Clínica Médica
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- ItemHiperglicemia de estresse: avaliação clínica e epidemiológica de uma entidade pouco valorizada(2024) SILVA, Victor Carneiro Boução da; MORAES JÚNIOR, Rudival Faial deObjetivo: Avaliar a frequência, às características clínicas epidemiológicas e os desfechos relacionados com a hiperglicemia de estresse (HE) em pacientes não críticos internados em uma unidade de saúde da capital paraense. Métodos: Trata-se de estudo quantitativo, transversal e retrospectivo, realizado com 679 indivíduos, de ambos os sexos, com idade entre 19 e 95 anos. Os dados obtidos foram analisados por estatística descritiva, utilizando software Excel 2016. Resultados: Da amostragem total (679), a frequência de HE foi de 14,5%. Destes, a maioria foi representada por homens (59,4%) e o restante mulheres, com média de idade de 60 ± 16,71 anos, para ambos os sexos. A porcentagem das internações em UTI foi de 6,3% e a média de tempo de internação foi similar para ambos os gêneros (2,5 a 31 dias, aproximadamente). Apenas 10,1% dos pacientes evoluíram para óbitos. A maioria apresentou diagnósticos de doenças cardiovasculares (59,9%). Conclusão: A HE é uma complicação importante em pacientes internados, sua associação a um maior risco de piores desfechos é bem documentada, porém a HE segue sendo subdiagnosticada e negligenciada nos serviços hospitalares.
- ItemFibrinólise no infarto agudo do miocárdio com supradesnível do segmento ST: estudo em um hospital cardiológico de referência no Estado do Pará(2023) COUTINHO, Aurileide Noronha Queiroz; OLIVEIRA, Ramon Silva de; HOLANDA, Vitor Bruno deFundamento: a isquemia aguda do miocárdio pode levar a necrose do musculo cardíaco com repercussões clínicas importantes, levando até o óbito. Assim a trombólise como meio inicial para reestabelecimento do fluxo sanguíneo ao tecido cardíaco torna-se medida primordial na ausência de outros meios de tratamento imediato. Objetivo: este estudo teve como objetivo descrever a ocorrência de complicações da terapia fibrinolítica e analisar a relação entre o tempo porta-agulha e a fração de ejeção do ventrículo esquerdo após a fibrinólise. Método: estudo descritivo e retrospectivo realizado em hospital de referência em cardiologia do estado do Pará, incluindo 12 prontuários de pacientes com infarto agudo do miocárdio submetidos à fibrinólise de janeiro a julho de 2021. O nível de significância estatística adotado foi de 5%. Resultados: não houve registro de complicações com a terapia fibrinolítica, bem como nenhum óbito ocorreu no grupo de pacientes analisados. O p=0,536211 não demonstrou correlação positiva entre o tempo porta-agulha e a fração de ejeção do ventrículo esquerdo neste estudo. Conclusão: a realização da terapia fibrinolítica demonstra-se segura ao longo dos anos e deve ser implementada como estratégia de reperfusão pré-hospitalar, principalmente, em estados de dimensões territoriais tão amplas e com poucos serviços públicos de referência como o estado do Pará.
- ItemFrequência de profilaxia para tromboembolismo venoso na FHGCV(2017) FARINAZO, Breno Martins; MATTOS, Thais Motta; PAZ, Otávio Augusto Gomes daOBJETIVO: identificar a frequência da utilização de profilaxia para trombose venosa profunda e comparar a utilização de profilaxia para TVP nas enfermarias de Clínica Médica e Cirúrgica da FHCGV. MÉTODO: estudo do tipo transversal e descritivo, no período de marco a outubro de 2016, envolvendo 38 pacientes, 29 clínicos e 9 cirúrgicos. Os dados foram coletados a partir dos prontuários e prescrições médicas. Os pacientes foram estratificados conforme o risco de tromboembolismo venoso (aplicando-se o escore de Pádua modificado por Kucher para pacientes clínicos, e o escore de Caprini para os pacientes cirúrgicos). Definimos a presença de profilaxia adequada ou inadequada para TEV seguindo a 9ª edição das recomendações do American College of Chest Physicians. RESULTADOS: foi constatada uma frequência de profilaxia para TEV igual a 100%, uma vez que todos os pacientes estavam recebendo algum tipo de profilaxia, medicamentosa e/ou não-medicamentosa. Porém, ao analisarmos a adequação da profilaxia de acordo com o grupo de risco e as recomendações para a profilaxia, verificamos que no grupo cirúrgico, 5 pacientes (55,56%) apresentaram profilaxia adequada, e 4 pacientes (44,44%), inadequada. No grupo clínico, observou-se que 14 pacientes (48,28%) apresentaram profilaxia adequada e 15 (51,72%), inadequada. Não houve tendência significativa entre os grupos (p>0.05). CONCLUSÃO: Foi possível observar que dentre os pacientes analisados, os pacientes nos grupos de médio e baixo risco foram os que mais frequentemente receberam profilaxia inadequada, enquanto que entre os de alto risco foram os que receberam profilaxia adequada com maior frequência. Pudemos concluir que é de suma importância estabelecer protocolos com base no perfil da instituição, melhorando assim a assistência ao paciente.
