Fisioterapia
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- ItemEfeitos hemodinâmicos da ventilação não invasiva em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio(2014) FREITAS, Bruno Magalhães da Silva; ACÁCIO, José Augusto BastosIntrodução: as doenças cardiovasculares, no Brasil, são responsáveis por 29% das mortes, principalmente por infarto agudo do miocárdio. A pesquisa se propôs verificar possíveis alterações hemodinâmicas com uso da ventilação não invasiva (VNI), na modalidade CPAP em pacientes em pós-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio. Metodologia: o estudo é ensaio clínico terapêutico experimental. Os pacientes foram divididos em 3 grupos: Grupo 1 (n.10) com 5cmH20 de PEEP; Grupo 2 (n. 10) com 7 e o Grupo 3 (n. 10) com 10. Foram verificadas três variáveis básicas durante a aplicação da técnica: frequência cardíaca (FC), pressão arterial média (PAM) e pressão venosa central (PVC). Resultados: no grupo 1, 20% dos pacientes apresentaram alteração da PAM, já no grupo 2 e 3 um total de 30%. Porém estas alterações encontradas não são estatisticamente significantes. Para FC, os grupos que apresentaram maior alteração foram 2 e 3, cerca de 20% e o grupo 1 apenas 10%. Para PVC foi evidenciada alteração apenas no grupo 3, 10%. Discussão: Alterações encontradas não são estatisticamente significantes para predizer que a utilização de específicos níveis pressóricos é capaz de gerar repercussões hemodinâmicas. Resultados permitem afirmar que não existe diferença estatística nos valores de alteração da FC, PAM e PVC nos grupos. Conclusão: conclui-se que VNI, modalidade CPAP em diferentes níveis pressóricos, não pode gerar alterações hemodinâmicas significativas sobre as variáveis PAM; FC; PVC, sendo necessários estudos que utilizem uma amostra maior de pacientes e que analisem as variáveis de forma específica
- ItemAvaliação dos efeitos cardiovasculares do EPAP no pré-operatório de valvopatas submetidos a teste de caminhada de seis minutos(2014) ROCHA, Dênis Bezerra da; BASTOS, Augusto AcácioINTRODUÇÃO: as valvopatias são um conjunto de doenças que acometem os folhetos valvares que dividem as câmaras cardíacas. Uma vez acometidas com alguma disfunção, o bombeamento sanguíneo através da contratilidade cardíaca fica prejudicada. Sabe-se que a utilização de pressão positiva pode causar efeitos ventilatórios e hemodinâmicos benéficos. O teste de caminhada de seis minutos é um teste simples que é similar às atividades práticas diárias, muitas vezes, minimizadas devido desequilíbrio cardíaco ocasionado pelos desequilíbrios hemodinâmicos oriundos das valvopatias. OBJETIVO: Avaliar as repercussões cardiovasculares a partir do uso do EPAP no pré-operatório de valvopatias submetidos a teste de caminhada de seis minutos. METODOLOGIA: foram avaliados 15 indivíduos, sendo que 12 participaram do estudo onde foram divididos em grupos (grupo controle e grupo experimental) e aplicados os referidos protocolos e o teste de caminhada de seis minutos subsequente, sendo realizado na Clinica Cirúrgica e Cardiológica da Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, no período de julho a dezembro de 2013 com pacientes valvopatas. RESULTADOS: o grupo experimental com EPAP com apresentou benefícios, estatisticamente, mais significativos na pressão arterial sistólica de 22,37% (p
- ItemAvaliação da qualidade de vida em pacientes após cirurgia de revascularização do miocárdio realizada na Fundação Pública Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Vianna(2015) SILVA, Thaís do Socorro da Luz Silva; ACÁCIO, José Augusto BastosA doença arterial coronariana (DAC) pode ser definida como condição caracterizada por anormalidades funcionais ou estruturais das artérias coronárias, resultando em diminuição da oferta de oxigênio para o miocárdio. A cirurgia de revascularização do miocárdio (RM) visa recuperar o indivíduo físico, psíquico e socialmente, prolongando assim a sua vida e sua qualidade de vida (QV). O objetivo foi avaliar a QV em pacientes após cirurgia de RM realizada na Fundação Pública Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Vianna. Pesquisa qualiquantitativa e descritiva com 20 participantes pós cirurgia de RM, com idade que variava de 42 a 76 anos. A maioria era do sexo masculino (65%), pardo (70%), casado (70%) e era natural de Belém (75%). Quanto à escolaridade 45% deles tinham o ensino fundamental incompleto. Em relação às características clínicas a maioria referiu hipertensão arterial sistêmica (85%), estresse (75%) e sedentarismo (75%). Utilizou-se o questionário de avaliação da qualidade de vida específico para infarto agudo do miocárdio MacNew QLMI. Aplicaram-se os testes