Terapia Ocupacional
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Navegando Terapia Ocupacional por Assunto "Hospitalização"
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- ItemParticipação das crianças nas ocupações infantis durante tratamento cardiológico hospitalar(2023) FEIJÓ, Lissa Karine dos Santos; AITA, Karla Maria Siqueira CoelhoSabe-se que as cardiopatias congênitas são as principais causas de internação prolongada, impactando a vida de crianças e seus pais/responsáveis em suas rotinas, interferindo, assim, no desempenho ocupacional destas crianças. Durante a internação hospitalar a criança perde a sua autonomia e é inclusa numa rotina diferente da que ela vivia antes: a rotina hospitalar. Sendo assim, esta pesquisa objetivou compreender a participação das crianças nas ocupações infantis durante tratamento cardiológico hospitalar, assim como identificar as possíveis influências da rotina em cardiologia hospitalar no repertório ocupacional e discutir a participação das crianças em suas ocupações neste contexto. A pesquisa, de cunho qualitativo, foi realizada com crianças com cardiopatia, na faixa etária de 6 a 12 anos de idade, internadas em um hospital público do município de Belém (PA). Para obtenção e registro dos dados, utilizou-se a Ficha de Avaliação do Repertório Ocupacional. Para a análise de dados, utilizou-se o método de análise do conteúdo de Bardin. Participaram da pesquisa oito crianças junto com os seus pais/responsáveis, e os principais resultados apontaram que a hospitalização influencia no desempenho ocupacional das crianças hospitalizadas, principalmente naquelas em que estão em pós-operatório, além de identificar as principais ocupações desempenhadas pelas crianças durante a internação hospitalar e o nível de auxílio necessário para desempenhá-las. É necessário refletir e analisar as demandas ocupacionais infantis e sua participação no contexto hospitalar é pensar no desenvolvimento infantil, na qualidade de vida, na saúde mental e no que o ambiente hospitalar tem a oferecer para este público, para além do cuidado no modelo cartesiano.
- ItemTerapia ocupacional hospitalar: um programa de intervenção na fase I da reabilitação cardiovascular com pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio(2020) SILVA, Cristina Gomes da; PINTO, Sônia Cláudia AlmeidaDas doenças cardiovasculares (DCV), o Infarto Agudo do Miocárdio (JAM) é a principal causa de morte cardíaca no Brasil, assim como responsável pelo número elevado de hospitalizações. A Terapia Ocupacional no contexto hospitalar e na reabilitação cardiovascular prioriza o retornar ao maior nível possível da capacidade funcional para o desempenho das ocupações, principalmente as de autocuidado e adaptado ao ambiente hospitalar. A presente pesquisa objetivou construir e aplicar um programa de Terapia Ocupacional na fase I da reabilitação cardiovascular em pacientes de cirurgia de revascularização do miocárdio. Trata-se de um estudo de intervenção quantitativa longitudinal, tipo ensaio clínico não controlado, analítico, descritivo. O programa de intervenção de terapia ocupacional foi realizado com 15 pacientes, com o intuito de melhorar a capacidade funcional e o desempenho ocupacional, utilizando um Protocolo de Terapia Ocupacional em Reabilitação Cardiovascular na Fase I para avaliar e intervir durante a hospitalização, pré-operatório e pós-operatório, com enfoque as atividades de vida diária (AVD). Os resultados indicaram que a população do estudo se caracterizou uma prevalência em pessoas do sexo masculino (73,3%), com variedade de faixas etárias, entre 50 a 59 anos (40%) e de 60 a 69 anos (40%), predomínio ao estado civil casado (53%), concentração de pessoas que possuem o ensino fundamental (46,7%). sua maioria (66,7%) possuem de 1 a 2 salários mínimos e como principal ocupação o trabalho (61%). Em relação as intervenções nas AVD, a atividade que demandou maior intervenção foi a mobilidade (53.30%). As alterações ocorridas na mudança dos sinais e sintomas de intolerância ao desempenhar as atividades foram estatisticamente significantes para as ocupações: mobilidade, mobilidade/transferência, banho, higiene pessoal. O programa implicou na melhora da saturação periférica, e manteve sem alterações a pressão arterial e frequência cardíaca. Conclui-se que o estudo obteve eficácia com o programa de Terapia Ocupacional durante a hospitalização da reabilitação cardiovascular, com enfoque nas AVD, devido todas as atividades apresentarem melhora da capacidade funcional e no desempenho ocupacional.