados como alto risco cardiovascular, aplicando-se o escore de risco de Framingham. Triglicerídeos < 150mg/dL foi observado em 62 pacientes; 42% dos homens apresentaram HDL-c ≥ 40 mg/dL e apenas 29% das mulheres HDL-c 50mg/dL. Conclusão: Em resumo, nessa população de pacientes com doença arterial coronariana, utilizando doses relativamente baixas de sinvastatina, a maioria atingiu a meta de controle de LDL-c colesterol < 100mg/dL; o que indica que a sinvastatina ainda pode ser considerada uma boa opção terapêutica inicial para o controle lipídico em pacientes coronarianos.
- ItemComplicações do implante cirúrgico de cateter de diálise peritoneal na Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna(2012) CORDEIRO, Carlos Rodrigo Sama; PANTOJA, Renato Marcelos BordalloNo Brasil, cerca de dois milhões de pessoas sofrem com doenças renais crônicas e 87 mil realizam algum método diálise prévio com 10,6% desta população através de diálise peritoneal. Objetivo: analisar a incidência de complicações envolvendo implante cirúrgico de cateter de diálise peritoneal na Fundação Pública Hospital de Clínicas Gaspar Viana. Método: estudo clínico, retrospectivo, transversal, observacional através do teste exato de Fisher. Resultados: divididos através de 2 grupos um com tempo de uso do cateter entre 1 e 6 meses e outro entre 10 e 12 meses. 57,1% dos pacientes são do sexo feminino; média de idade de 57,19 anos; 78,6% já utilizavam método de diálise prévio; 92,9% foram submetidos a implante de maneira eletiva; 78,6% através de incisão transversa; 92,9% utilizavam cateter do tipo SWAN NECK MISSOURI; 28,57% apresentaram peritonite ou infecção local e 85,7% eram portadores de HAS. Conclusão: as complicações envolvendo o implante cirúrgico de cateter de diálise peritoneal na Fundação Pública Hospital de Clínicas.
- ItemAusência de obstrução coronariana em pacientes com suspeita de doença arterial coronariana aguda: fatores que influenciam a ocorrência do "cate branco"(2014) SOUSA, Adriane Lilian de Oliveira Liberal; ALMEIDA, Ronaldo Oliveira de; PEREIRA, Kleber Renato PonziFundamento: Em pacientes com suspeita de doença arterial coronariana (DAC) aguda, a coronariografia (CATE) nem sempre demonstra obstrução significativa. A melhor identificação deste subgrupo de pacientes, sem lesão coronariana, pode otimizar as condutas em ambiente de urgência cardiológica. Objetivo: Avaliar as características clinicas e epidemiológicas dos pacientes com suspeita de DAC aguda em que o CATE não confirma esse diagnóstico. Método: Estudo transversal, retrospectivo, incluindo pacientes adultos que realizaram CATE após serem admitidos com suspeita de DAC aguda no setor de emergência cardiológica (SAT) da Fundação Hospital da Clinicas Gaspar Viana (FHCGV). Com o resultado angiográfico, foram definidos e comparados (apresentação clínica, ECG e epidemiologia) 2 grupos de pacientes: I — com ausência de obstrução coronariana e II — com obstrução coronariana, sendo este o grupo controle, pareado consecutivamente na proporção de 1:1 com o grupo I. Variáveis contínuas foram expressas como média ± 1 desvio-padrão. Comparação entre grupos utilizou os testes t de student ou exato de Fischer, conforme indicado. Valores de p < 0,05 foram considerados significantes. Resultados: De 872 pacientes com suspeita de DAC aguda submetidos a coronariografia em 2012, 119 (13%) não apresentaram obstrução coronariana significativa (grupo l). Fatores de risco clássicos — hipertensão arterial sistêmica, diabete melito, história de dislipidemia e tabagismo — se distribuíram similarmente entre os grupos I e II. Comparada ao grupo II, a apresentação clínica com dispneia foi mais prevalente no grupo I - 77/119 (64,7%) x 48/119 (40,3%); p < 0,0001; assim como as apresentações eletrocardiográficas, à admissão, normal (21,3% x 4,2%, p < 0,0001); sobrecarga do VE (16,2% x 4,2%, p=0,0011); BAVT (7,6% x 0,8%, p=0,0045); taquiarritmia (13,6% x 0,8%, p < 0,0001), e BRE (10,2% x 2,5%, p=0,0074). Conclusão: Nesta população de pacientes submetidos a CATE por suspeita de DAC aguda, a taxa de 13% de pcts sem obstrução coronariana significativa esteve associada à forma de apresentação clínica (dispneia) e ao ECG de admissão (normal, SVE, BA VT, taquiarritmia e BRE), mas não sofreu influência dos clássicos fatores de risco para DAC.