estatísticos de correlação de Pearson. Em nossos resultados observamos que os participantes apresentaram melhor percepção da QV nos domínios emocional e físico, com escore médio de 66,95 e 63,75, respectivamente. Já o domínio social apresentou a pior percepção com escore médio de 52,7. De acordo com os resultados aqueles participantes com menos tempo de diagnóstico ou cirurgia apresentaram maior QV em todos os domínios do MacNew, enquanto que a amostra com maior tempo de cirurgia apresentou maior QV apenas em relação ao domínio emocional. Por outro lado, quanto maior o tempo de diagnóstico menor é a QV relacionada ao domínio social da amostra. Já os fatores de risco hipertensão arterial sistêmica, estresse e sedentarismo apresentaram correlação significativa com todos os domínios do questionário MacNew. Alguns fatores foram relatados como problemas pelos participantes como as mudanças nos hábitos de vida em decorrência do tratamento, a dependência de outras pessoas para realizar atividades e a proteção excessiva da família, que os impede de realizar sozinhos algumas atividades.
- ItemRepercussões imediatas decorrentes de um protocolo de mobilização precoce em pacientes cardiopatas críticos durante a diálise(2016) SALGADO, Fádia Cristina Medeiros; BARROZO, Amanda FariaIntrodução: A insuficiência renal associada a doenças cardiovasculares é um quadro frequentemente encontrado na UTI, caracterizando um quadro clínico com necessidade de diálise e cuidados intensivos. Objetivo: Avaliar as repercussões imediatas decorrentes da aplicação de um protocolo de mobilização precoce em pacientes críticos cardiopatas durante a diálise. Método: Foram selecionados 22 pacientes cardiopatas críticos em diálise em duas UTI’s. Todos receberam uma intervenção de mobilização precoce nas primeiras 2 horas de diálise, sendo anotados os valores da FC, PA, SpO2 e FR antes do protocolo, aos 5 minutos, imediatamente após e 5 minutos após o protocolo. Resultados: As médias da FC, PAM, SpO2 e FR são iguais para os quatro momentos de avaliação, ou seja, não existem diferenças significativas nas variáveis nas avaliações feitas. Conclusão: A mobilização precoce, quando realizada em pacientes graves cardiopatas dialíticos, não alterou de forma significativa e imediata a FC, a PAM, a SpO2 e a FR. A partir disso, a mobilização precoce, quando realizada com cautela, é segura durante a diálise.
- ItemInfluência da estimulação elétrica funcional sobre o estresse oxidativo em indivíduos submetidos à cirurgia cardíaca(2017) SILVA, Thayana Leitão da; ROCHA, Rodrigo Santiago BarbosaObjetivo: Investigar a influência da estimulação elétrica funcional sobre o estresse oxidativo em pacientes submetidos à revascularização do miocárdio e/ou à troca de válvula cardíaca. Materiais e métodos: 15 voluntários com diagnóstico de infarto agudo do miocárdio e/ou de insuficiência valvular ou estenose valvular, randomizados no grupo controle (GC) submetido ao protocolo de reabilitação cardíaca do próprio hospital e no grupo intervenção (GI) acrescido a aplicação da estimulação elétrica funcional. O estresse oxidativo foi analisado no pré operatório, no primeiro dia de pós operatório e no quinto dia de pós operatório. A avaliação morfológica do estresse oxidativo no plasma sanguíneo foi realizada pelo teste denominado Dry layer oxidative test. O Protocolo de reabilitação foi realizado durante 4 dias consecutivos com voluntários entre o primeiro e quarto dia de pós operatório. Resultados: Valores de média e desvio padrão indicaram que após a realização da cirurgia cardíaca há o aumento do estresse oxidativo (grau V no GC e grau IV no GI) em relação ao pré operatório dos dois grupos (grau I no GC e no GI), mas que em seguida é diminuído (grau IV no GC e grau II no grupo GI) quando o paciente encontra-se no 5PO; quando comparados o 1PO com o 5PO houve diferença significativa (p<0,05) no GC (no 1PO era grau V e no 5PO teve grau IV), assim como no GI (no 1PO era grau IV e no 5PO teve grau III). Quando comparado o quinto pós operatório, houve diferença significativa (p<0,05) entre o grupo controle (34,22±2,54) e o grupo intervenção (20,02±9,70), sugerindo que os indivíduos que realizaram a terapia com a utilização da estimulação elétrica funcional apresentaram menor estresse oxidativo (grau III, próximo ao grau II) do que aqueles que realizaram apenas a terapia convencional (grau IV). Conclusões: Os dados encontrados no presente estudo sugerem que a estimulação elétrica funcional associada ao exercício físico de baixa intensidade apresenta-se como uma importante conduta fisioterapêutica para potencializar a redução do estresse oxidativo no período de pós operatório de cirurgia cardíaca.
