Clínica Médica

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    Fibrinólise no infarto agudo do miocardio com supradesnível do segmento st: estudo em um hospital cardiológico de referência no estado do Pará
    (2023) COUTINHO, Aurileide Noronha Queiroz; OLIVEIRA, Ramon Silva de; Holanda, Vitor Bruno de
    Fundamento: a isquemia aguda do miocárdio pode levar a necrose do musculo cardíaco com repercussões clínicas importantes, levando até o óbito. Assim a trombólise como meio inicial para reestabelecimento do fluxo sanguíneo ao tecido cardíaco torna-se medida primordial na ausência de outros meios de tratamento imediato. Objetivo: este estudo teve como objetivo descrever a ocorrência de complicações da terapia fibrinolítica e analisar a relação entre o tempo porta-agulha e a fração de ejeção do ventrículo esquerdo após a fibrinólise. Método: estudo descritivo e retrospectivo realizado em hospital de referência em cardiologia do estado do Pará, incluindo 12 prontuários de pacientes com infarto agudo do miocárdio submetidos à fibrinólise de janeiro a julho de 2021. O nível de significância estatística adotado foi de 5%. Resultados: não houve registro de complicações com a terapia fibrinolítica, bem como nenhum óbito ocorreu no grupo de pacientes analisados. O p=0,536211 não demonstrou correlação positiva entre o tempo porta-agulha e a fração de ejeção do ventrículo esquerdo neste estudo. Conclusão: a realização da terapia fibrinolítica demonstra-se segura ao longo dos anos e deve ser implementada como estratégia de reperfusão pré-hospitalar, principalmente, em estados de dimensões territoriais tão amplas e com poucos serviços públicos de referência como o estado do Pará.
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    Frequência de profilaxia para tromboembolismo venoso na FHGCV
    (2017) FARINAZO, Breno Martins; MATTOS, Thais Motta; PAZ, Otávio Augusto Gomes da
    OBJETIVO: identificar a frequência da utilização de profilaxia para trombose venosa profunda e comparar a utilização de profilaxia para TVP nas enfermarias de Clínica Médica e Cirúrgica da FHCGV. MÉTODO: estudo do tipo transversal e descritivo, no período de marco a outubro de 2016, envolvendo 38 pacientes, 29 clínicos e 9 cirúrgicos. Os dados foram coletados a partir dos prontuários e prescrições médicas. Os pacientes foram estratificados conforme o risco de tromboembolismo venoso (aplicando-se o escore de Pádua modificado por Kucher para pacientes clínicos, e o escore de Caprini para os pacientes cirúrgicos). Definimos a presença de profilaxia adequada ou inadequada para TEV seguindo a 9ª edição das recomendações do American College of Chest Physicians. RESULTADOS: foi constatada uma frequência de profilaxia para TEV igual a 100%, uma vez que todos os pacientes estavam recebendo algum tipo de profilaxia, medicamentosa e/ou não-medicamentosa. Porém, ao analisarmos a adequação da profilaxia de acordo com o grupo de risco e as recomendações para a profilaxia, verificamos que no grupo cirúrgico, 5 pacientes (55,56%) apresentaram profilaxia adequada, e 4 pacientes (44,44%), inadequada. No grupo clínico, observou-se que 14 pacientes (48,28%) apresentaram profilaxia adequada e 15 (51,72%), inadequada. Não houve tendência significativa entre os grupos (p>0.05). CONCLUSÃO: Foi possível observar que dentre os pacientes analisados, os pacientes nos grupos de médio e baixo risco foram os que mais frequentemente receberam profilaxia inadequada, enquanto que entre os de alto risco foram os que receberam profilaxia adequada com maior frequência. Pudemos concluir que é de suma importância estabelecer protocolos com base no perfil da instituição, melhorando assim a assistência ao paciente.
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    Análise de medidas de combate a sepse em unidade de terapia intensiva
    (2015) SILVA, Amanda Quintairos e; SOBRINHO, Edgar de Brito
    Objetivo: Analisar a aderência as medidas de combate a sepse em pacientes com sepse grave e choque séptico no período de maio a setembro de 2015, a mortalidade encontrada e a esperada por cálculo de índices prognósticos nessa população. Métodos: Corte clínico com 45 pacientes com diagnóstico de sepse grave ou choque séptico na admissão ou durante período de internação na Unidade de Terapia Intensiva. Resultados: Foram analisados 45 pacientes admitidos na UTI e encontrada uma distribuição por gravidade da sepse de 60% (27 pacientes) da amostra sendo casos de paciente com sepse grave e 40% (18 pacientes) com choque séptico. 37,8% dos casos foram provenientes do pronto socorro. Foi observado tempo para início de antibioticoterapia que variou de 17.9 (±27.1) a 43.7 (±38.7) horas. A taxa de mortalidade real global vista durante o período estudado foi de 62.2% (28 pacientes), sendo 66.7% para choque séptico e 59.3% para sepse grave. Taxa de mortalidade padronizada foi de 1,67 e 1,48, respectivamente, quando estimada pelo índice prognóstico SAPS III. O Tempo de internação na UTI foi de 20.1 (±19.9) dias. Conclusão: Os achados desta análise mostram baixa adesão às medidas de combate a sepse em nossa população, em relação aos dados disponíveis na literatura até o momento. Tal fato, pode refletir na alta mortalidade encontrada, APACHE médio de admissão elevado, e elevada taxa de mortalidade padronizada, além de prolongamento no tempo de internação dos pacientes com sepse grave ou choque séptico em UTI.
