Repositório Digital

Hospital de Clínicas Gaspar Vianna

  • O Repositório Digital tem como finalidade reunir de forma organizada e de fácil acesso o conjunto da produção científica desenvolvida na FHCGV, possibilitando o acesso aberto e a difusão do conhecimento das áreas de atuação do Hospital.
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Acidente de trabalho: agressão a trabalhadores de saúde por pacientes psiquiátricos em um hospital de referência
(2014) LUCAS, Vânia Maria Pimentel; PEIXOTO, Osvaldo da Silva
Os acidentes de trabalho são, conhecidamente, uma das principais causas de morbimortalidade entre a população brasileira, constituindo-se assim uma preocupação para a saúde pública e uma das prioridades do Sistema Único de Saúde — SUS. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, com abordagem quantitativa, cujo principal objetivo é identificar a prevalência de acidentes de trabalho por agressão por pacientes psiquiátricos na Fundação Pública Estadual Hospital de Clinicas Gaspar Vianna, no período de 01 de junho de 2010 a 31 de maio de 2012 através de levantamento das notificações de acidentes de trabalho existentes no Serviço de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho. No presente estudo, foram notificados 93 acidentes de trabalho, Destes, 44% ocorreram por agressão aos trabalhadores de saúde na ala psiquiátrica do referido hospital, número mais elevado que os acidentes por material perfurocortante, que em geral são os mais frequentes em se tratando de um hospital. No que tange ao perfil do acidentado pôde se observar que a maioria dos acidentados pertence à categoria de enfermagem, ao gênero feminino e a faixa etária de 31 a 50 anos. Há necessidade de realização de educação continuada para as equipes da assistência de pacientes com transtorno mental, a fim de minimizar os riscos de agressão física aos trabalhadores e desmistificar pensamento de que esses acidentes são inerentes à atividade que exercem. Palavras-chave: Saúde do Trabalhador; Acidente de Trabalho; Agressão Física.
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Assistência de enfermagem nas complicações do pós-operatório de cirurgia cardíaca: revisão integrativa de literatura
(2020) MATOS, Brena Nayara Siqueira; FREITAS, Luana da Silva
As doenças cardiovasculares têm se apresentado nas últimas décadas em proporção expressiva, dentre as causas de morbidade e mortalidade. Por apresentarem caráter de cronicidade, o tratamento desse grupo de doenças pode ser clínico ou cirúrgico. Os cuidados de enfermagem são fundamentais para a recuperação do paciente submetido à cirurgia e, diante desse contexto, a enfermagem tem aprimorado seus conhecimentos e implementado novas alternativas de assistência, por meio de uma metodologia própria de trabalho, fundamentada no método científico, definida como Sistematização da Assistência de Enfermagem. O objetivo do presente trabalho é descrever as complicações mais relevantes do pós-operatório de cirurgia cardíaca presente na literatura bibliográfica como também a assistência de enfermagem direcionada as mesmas. Os estudos selecionados totalizaram treze trabalhos, publicados no período de 2015 a 2019. Os dez artigos encontram-se publicados em periódicos distintos. Quanto aos objetivos propostos pelas publicações, identificou-se que a maioria abordava análises e conceituações relativas à atuação da enfermagem diante de complicações imediatas em pós-operatório de cirurgias cardíacas. Sendo as mais prevalentes aquelas relacionadas ao sistema pulmonar e cardíaco. O resultado deste estudo mostra a importância do cuidado de enfermagem especializado, que deve ser planejado de forma individualizada, e a necessidade de os profissionais terem conhecimentos científicos e técnicos para sua atuação nesse contexto. O enfermeiro como líder da equipe tem o papel de gerenciar a unidade, planejar os cuidados por meio da sistematização da assistência de enfermagem e capacitar sua equipe para atuarem juntos na recuperação desse paciente. O enfermeiro, ao utilizar o de enfermagem ferramenta para a organização do cuidado contribui potencialmente para a segurança e diminuição de desses pacientes.
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Análise do tempo de isquimia total e suas correlações com caracteristicas clínicas e resultados em pacientes que sofreram infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST
(2015) PEREIRA, Jerusa Rodrigues Bezera; PEREIRA, Kleber Renato Ponzi
Introdução: O infarto agudo do miocárdio persiste como importante causa de morbidade e mortalidade todo o mundo, apesar dos avanços tanto no tratamento como na prevenção dessa condição. Objetivo: Analisar 0 tempo de isquemia total de pacientes atendidos em um Hospital de referência em Belém — Pará, que sofreram Infarto Agudo do Miocárdio com elevação do segmento ST (IAMCSST) que submetidos à Intervenção Coronariana Percutânea e relacioná-lo Com características clinicas e mortalidade em 30 dias. Método: Estudo de coorte, prospectivo, incluindo 19 pacientes admitidos com diagnóstico de IAMCSST. Obtivemos os dados por entrevista, complementados com dados do prontuário, de agosto a setembro de 2014. Após um mês do evento índice, outro contato por ligação telefônica foi realizado para verificar a sobrevida. Resultados: DOS 19 pacientes incluídos no estudo, 84,2% era homens, 73,7% tinham idade maior que 60 anos, 57,9% procediam de outras regiões do Pará e 68.4% eram casados. A média do tempo porta balão foi de 241,3 min. O tempo início da dor até chegada ao hospital dos pacientes que residiam em Belém foi de 475 min. A taxa de óbito por causas cardiovasculares após um mês do evento índice foi de 21%. Conclusão: O tempo balão esteve acima do que é recomendado pelas diretrizes atuais mostrou diferença significativa no aumento do de mortalidade intra-hospitalar desses pacientes com IAMCSST. Pacientes procedentes da mesma cidade em que se localiza o centro de referência em tratamento percutâneo para IAMCSST levaram mais tempo para dar entrada ao serviço de referencia.