- ItemAvaliação das repercussões clínicas da técnica de aceleração de fluxo expiratório em recém-nascidos(2017) MOURÃO, Marina Moura; CHAVES, Danielle Maria de SouzaIntrodução: Cardiopatas e prematuros muitas vezes precisam de cuidados avançados de uma unidade de terapia intensiva neonatal, dentre eles suporte ventilatório invasivo. A presença do tubo orotraqueal pode desencadear aumento da secreção pulmonar. A AFE é uma técnica não convencional de desobstrução brônquica que visa expulsar o ar dos pulmões numa velocidade similar à da tosse favorecendo a eliminação das secreções e mostrou-se benéfica em recém-nascidos. Objetivo: Avaliar as repercussões clínicas da técnica de aceleração de fluxo expiratório lento e aspiração traqueal em recém-nascidos sob ventilação mecânica invasiva. Metodologia: Estudo de campo quantitativo, transversal, descritivo, analítico e de caráter intervencionista. Os recém-nascidos foram divididos em dois grupos: com cardiopatia congênita e prematuros. Para aplicação do protocolo, os recém-nascidos foram posicionados e a técnica de aceleração de fluxo expiratório lento foi executada por dez minutos seguido de aspiração traqueal. As variáveis hemodinâmicas e o nível de desconforto respiratório foram avaliados antes, imediatamente após, 5 e 15 minutos após o atendimento fisioterapêutico. O nível de dor foi coletado antes, durante a aplicação da manobra e 5 minutos após o atendimento. Na análise estatística, foi feito o teste de normalidade de Bartlett, fixando-se 5% como nível de rejeição da hipótese de nulidade. Para comparação das variáveis intragrupo foi usado o teste de ANOVA 1 e teste de Friedman. Na comparação intergrupos para cada momento isolado usou-se o teste t de Student e Mann-Whitney. Resultados: Não houve diferenças estatisticamente significativas nas variáveis coletadas. Em ambos os grupos observou-se melhora da saturação periférica de oxigênio, redução da frequência cardíaca após o atendimento, redução da pressão arterial sistêmica, redução da frequência respiratória do grupo de cardiopatas congênitos. Nas três avaliações do nível de dor observou-se ausência de dor. Conclusão: As alterações ocorridas antes e após o atendimento fisioterapêutico nas variáveis hemodinâmicas, sinais de desconforto respiratório e nível de dor (antes, durante e após o atendimento) continuaram dentro da faixa de normalidade preconizada como fisiológica pela literatura e não possuíram diferença estatisticamente significante, demonstrando que a técnica de aceleração de fluxo expiratório lento não causou instabilidade hemodinâmica e não trouxe efeitos deletérios aos recém-nascidos.