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    Análise do perfil epidemiológico das infecções de cateter e fistula arteriovenosa em pacientes no programa de hemodiálise ambulatorial em um hospital de referência em Belém-PA
    (2015) BATISTA, Artur dos Santos; MORAES, Carla Barros de; FERREIRA, Andrea Cristina Beltrão
    Introdução: A Doença Renal Crônica (DRC) é como anormalidade de estrutura ou função renal, presentes por mais de três meses. Recomenda-se iniciar a terapia renal substitutiva (TRS) quando a TFG é 15 mL/min/1,73m2 e/ou diante de algumas complicações decorrentes do comprometimento renal. Os acessos vasculares para hemodiálise são: FAV, FAV artificial, cateteres percutâneos tuneizáveis e não-tuneizaveis. Infecções são a maior causa de morbidade nos pacientes dialisando através de cateter. As infecções são tratadas de forma diferente conforme tipo de cateter, evolução clínica e agente etiológico. Pacientes em hemodiálise por FAV apresentam menor taxa de infecção quando comparados com os pacientes que realizam diálise por cateteres. Porém o agente etiológico mais prevalente permanece com boa sensibilidade antibiótica na maioria dos casos. Haja vista que os pacientes que passam grande parte do seu tempo em Instituições de tratamento, o perfil de infecção dos acessos para terapia tem padrão de resistência mista, podendo ser resistentes ou sensíveis aos antibióticos padrões. Objetivo: Determinar o perfil epidemiológico das infecções de Cateter e Fístula Arteriovenosa em pacientes no programa de Hemodiálise ambulatorial no hospital de Clínicas Gaspar Vianna em Belém-PA. Metodologia: foram analisados os prontuários dos pacientes para verificação dos dados como idade, sexo, sinais sistêmicos (febre, taquicardia, hipotensão) e as hemoculturas, culturas de ponta de cateter e cultura de swab. Resultados: foram coletados dados de 55 pacientes, sendo que 59% destes eram dos homens. A faixa etária mais prevalente foi de 60 a 80 anos. Estavam em uso de cateter tuneizável 49,2%. Os agentes isolados foram predominantemente gram-negativos, com sensibilidade mista.
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    Avaliação do conhecimento em cuidado paliativo da equipe multiprofissional de um hospital público de alta complexidade na região Amazônica, Belém-Pa
    (2017) PAES, Juliana Maria Martins Papaléo; ALVES, Renata Maria Coutinho
    Cuidados paliativos consistem na abordagem multiprofissional que visa melhorar a qualidade de vida dos pacientes e seus familiares perante uma doença incurável e com prognóstico limitado através de intervenções que visam prevenir, tratar ou minimizar sofrimento de origem física, psíquica, espiritual e social. Estes cuidados são baseados em nove princípios estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde e amplamente divulgados na comunidade científica. Este estudo tem como objetivo avaliar o conhecimento das equipes multiprofissionais de um hospital público de alta complexidade na região Amazônica, em Belém-PA, sobre os princípios dos cuidados paliativos. Participaram deste estudo 115 profissionais que atuavam em uma ou mais equipes de cinco setores do hospital (dois setores de enfermaria, dois setores de unidade de terapia intensiva e um setor de urgência e emergência). O s participantes responderam um questionário desenvolvido pelos pesquisadores abordando os princípios dos cuidados paliativos agrupados em cinco domínios: (1) conhecimento, (2) alívio dos sintomas e não apressar morte, (3) aspectos psicológicos, (4) qualidade de vida e (5) abordagem multiprofissional, precoce e familiar. Não houve correlação entre a pontuação obtida e o número de setores no qual o profissional atua. Não houve diferença estatística entre os resultados dos cinco setores em cada domínio estudado. A média de pontuação foi de 84%. Este estudo demonstrou que as equipes do hospital pesquisado detêm conhecimento satisfatório sobre os princípios em cuidados paliativos. Sugere-se novos estudos para investigar se esse conhecimento proporciona uma aplicação adequada dos cuidados, assim como fatores que poderiam inviabilizar a abordagem paliativa de cuidados paliativos.