- ItemFatores associados à mortalidade de pacientes com insuficiência cardíaca descompensada atendidos em um serviço de referência em cardiologia, na região Norte-PA(2015) MIRANDA, Ana Cristina Cardoso de Sousa; OLIVEIRA, Gioanna Pontes Moura de; LAMEIRA, Adriana de Oliveira; REIS, Helder José LimaIntrodução: as doenças cardiovasculares configuram como uma das maiores causas de morte mundial e por isso a insuficiência cardíaca (IC) se torna um representante tão importante em termos de prevalência no Brasil e no mundo, sendo uma causa muito frequente de internação hospitalar e de mortalidade intra-hospitalar. Objetivos: Identificar os principais fatores associados à mortalidade de pacientes com IC descompensada. Métodos: O I Registro Brasileiro de Insuficiência Cardíaca (BREATHE) é um projeto de idealização e gerenciamento de pesquisa da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), tendo como centro representante da região norte a Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (FHCGV). Este foi um estudo transversal - prospectivo, incluindo 125 pacientes, atendidos no serviço de emergência da FHCGV devido IC descompensada, nos anos de 2014 e 2015. Resultados: dos 125 pacientes incluídos, 63.2% destes são do sexo feminino. A principal etiologia da IC nestes pacientes foi a hipertensão e como fator desencadeante da descompensação da IC, observa-se que a má aderência medicamentosa foi o principal gatilho; não houve relação entre o perfil hemodinâmico à admissão com a mortalidade dos pacientes com IC descompensada, assim como não foi encontrada análise estatisticamente significante na relação das principais causas de descompensação da IC com a mortalidade destes pacientes. Conclusão: a IC é uma das mais importantes causas de admissão hospitalar no no SUS. Na região Norte-PA, os pacientes com IC descompensada internam, em sua maioria, no perfil hemodinâmico frio-congesto, considerado o de pior prognóstico. Com relação às causas de descompensação, encontrou-se que a má aderência medicamentosa foi o principal motivo, apesar de não ser encontrada correlação estatisticamente significante dessas causas com a mortalidade. É necessário orientar esses pacientes quanto aos achados iniciais de descompensação de IC para que possam procurar em tempo hábil os serviços de saúde.
- ItemAnálise do tempo de isquimia total e suas correlações com caracteristicas clínicas e resultados em pacientes que sofreram infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST(2015) PEREIRA, Jerusa Rodrigues Bezera; PEREIRA, Kleber Renato PonziIntrodução: O infarto agudo do miocárdio persiste como importante causa de morbidade e mortalidade todo o mundo, apesar dos avanços tanto no tratamento como na prevenção dessa condição. Objetivo: Analisar 0 tempo de isquemia total de pacientes atendidos em um Hospital de referência em Belém — Pará, que sofreram Infarto Agudo do Miocárdio com elevação do segmento ST (IAMCSST) que submetidos à Intervenção Coronariana Percutânea e relacioná-lo Com características clinicas e mortalidade em 30 dias. Método: Estudo de coorte, prospectivo, incluindo 19 pacientes admitidos com diagnóstico de IAMCSST. Obtivemos os dados por entrevista, complementados com dados do prontuário, de agosto a setembro de 2014. Após um mês do evento índice, outro contato por ligação telefônica foi realizado para verificar a sobrevida. Resultados: DOS 19 pacientes incluídos no estudo, 84,2% era homens, 73,7% tinham idade maior que 60 anos, 57,9% procediam de outras regiões do Pará e 68.4% eram casados. A média do tempo porta balão foi de 241,3 min. O tempo início da dor até chegada ao hospital dos pacientes que residiam em Belém foi de 475 min. A taxa de óbito por causas cardiovasculares após um mês do evento índice foi de 21%. Conclusão: O tempo balão esteve acima do que é recomendado pelas diretrizes atuais mostrou diferença significativa no aumento do de mortalidade intra-hospitalar desses pacientes com IAMCSST. Pacientes procedentes da mesma cidade em que se localiza o centro de referência em tratamento percutâneo para IAMCSST levaram mais tempo para dar entrada ao serviço de referência.