- ItemAvaliação da capacidade funcional diante do ingresso à fase 2 da reabilitação cardiovascular em uma unidade ambulatorial no Estado do Pará(2018) LIRA, Allan Oliveira de; ACÁCIO, José Augusto BastosINTRODUÇÃO: A Doença Cardiovascular (DCV) é um problema de saúde pública responsável por altos índices de mortalidade e custos hospitalares no Brasil e no mundo. Dentre os tratamentos disponíveis para a DCV, a Cirurgia Cardíaca (CC) é um dos métodos de escolha com resultados excelentes documentados na literatura. No entanto, a CC constantemente promove complicações pós-cirúrgicas consideráveis, repercutindo diretamente em múltiplos sistemas, como cardiovascular, respiratório e musculoesquelético, podem influenciar de forma significativa no nível de Capacidade Funcional (CF) desses indivíduos, evidentes com frequência na reabilitação a nível ambulatorial. OBJETIVO: Avaliar a CF do cardiopata submetido a CC ao ingressar na fase 2 do programa de Reabilitação Cardiovascular. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, prospectivo, analítico, unicêntrico e de caráter quantitativo, que durante três meses avaliou no ambulatório referência no estado do Pará, os cardiopatas de ambos os gêneros pós-CC quanto ao seu nível de CF, por meio do Teste de Caminhada de Seis Minutos (TC6), apresentados ao ingressar na fase 2 da Reabilitação Cardiovascular (RCV). RESULTADOS: 23 voluntários participaram desse estudo, 18 homens e 5 mulheres, com idade média de 57, 8±10, 6 anos. Neste, a média dos valores preditos em metros, para o gênero feminino foi de 544±48,2, e para o gênero masculino foi de 574±24,7. Já com relação às médias dos valores obtidos por meio do TC6 em metros, para o gênero feminino foi de 401±80,2, e para o gênero masculino foi de 431±78,7. CONCLUSÃO: Pode-se concluir que nesta amostra de cardiopatas submetidos à CC, observou-se redução significativa do nível de CF onde ambos os gêneros demonstraram resultados aquém do que é predito, quando avaliados no ingresso à fase 2 da RCV.
- ItemAvaliação do desenvolvimento motor de crianças cardiopatas no pré-operatório de cirurgia cardíaca(2018) MELO, Marcela do Socorro Tavares de; CHAVES, Danielle Maria de SouzaTrata-se de um estudo de coorte, retrospectivo e de abordagem quantitativa, que teve como objetivo analisar o tempo porta-ECG de pacientes de pacientes com Infarto Agudo do Miocárdio com Supradesnivelamento do segmento ST (IAMCST), em um hospital público, de referência em cardiologia, na Região Norte do Brasil, A pesquisa foi realizada por meio de consulta aos registros clínicos de pacientes acometidos por IAMCST admitidos na Emergência Cardiológica no período de maio de 2017 a abril de 2018. A análise dos dados foi feita a partir da Análise Exploratória de Dados com suporte do software SPSS for Windows, versão 20.0. A partir da análise do tempo porta-ECG observou-se que 57,37% dos ECGs realizados, não alcançaram o intervalo de tempo preconizado pela SBC/AHA, apresentando tempo médio de 15,71 min para a realização do primeiro ECG. A partir da análise estatística foi significante a relação entre o tempo porta-ECG e o tempo porta-balão (p=0,000). Assim como pacientes provenientes do interior do estado evidenciaram maior probabilidade de atraso no tempo porta-ECG (p=0,026). Não foi evidenciada significância estatística para pacientes encaminhados de outra instituição (p=0,086) transportados por ambulância e nem que tiveram realização prévia do ECG (0,493). O diagnóstico precoce do IAMCST pelo ECG pode impactar em todo o curso do tratamento. Faz-se necessário o fortalecimento de protocolos para tornar a rede assistencial do SUS capaz de atuar para aperfeiçoar o tratamento e reduzir a morbidade e mortalidade desses pacientes.
- ItemAnálise da modulação autonômica em pacientes no pós operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio: fase extra hospitalar(2019) MACHADO, Thays de Paula Barbosa; FALCÃO, Luiz Fábio MagnoAcredita-se que a cirurgia de revascularização do miocárdio diminua a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) no repouso e que o sistema nervoso autônomo seja influenciado também pelo exercício, monitorar a VFC após o exercício pode fornecer informações importantes sobre a atividade autonômica nesta população. Objetivos: Analisar a modulação autonômica em pacientes no pós-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio na fase extra hospitalar. Métodos: Ensaio clínico não randomizado, realizado em centro único entre Janeiro/2017 em Janeiro/2019, incluindo 50 pacientes em pós-operatório de revascularização do miocárdio, submetidos a um programa de reabilitação cardiovascular ambulatorial (fase 2/3) por 2 meses e 2 meses de forma domiciliar (fase IV). Resultados: 12 voluntários finalizam a fase 2/3 e 5 voluntários a fase 4. Observou-se que houve aumento significativo dos índices SDNN (p-0.03), RMSSD (p-0.03), SD1 (p-0.03) e SD2 (p-0.007) da variabilidade da frequência cardíaca na fase 2 da reabilitação cardíaca, quando estratificados de acordo como a presença de diabetes mellitus e hipertensão arterial observou-se aumento significativo dos índices SDNN (p-0.02), RMSSD (p-0.02), SD1 (p-0.02) e SD2 (p=0.02) nos voluntários diabéticos, aumento dos mesmos índices (p-0.04) no grupo de hipertensos. Os voluntários que finalizaram a fase domiciliar apresentaram aumento significativo dos índices SDNN (p-0.003), RMSSD (p-0.003), SD1 (p-0.003), SD2 (p-0.003), Entropia de Shannon (p=0.009). Conclusão: Os dados sugerem aumento do tônus vagal dos voluntários submetidos a um programa de reabilitação cardíaca durante a fase extra hospitalar.
