Hiperglicemia de estresse: avaliação clínica e epidemiológica de uma entidade pouco valorizada

Resumo
Objetivo: Avaliar a frequência, às características clínicas epidemiológicas e os desfechos relacionados com a hiperglicemia de estresse (HE) em pacientes não críticos internados em uma unidade de saúde da capital paraense. Métodos: Trata-se de estudo quantitativo, transversal e retrospectivo, realizado com 679 indivíduos, de ambos os sexos, com idade entre 19 e 95 anos. Os dados obtidos foram analisados por estatística descritiva, utilizando software Excel 2016. Resultados: Da amostragem total (679), a frequência de HE foi de 14,5%. Destes, a maioria foi representada por homens (59,4%) e o restante mulheres, com média de idade de 60 ± 16,71 anos, para ambos os sexos. A porcentagem das internações em UTI foi de 6,3% e a média de tempo de internação foi similar para ambos os gêneros (2,5 a 31 dias, aproximadamente). Apenas 10,1% dos pacientes evoluíram para óbitos. A maioria apresentou diagnósticos de doenças cardiovasculares (59,9%). Conclusão: A HE é uma complicação importante em pacientes internados, sua associação a um maior risco de piores desfechos é bem documentada, porém a HE segue sendo subdiagnosticada e negligenciada nos serviços hospitalares.
Descrição
Palavras-chave
Hiperglicemia de estresse; Pacientes não críticos; Desfechos.
Citação
SILVA, Victor Carneiro Boução da. Hiperglicemia de estresse: avaliação clínica e epidemiológica de uma entidade pouco valorizada. Artigo Científico (Programa de Pós-Graduação e Residência Médica em Clínica Médica) – Fundação Pública Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Vianna. Belém, 2024.