- ItemPadrões eletrocardiográficos mais prevalentes em pacientes com suspeita de síndrome coronariana aguda e "cate branco" - 2013 e 2014(2016) FREIRE, Jorge Victor Carvalho; COSTA, Samyr Vieira; JESUS, Valéria Santos deIntrodução: A suspeita de síndrome coronariana aguda nem sempre é um diagnóstico fácil. Pacientes com esta condição podem ser submetidos a cineangiocoronariografia (CATE) e não possuir lesões coronarianas significativas. Conhecer melhor os padrões eletrocardiográficos prevalentes nestas situações pode ampliar os horizontes diagnósticos e terapêuticos no âmbito da urgência cardiológica. Objetivo: Identificar os padrões eletrocardiográficos mais prevalentes em pacientes com síndrome coronariana aguda e cineangiocoronariografia sem lesões coronárias significativas ("CATE BRANCO"). Método: Estudo transversal retrospectivo, incluindo pacientes adultos que realizaram CATE após serem admitidos com suspeita de síndrome coronariana aguda, no setor de emergência cardiológica (SAT) da Fundação Hospital das Clínicas Gaspar Vianna (FHCGV), e o resultado angiocoronariográfico de ausência de lesões significativas. Foram pesquisados os padrões do ECG, apresentação clínica da dor torácica e epidemiologia nos anos de 2013 e 2014. O teste de Fischer e teste do X² foram realizados para a análise estatística, conforme indicado. Valores de p < 0,05 foram considerados significantes. Resultados: De 1239 pacientes com suspeita de síndrome coronariana aguda em 2013 e 1272 em 2014, que foram submetidos a coronariografia, 76 (6,7%) não apresentaram obstrução coronariana significativa em 2013 e 119 (9,3%) em 2014. Os fatores de risco como hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, tabagismo, dislipidemia e AVE prévio foram presentes de maneira importante em ambos os anos, sem demonstrar relevância estatística. Os padrões eletrocardiográficos mais prevalentes em 2013 e 2014, respectivamente, foram: normal (26,3% x 31,09%, p<0,32); alteração de repolarização ventricular (13,1% x 14,2%, p<0,125); sobrecarga do VE (14,7% x 15, 96%, p=0,0045) e taquiarritmias (17,1% x 8,4%, p<0,21). Conclusão: Nestes pacientes submetidos a CATE, por suspeita de síndrome coronariana aguda, sem obstrução coronariana significativa, os padrões de ECG mais prevalentes foram: normal, ARV, SVE e taquiarritmias, mas sem significância estatística. A incidência de "CATES BRANCOS" em 2013 e 2014 foi de 6,1% e 9,1%, respectivamente.
- ItemAdesão ao tratamento de pacientes hipertensos atendidos ambulatorialmente em um centro de referência em cardiologia na região norte, Amazônia(2016) DANTAS, Giancarlo Góes; ARAÚJO, Mirley Castro de; VERÍSSIMO, Adriana de Oliveira LameiraFundamento: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) configura-se como um importante problema de saúde pública no Brasil e no mundo. O tratamento e controle exige alterações de comportamento em relação à dieta, ingestão de medicamentos e o estilo de vida. Objetivos: Avaliar a adesão ao tratamento dos pacientes hipertensos atendidos a nível ambulatorial em um centro de referência cardiológica, bem como os fatores diretamente relacionados ao paciente e que estão associados a essa adesão. Métodos: Trata-se de um estudo prospectivo, observacional, realizado na Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna. A amostra foi constituída de 70 pacientes hipertensos que faziam consultas de ambulatório periódicas. Resultados: A não adesão ao tratamento foi encontrada em 67% da amostra, sendo esta caracterizada pelo sexo masculino 76,7%; faixa etária 61 a 70, 79,3%; raça/cor com pardos 65,9%; procedentes da Região Metropolitana de Belém, com 67,9%. Fatores significantes para essa adesão foi o sexo masculino, presença de doença cerebrovascular e o médico explicar a receita. Conclusões: Os resultados do presente estudo mostram que são necessárias intervenções para melhorar a adesão ao tratamento e reduzir incidência de possíveis complicações e melhorar a qualidade de vida dos pacientes atendidos por esse centro de referência
- ItemAchados clínico-angiográficos em pacientes com síndrome coronariana aguda com supradesnivelameno do segmento ST admitidos em um hospital referência em cardiologia na região amazônica(2017) CRUZ, Andressa Pereira; RODRIGUES, Anna Carolina Naiff; SOUZA, Rodrigo AlmeidaIntrodução: Doença arterial coronária representa a principal causa de admissões hospitalares no ocidente, sendo que a ocorrência deste evento em jovens apresenta características peculiares. Os objetivos deste estudo foram: identificar características clínico-angiográficas nesta população, avaliar a ocorrência de desfechos intra-hospitalares e após 30 dias da alta, complicações durante a internação e o tratamento recebido. Metodologia: Estudo retrospectivo com análise de prontuários e cineangiocoronariografias de pacientes com idade ± 40 anos e infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST em um centro de referência em Cardiologia na Região Amazônica. Resultados: Observou-se média de idade de 35,1 ± 5,3 anos, com predominância do gênero masculino (82,26%), presença de dois ou mais fatores de risco cardiovascular (30,63%), admitidos em classe I de Killip-Kimball (96,77%). Os segmentos miocárdicos mais acometidos foram anterior e inferior, com 37,10% cada. Comprometimento uni-arterial foi o mais predominante (66,13%), sendo a artéria descendente anterior a mais implicada (56,45%). A maioria foi submetida ao tratamento percutâneo (70,98%), com sucesso angiográfico em 90,91% dos casos. O escore Syntax I médio foi 14,2 ± 7,2. Desfechos intra-hospitalares ocorreram em 12,9% dos casos e complicações em 9,67%. Após 30 dias da alta hospitalar, 1,96% dos casos apresentou algum desfecho. A maioria dos pacientes encontrava-se sem terapia medicamentosa otimizada após alta (54,35%). Conclusão: A população do estudo apresentou predomínio de dois ou mais fatores de risco para DAC, lesão coronária única, tratada via percutânea com sucesso, Syntax I baixo, com prognóstico favorável durante internação e após 30 dias da alta.