- ItemAnálise de medidas de combate a sepse em unidade de terapia intensiva(2015) SILVA, Amanda Quintairos e; SOBRINHO, Edgar de BritoObjetivo: Analisar a aderência as medidas de combate a sepse em pacientes com sepse grave e choque séptico no período de maio a setembro de 2015, a mortalidade encontrada e a esperada por cálculo de índices prognósticos nessa população. Métodos: Corte clínico com 45 pacientes com diagnóstico de sepse grave ou choque séptico na admissão ou durante período de internação na Unidade de Terapia Intensiva. Resultados: Foram analisados 45 pacientes admitidos na UTI e encontrada uma distribuição por gravidade da sepse de 60% (27 pacientes) da amostra sendo casos de paciente com sepse grave e 40% (18 pacientes) com choque séptico. 37,8% dos casos foram provenientes do pronto socorro. Foi observado tempo para início de antibioticoterapia que variou de 17.9 (±27.1) a 43.7 (±38.7) horas. A taxa de mortalidade real global vista durante o período estudado foi de 62.2% (28 pacientes), sendo 66.7% para choque séptico e 59.3% para sepse grave. Taxa de mortalidade padronizada foi de 1,67 e 1,48, respectivamente, quando estimada pelo índice prognóstico SAPS III. O Tempo de internação na UTI foi de 20.1 (±19.9) dias. Conclusão: Os achados desta análise mostram baixa adesão às medidas de combate a sepse em nossa população, em relação aos dados disponíveis na literatura até o momento. Tal fato, pode refletir na alta mortalidade encontrada, APACHE médio de admissão elevado, e elevada taxa de mortalidade padronizada, além de prolongamento no tempo de internação dos pacientes com sepse grave ou choque séptico em UTI.
- ItemAnálise do perfil epidemiológico das infecções de cateter e fistula arteriovenosa em pacientes no programa de hemodiálise ambulatorial em um hospital de referência em Belém-PA(2015) BATISTA, Artur dos Santos; MORAES, Carla Barros de; FERREIRA, Andrea Cristina BeltrãoIntrodução: A Doença Renal Crônica (DRC) é como anormalidade de estrutura ou função renal, presentes por mais de três meses. Recomenda-se iniciar a terapia renal substitutiva (TRS) quando a TFG é 15 mL/min/1,73m2 e/ou diante de algumas complicações decorrentes do comprometimento renal. Os acessos vasculares para hemodiálise são: FAV, FAV artificial, cateteres percutâneos tuneizáveis e não-tuneizaveis. Infecções são a maior causa de morbidade nos pacientes dialisando através de cateter. As infecções são tratadas de forma diferente conforme tipo de cateter, evolução clínica e agente etiológico. Pacientes em hemodiálise por FAV apresentam menor taxa de infecção quando comparados com os pacientes que realizam diálise por cateteres. Porém o agente etiológico mais prevalente permanece com boa sensibilidade antibiótica na maioria dos casos. Haja vista que os pacientes que passam grande parte do seu tempo em Instituições de tratamento, o perfil de infecção dos acessos para terapia tem padrão de resistência mista, podendo ser resistentes ou sensíveis aos antibióticos padrões. Objetivo: Determinar o perfil epidemiológico das infecções de Cateter e Fístula Arteriovenosa em pacientes no programa de Hemodiálise ambulatorial no hospital de Clínicas Gaspar Vianna em Belém-PA. Metodologia: foram analisados os prontuários dos pacientes para verificação dos dados como idade, sexo, sinais sistêmicos (febre, taquicardia, hipotensão) e as hemoculturas, culturas de ponta de cateter e cultura de swab. Resultados: foram coletados dados de 55 pacientes, sendo que 59% destes eram dos homens. A faixa etária mais prevalente foi de 60 a 80 anos. Estavam em uso de cateter tuneizável 49,2%. Os agentes isolados foram predominantemente gram-negativos, com sensibilidade mista.
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