Cardiologia

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    Complicações do implante cirúrgico de cateter de diálise peritoneal na Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna
    (2012) CORDEIRO, Carlos Rodrigo Sama; PANTOJA, Renato Marcelos Bordallo
    No Brasil, cerca de dois milhões de pessoas sofrem com doenças renais crônicas e 87 mil realizam algum método diálise prévio com 10,6% desta população através de diálise peritoneal. Objetivo: analisar a incidência de complicações envolvendo implante cirúrgico de cateter de diálise peritoneal na Fundação Pública Hospital de Clínicas Gaspar Viana. Método: estudo clínico, retrospectivo, transversal, observacional através do teste exato de Fisher. Resultados: divididos através de 2 grupos um com tempo de uso do cateter entre 1 e 6 meses e outro entre 10 e 12 meses. 57,1% dos pacientes são do sexo feminino; média de idade de 57,19 anos; 78,6% já utilizavam método de diálise prévio; 92,9% foram submetidos a implante de maneira eletiva; 78,6% através de incisão transversa; 92,9% utilizavam cateter do tipo SWAN NECK MISSOURI; 28,57% apresentaram peritonite ou infecção local e 85,7% eram portadores de HAS. Conclusão: as complicações envolvendo o implante cirúrgico de cateter de diálise peritoneal na Fundação Pública Hospital de Clínicas.
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    Lições do mundo real: o quanto atingimos as metas de controle lipídico para pacientes coronarianos utilizando sinvastatina em um hospital público de referência cardiológica
    (2012) ALVARENGA, João Milton Rêgo; VINSON, Sueleny do Socorro Lopes; PEREIRA, Kleber Renato Ponzi
    Fundamento: Estudos controlados randomizados atuais recomendam o uso de novas gerações de estatinas para atingir as metas de controle de colesterol em pacientes coronarianos. Contudo, a maioria dos pacientes na rede pública de saúde tem acesso apenas à sinvastatina, cujos dados controlados sobre a utilização na prática clínica são escassos. Objetivo: Avaliar a taxa de pacientes coronarianos sob uso contínuo de sinvastatina que atingiram as metas de controle lipídico propostas pela Sociedade Brasileira de Cardiologia. Métodos: Foi realizado um estudo observacional prospectivo incluindo pacientes ambulatoriais portadores de doença arterial coronariana de um hospital público de referência cardiológica, que alegaram uso regular de sinvastatina, por no mínimo oito semanas. A pesquisa foi realizada por meio de entrevista e dosagem sérica do perfil lipídico. Resultados: Cem pacientes coronariopatas, usuários de sinvastatina, foram incluídos no estudo. O sexo masculino foi prevalente (73%); sendo a média de idade de 66 anos. A meta de LDL-c < 100mg/dL foi atingida em 65% dos pacientes e de LDL-c < 70mg/dL, em 23%, com a prescrição de 20mg de sinvastatina a 72% dos pacientes e de 40mg a 27%. Essas metas foram alcançadas numa população de 13% de indivíduos classificados como alto risco cardiovascular, aplicando-se o escore de risco de Framingham. Triglicerídeos < 150mg/dL foi observado em 62 pacientes; 42% dos homens apresentaram HDL-c ≥ 40 mg/dL e apenas 29% das mulheres HDL-c 50mg/dL. Conclusão: Em resumo, nessa população de pacientes com doença arterial coronariana, utilizando doses relativamente baixas de sinvastatina, a maioria atingiu a meta de controle de LDL-c colesterol < 100mg/dL; o que indica que a sinvastatina ainda pode ser considerada uma boa opção terapêutica inicial para o controle lipídico em pacientes coronarianos.