- ItemEvolução clínica de pacientes submetidos a cirurgia de vascularização do miocárdio em um serviço público de referência cardiológica do estado do pará(2018) VIEIRA JUNIOR, Feliciano Mendes; LOBATO, Patrick Hermani Matias; NUNES, Mário Barbosa GuedesIntrodução: A cirurgia de revascularização miocárdica (CRM) é a cirurgia cardíaca mais realizada no Brasil. No entanto, são escassos os relatos da mortalidade do procedimento fora dos grandes centros de referência nacionais em cardiologia, especialmente na região Norte do país. Objetivo: descrever a evolução clínica dos doentes submetidos a cirurgia de revascularização do miocárdio no maior serviço público de referência em cardiologia da Amazônia brasileira. Metodologia: Avaliação De coorte retrospectiva, por meio de revisão dos registros hospitalares de pacientes submetidos a CRM na Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (FHCGV), no período de janeiro de 2013 a junho de 2014. Resultado: Foram avaliados 179 pacientes. A mortalidade encontrada foi de 11,7%. Tempo de espera para cirurgia maior que 30 dias (OR 2,59, IC95% 1,02 - 6,56, p= 0,039), infecção durante a internação (OR 3,28, IC95% 1,15 - 9,39, p=0,021) e necessidade de hemodiálise após a cirurgia (OR 9,06 IC95% 2,07 - 39,54, p= 0,001) foram preditores de mortalidade na população de estudo. Conclusão: A mortalidade na população de estudo foi muito elevada, de modo superior aos padrões aceitos pela literatura médica e aos registrados em outras regiões brasileiras.
- ItemPerfil do atendimento emergencial de taquiarritmias cardíacas no serviço de emergência cardiológica (SERC) no ano de 2021 e protocolo de taquiarritmias para atendimento na urgência(2023) COSTA, Murilo Silva da; KLEMZ, Fábio KadratzOBJETIVO: Esse trabalho tem por objetivo propor um protocolo de atendimento nas taquiarritmias e buscar de forma retrospectiva a prevalência e perfil epidemiológico dos paciente atendidos devido taquiarritmias e o que foi feito de manejo terapêutico na urgência. MÉTODO: O presente trabalho caracteriza-se como um estudo quantitativo, observacional e transversal do tipo descritivo analítico, com a análise de 181 atendimentos, que corresponderam aos critérios de inclusão de um total de 7.574 prontuários avaliados. Realizado na Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (FHCGV) no setor Serviço de Emergência Cardiológica (SERC), com base nos atendimentos realizados no período de janeiro de 2021 a dezembro de 2021. As informações foram coletadas utilizando um protocolo formulado pelos participantes desse trabalho para construção do banco de dados a partir dos boletins de atendimento, ECG e prescrição dos pacientes que cumpriam os critérios de inclusão. RESULTADOS: Dos 181 atendimentos analisados no estudo, 78 (43,09%) dos pacientes são homens e 103 (56,90%) mulheres, com idade média de 57 anos. Taquicardia paroxística supraventricular (TPSV) foi o ritmo mais frequente com um total de 70 pacientes (38,67%). Um total de 178 (98,34%) pacientes foram classificados como estáveis e 3 (1,66%) instáveis. Em relação as comorbidades referidas pelos pacientes a mais prevalente foi a Hipertensão arterial sistêmica, 87 (48,06%). Pacientes com fibrilação atrial, 69,35%, foi optado por medicações para controle de frequência cardíaca. Cardioversão elétrica foi a conduta adotada em 01 paciente. CONCLUSÃO: As taquiarritmias são emergências médicas, sendo de fundamental importância a condução adequada de modo a evitar a deterioração hemodinâmica e o desfecho adverso. Nesse trabalho foi possível quantificar o perfil do público atendido no SERC com tal patologia e de que forma está sendo conduzido os atendimentos desde a classificação do paciente, conduta terapêutica e desfecho do paciente após atendimento.