- ItemInfluência de um protocolo de reabilitação voltado a pacientes em pós operatório de revascularização do miocárdio na região amazônica(2019) SOUZA, Leonardo Augusto Alves de; FALCÃO, Luiz Fábio MagnoINTRODUÇÃO: A doença arterial coronariana (DAC) é a principal causa de morte no Brasil e no mundo e está associada a um grande número de pessoas com incapacidades físicas e invalidez, onerando significativamente os gastos na saúde pública. Pacientes que realizam cirurgias de revascularização do miocárdio, sofrem efeitos do repouso prolongado e acabam evoluindo com complicações associadas ao processo cirúrgico e ao repouso, essas que levam a diminuição da capacidade funcional, dor, dispneia e outros fatores que afetam diretamente a qualidade de vida. A reabilitação cardíaca tem grandes evidências científicas de que impacta diretamente na capacidade funcional, qualidade de vida, reduzindo a taxa de morbimortalidade desses pacientes. Porém vale ressaltar que não existe um serviço de reabilitação cardiovascular a nível ambulatorial (fase II) vinculado ao sistema único de saúde (SUS) na Região Amazônica com protocolos definidos e estruturados voltados ao grupo de pacientes já mencionados. OBJETIVO: Avaliar a influência de um protocolo de reabilitação voltado a pacientes em pós-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio. METODOLOGIA: Trata-se de um ensaio clínico não randomizado de caráter longitudinal, a coleta foi realizada na Unidade de Ensino e Assistência de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, no período de janeiro a dezembro de 2018, onde foram avaliados a força muscular periférica e respiratória, distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos e qualidade de vida em 11 pacientes em pós operatório de RM. Os dados obtidos foram armazenados no software Excel e analisados no Bioestat 5.0. Realizado o teste t de Student para variáveis com distribuição normal e o teste de Wilcoxon para variáveis com distribuição anormal, o teste de correlação de Pearson para correlacionar as variáveis do estudo, adotado p ≥ 0,05. RESULTADO: 11 voluntários participaram da amostra, 8 homens e 3 mulheres, com idade 63,18 ± 8,49 anos. Foi encontrado melhora em todas as variáveis avaliadas quando comparados os valores pré e pós RCV, porém apesar da melhora, apenas PIMAX ultrapassou o valor predito (130,9 ± 4,6 contra 99,0 ± 13.5.P 0,026), além de encontrar uma correlação moderada entre a força muscular periférica com a distância percorrida no TC6' (r 0,673; p 0,039) e sobre a distância percorrida no TC6’ sobre a qualidade de vida (r-0,625; p 0,035). CONCLUSÃO: A aplicação do protocolo de reabilitação cardiovascular tem influência positiva em pacientes no pós-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio quando comparado os valores pré e pós aplicação do protocolo de RCV, porém, faz-se necessário a continuação da pesquisa para que sejam coletados maior quantidade de dados visando fidelizar cada vez mais os benefícios trazidos pela terapia a esse paciente.