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Mortalidade associada à emergência dialítica em pacientes atendidos na FHCGV
(2014) CHARCHAR, Helaine Laiz Silva; GONÇALVES, Gisele Melo; DUARTE, Ana Cristina de Lima Figueiredo
Objetivos: Avaliar mortalidade associada à emergência dialética em pacientes com doença renal terminal sem referencia. visto pela primeira vez por um nefrologista em uma situação de emergência. Método: Foi realizado um estudo retrospectivo, no período de janeiro de 2009 a junho de 2010, utilizando os prontuários nefrológicos do grupo de interconsulta em Nefrologia, de pacientes com diagnóstico de doença renal terminal diagnosticada na visita de interconsulta nefrológico, avaliando aspectos clínico-epidemiólogicos e bioquímicos deste grupo. Esses pacientes divididos em grupos de acordo com o desfecho hospitalar: sobreviventes e os não sobreviventes. Resultados: Foram selecionadas 172 pacientes (33.2% todas as visitas nefrológicos), 102 homens (59, 3%) e 129 (75%) hipertensos. A taxa de mortalidade foi de 35% Quando comparado aos sobreviventes, os não sobreviventes eram mais velhos, encontravam-se na UTI ou SAT, necessitaram mais de ventilação mecânica e drogas vasoativas, alta taxa de evento cardiovascular, e nível baixo de uréia e creatinina plasmática. Conclusão: o estudo conclui que os pacientes com doença renal crônica atendido na FHCGV em situação de emergência, sem terem tido contato prévio com nefrologista, constituem grande parte das visitas de interconsulta em nefrologia, mostrando alta taxa de mortalidade, a qual se encontra diretamente ligada à principal causa de mortalidade nesses grupos que é de origem cordiovascular.
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Conhecimento dos níves de pressão arterial e metas de controle segundo o VI Joint por pacientes hospitalizados por doença arterial coronaria
(2009) OLIVEIRAS, Deborah de Alencar; CARDOSO, Gracilene Lobato; VASCONCELOS, Érica Moussalem; REIS, Helder
De modo geral a população desconhece seus níveis pressóricos como também os valores preconizados para o controle da hipertensão arterial (HA). Quando conhece, geralmente refere apenas o valor da pressão arterial (PA) sistólica. Estimou-se o conhecimento das metas de controle da PA, segundo o VI Joint, por pacientes hospitalizados por doença arterial coronariana (DAC). Foi realizado um estudo de coite transversal, entre setembro de 2006 e fevereiro de 2007, com 237 pacientes consecutivamente hospitalizados por DAC no maior hospital público de Belém, Pará. As entrevistas foram realizadas na instituição, após 48h da hospitalização. Os pacientes responderam a questões sobre seus níveis de PA no dia da entrevista e no dia anterior, tempo de diagnóstico e sobre valores de controle da PA. A análise é preliminar, estratificada por variáveis sócio-demográficas, estimando-se as do conhecimento dos níveis da pressão em dois dias consecutivos durante a internação. DO grupo, 59% eram homens (H), 40,7% deles entre 40-59 anos e 30,9% das mulheres (M) estava nesse grupo etário. Não houve diferença entre os gêneros no que diz respeito à raça, escolaridade e classe social, embora as M apresentassem os piores indicadores sociais; 45% dos H tinha HA há pelo menos 5 anos e 47% das mulheres eram hipertensas há mais de 5 anos. Cerca de 65% dos participantes cursava o primeiro episódio de IAM ; 79,4% das M e 71,4% dos H que se sabiam hipertensos eram informados dos seus níveis de PA pelos médicos (p<0,05). Somente 63,3% dos H e 50,5% das M informaram valores de controle da HAS, com 88,9% e 85,7% de acertos, respectivamente (p<0,05); 57,8% dos H e 50,5% das M informaram valores preconizados para normalidade da PAD, com 92,6 e 87,7% de acertos, respectivamente. Os demais participantes não souberam informar. Os resultados demonstram que uma parcela razoável dos pacientes não conhecia seus níveis de PA registrados durante a internação bem como dos níveis de normalidade da PA, mas a maioria dos que sabia referiu valores preconizados.