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    Ausência de obstrução coronariana em pacientes com suspeita de doença arterial coronariana aguda: fatores que influenciam a ocorrência do "cate branco"
    (2014) SOUSA, Adriane Lilian de Oliveira Liberal; ALMEIDA, Ronaldo Oliveira de; PEREIRA, Kleber Renato Ponzi
    Fundamento: Em pacientes com suspeita de doença arterial coronariana (DAC) aguda, a coronariografia (CATE) nem sempre demonstra obstrução significativa. A melhor identificação deste subgrupo de pacientes, sem lesão coronariana, pode otimizar as condutas em ambiente de urgência cardiológica. Objetivo: Avaliar as características clinicas e epidemiológicas dos pacientes com suspeita de DAC aguda em que o CATE não confirma esse diagnóstico. Método: Estudo transversal, retrospectivo, incluindo pacientes adultos que realizaram CATE após serem admitidos com suspeita de DAC aguda no setor de emergência cardiológica (SAT) da Fundação Hospital da Clinicas Gaspar Viana (FHCGV). Com o resultado angiográfico, foram definidos e comparados (apresentação clínica, ECG e epidemiologia) 2 grupos de pacientes: I — com ausência de obstrução coronariana e II — com obstrução coronariana, sendo este o grupo controle, pareado consecutivamente na proporção de 1:1 com o grupo I. Variáveis contínuas foram expressas como média ± 1 desvio-padrão. Comparação entre grupos utilizou os testes t de student ou exato de Fischer, conforme indicado. Valores de p < 0,05 foram considerados significantes. Resultados: De 872 pacientes com suspeita de DAC aguda submetidos a coronariografia em 2012, 119 (13%) não apresentaram obstrução coronariana significativa (grupo l). Fatores de risco clássicos — hipertensão arterial sistêmica, diabete melito, história de dislipidemia e tabagismo — se distribuíram similarmente entre os grupos I e II. Comparada ao grupo II, a apresentação clínica com dispneia foi mais prevalente no grupo I - 77/119 (64,7%) x 48/119 (40,3%); p < 0,0001; assim como as apresentações eletrocardiográficas, à admissão, normal (21,3% x 4,2%, p < 0,0001); sobrecarga do VE (16,2% x 4,2%, p=0,0011); BAVT (7,6% x 0,8%, p=0,0045); taquiarritmia (13,6% x 0,8%, p < 0,0001), e BRE (10,2% x 2,5%, p=0,0074). Conclusão: Nesta população de pacientes submetidos a CATE por suspeita de DAC aguda, a taxa de 13% de pcts sem obstrução coronariana significativa esteve associada à forma de apresentação clínica (dispneia) e ao ECG de admissão (normal, SVE, BA VT, taquiarritmia e BRE), mas não sofreu influência dos clássicos fatores de risco para DAC.
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    Evolução clínica de pacientes submetidos a cirurgia de vascularização do miocárdio em um serviço público de referência cardiológica do estado do pará
    (2018) VIEIRA JUNIOR, Feliciano Mendes; LOBATO, Patrick Hermani Matias; NUNES, Mário Barbosa Guedes
    Introdução: A cirurgia de revascularização miocárdica (CRM) é a cirurgia cardíaca mais realizada no Brasil. No entanto, são escassos os relatos da mortalidade do procedimento fora dos grandes centros de referência nacionais em cardiologia, especialmente na região Norte do país. Objetivo: descrever a evolução clínica dos doentes submetidos a cirurgia de revascularização do miocárdio no maior serviço público de referência em cardiologia da Amazônia brasileira. Metodologia: Avaliação De coorte retrospectiva, por meio de revisão dos registros hospitalares de pacientes submetidos a CRM na Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (FHCGV), no período de janeiro de 2013 a junho de 2014. Resultado: Foram avaliados 179 pacientes. A mortalidade encontrada foi de 11,7%. Tempo de espera para cirurgia maior que 30 dias (OR 2,59, IC95% 1,02 - 6,56, p= 0,039), infecção durante a internação (OR 3,28, IC95% 1,15 - 9,39, p=0,021) e necessidade de hemodiálise após a cirurgia (OR 9,06 IC95% 2,07 - 39,54, p= 0,001) foram preditores de mortalidade na população de estudo. Conclusão: A mortalidade na população de estudo foi muito elevada, de modo superior aos padrões aceitos pela literatura médica e aos registrados em outras regiões brasileiras.
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    Análise do tempo de isquimia total e suas correlações com caracteristicas clínicas e resultados em pacientes que sofreram infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST
    (2015) PEREIRA, Jerusa Rodrigues Bezera; PEREIRA, Kleber Renato Ponzi
    Introdução: O infarto agudo do miocárdio persiste como importante causa de morbidade e mortalidade todo o mundo, apesar dos avanços tanto no tratamento como na prevenção dessa condição. Objetivo: Analisar 0 tempo de isquemia total de pacientes atendidos em um Hospital de referência em Belém — Pará, que sofreram Infarto Agudo do Miocárdio com elevação do segmento ST (IAMCSST) que submetidos à Intervenção Coronariana Percutânea e relacioná-lo Com características clinicas e mortalidade em 30 dias. Método: Estudo de coorte, prospectivo, incluindo 19 pacientes admitidos com diagnóstico de IAMCSST. Obtivemos os dados por entrevista, complementados com dados do prontuário, de agosto a setembro de 2014. Após um mês do evento índice, outro contato por ligação telefônica foi realizado para verificar a sobrevida. Resultados: DOS 19 pacientes incluídos no estudo, 84,2% era homens, 73,7% tinham idade maior que 60 anos, 57,9% procediam de outras regiões do Pará e 68.4% eram casados. A média do tempo porta balão foi de 241,3 min. O tempo início da dor até chegada ao hospital dos pacientes que residiam em Belém foi de 475 min. A taxa de óbito por causas cardiovasculares após um mês do evento índice foi de 21%. Conclusão: O tempo balão esteve acima do que é recomendado pelas diretrizes atuais mostrou diferença significativa no aumento do de mortalidade intra-hospitalar desses pacientes com IAMCSST. Pacientes procedentes da mesma cidade em que se localiza o centro de referência em tratamento percutâneo para IAMCSST levaram mais tempo para dar entrada ao serviço de referência.