- ItemAnsiedade e capacidade funcional de pacientes no pré-operatório e pós-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio(2020) CUNHA, Bianca Caroline Silva da; FALCÃO, Luiz Fábio MagnoIntrodução: As doenças cardiovasculares (DCV) estão entre as principais causas de morbidade e mortalidade, no Brasil são a primeira causa de morte. A cirurgia cardíaca (CC) ainda é o tratamento de escolha para muitos pacientes com DCV, apesar dos avanços tecnológicos dos procedimentos minimamente invasivos. Entre os diversos tipos de CC, a Cirurgia de Revascularização do Miocárdio (CRM) destaca-se, por ser atualmente um dos procedimentos cirúrgicos mais realizados em todo o mundo. A capacidade funcional e a ansiedade de pacientes submetidos à CC são variáveis de relevância clínica a serem estudadas. Essa é a proposta do presente estudo. Objetivo: Avaliar os escores de ansiedade e de capacidade funcional nos períodos pré-operatório e pós-operatório da cirurgia de revascularização do miocárdio. Metodologia: Este estudo incluirá pacientes em pré-operatório e pós-operatório de CRM, secundário ao infarto. Tais pacientes deverão estar internados na Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (FHCGV). Será realizada a coleta de dados através de dois instrumentos, o Questionário de Ansiedade Cardíaca, composto por dezoito itens (perguntas) que avaliam a frequência de monitorização de sintomas cardíacos associados ao medo e o Teste de Caminhada de 6 minutos que visa avaliar a capacidade funcional desses indivíduos. Resultados: A amostra foi constituída por 41 pacientes, 69% do sexo masculino. A avaliação da ansiedade no pré e pós-operatório mostrou significância estatística em ambos os sexos, apenas um domínio apresentou >0,05. O TC6’ apresentou p<0,05 na avaliação pré e pós-operatória, no sexo masculino e feminino quando avaliados separadamente, com DTC6' significativamente menor no pós-operatório. Conclusão: Níveis de ansiedade e redução da capacidade funcional foram observados em pacientes no pré e pós-operatório de CRM, podendo trazer importantes prejuízos para esse grupo. No entanto, sugere-se estudos com a ampliação da amostra para confirmação dos dados obtidos.
- ItemInfluência da realidade virtual sobre a modulação autonômica da frequência cardíaca, tempo de ventilação mecânica e tempo de internação no pós-operatório de revascularização do miocárdio(2020) PENA, Elza Sara Maués; ROCHA, Rodrigo Santiago BarbosaIntrodução. A doença arterial coronariana é a principal causa de morte no Brasil e no mundo e está associada a um grande número de pessoas com incapacidades físicas e invalidez, aumentando significativamente os gastos na saúde pública. Pela susceptibilidade a complicações pós-operatórias a reabilitação cardíaca é indicada a fim de minimizar complicações e promover o processo de reabilitação. Recurso terapêutico, como a realidade virtual tem favorecido o processo reabilitacional. Objetivo: Avaliar os efeitos de um protocolo com realidade virtual sobre a modulação autonômica da frequência cardíaca, tempo de ventilação mecânica e tempo de internação em pacientes no pós-operatório de revascularização do miocárdio (RM). Metodologia: Estudo do tipo ensaio clínico randomizado, prospectivo e quantitativo. Realizado na Fundação Pública Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, onde os voluntários foram randomizados em 2 grupos, sendo o Grupo controle (GC) submetido ao protocolo de reabilitação composto por ventilação mecânica não invasiva por 30 minutos, 3 séries de inspirações máximas sustentadas em 10 repetições, 3 séries de 20 repetições de exercícios metabólicos com flexão dorsal plantar de tornozelo e flexão e extensão de punho e dedos dos membros superiores, cicloergometro, sedestação no segundo pós operatório e deambulação no segundo e terceiro pós operatório (100 metros no PO2 e 200 metros no PO3). O segundo grupo, Grupo Realidade Virtual (GRV) realizou exercícios puramente com videogame Nintendo Wii desde o primeiro dia do pós operatório. Resultados: A amostra final foi composta de 32 voluntários, com predomino do sexo masculino, com idade média (anos) de GC: 60,3±8,3. GRV:57,9±8,45. O tempo médio de VM (horas) foi GC :9,3±3,1, GRV: 7±1,15, P:0,01, O tempo de permanência na UTI foi (dias) GC 20,82±8,13. GRV 4,18±3,39, P:0,01, Tempo de alta hospitalar (dias) após alta da UTI foi GC :16±7,3. GRV:8,1±1,6. P:0,01. Quando comparado o tempo de internação total o GRV teve menor tempo (dias) quando comparado ao 8 GC:70,3±13,5 GRV: 58,48±5,4 P:0,01. As variáveis RMSSD, SDNN, SD1 e SD2 demostraram aumento significativo nos grupos controle e experimental no quinto dia do pós-operatório. Conclusão: O protocolo de reabilitação com RV demonstrou influência positiva, reduzindo ○ tempo de ventilação mecânica invasiva, tempo de permanência na UTI, tempo de alta hospitalar após alta da UTI e o tempo de internação Hospitalar em pacientes no pós-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio quando comparados ao grupo controle. As variáveis RMSSD, SDNN. SD1 e SD2 demonstraram aumento significativo nos grupos controle e experimental no quinto dia do pós-operatório com superioridade no GRV e ainda o protocolo de reabilitação com RV obteve grande efeito sobre as variáveis testadas, indicando melhor modulação autonômica por aumento da influência parassimpática.