Cardiologia

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    Conhecimento dos níves de pressão arterial e metas de controle segundo o VI Joint por pacientes hospitalizados por doença arterial coronaria
    (2009) OLIVEIRAS, Deborah de Alencar; CARDOSO, Gracilene Lobato; VASCONCELOS, Érica Moussalem; REIS, Helder
    De modo geral a população desconhece seus níveis pressóricos como também os valores preconizados para o controle da hipertensão arterial (HA). Quando conhece, geralmente refere apenas o valor da pressão arterial (PA) sistólica. Estimou-se o conhecimento das metas de controle da PA, segundo o VI Joint, por pacientes hospitalizados por doença arterial coronariana (DAC). Foi realizado um estudo de coite transversal, entre setembro de 2006 e fevereiro de 2007, com 237 pacientes consecutivamente hospitalizados por DAC no maior hospital público de Belém, Pará. As entrevistas foram realizadas na instituição, após 48h da hospitalização. Os pacientes responderam a questões sobre seus níveis de PA no dia da entrevista e no dia anterior, tempo de diagnóstico e sobre valores de controle da PA. A análise é preliminar, estratificada por variáveis sócio-demográficas, estimando-se as do conhecimento dos níveis da pressão em dois dias consecutivos durante a internação. DO grupo, 59% eram homens (H), 40,7% deles entre 40-59 anos e 30,9% das mulheres (M) estava nesse grupo etário. Não houve diferença entre os gêneros no que diz respeito à raça, escolaridade e classe social, embora as M apresentassem os piores indicadores sociais; 45% dos H tinha HA há pelo menos 5 anos e 47% das mulheres eram hipertensas há mais de 5 anos. Cerca de 65% dos participantes cursava o primeiro episódio de IAM ; 79,4% das M e 71,4% dos H que se sabiam hipertensos eram informados dos seus níveis de PA pelos médicos (p<0,05). Somente 63,3% dos H e 50,5% das M informaram valores de controle da HAS, com 88,9% e 85,7% de acertos, respectivamente (p<0,05); 57,8% dos H e 50,5% das M informaram valores preconizados para normalidade da PAD, com 92,6 e 87,7% de acertos, respectivamente. Os demais participantes não souberam informar. Os resultados demonstram que uma parcela razoável dos pacientes não conhecia seus níveis de PA registrados durante a internação bem como dos níveis de normalidade da PA, mas a maioria dos que sabia referiu valores preconizados.
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    O sexo masculino como o principal fator de risco associado ao infarto agudo do miocárdio em pacientes jovens
    (2010) LIMA, Adriana da Silva; PEREIRA, Kleber Renato Ponzi
    Fundamento: Embora o infarto agudo do miocárdio (IAM) em pacientes jovens apresente crescente incidência nos últimos anos, as características clínico-angiográficas deste grupo de indivíduos ainda não estão totalmente definidas. Objetivo: O presente estudo buscou observar a incidência dos fatores de risco tradicionais, as características clínicas-angiográficas bem como a evolução a curto prazo dos pacientes jovens acometidos de IAM. Métodos: Estudo de coorte, retrospectivo, mediante a análise de prontuários de pacientes atendidos consecutivamente no Setor de Urgência e Emergência de um Hospital Referência em Cardiologia, com idade menor que 45 anos e diagnóstico de infarto agudo do miocárdio (IAM) a admissão, no período de janeiro de 2006 a dezembro de 2008. Foi aplicado teste estatístico conforme indicado. Resultados: Avaliaram-se 36 pacientes com idade média de 38 anos (29-44 anos) sendo a grande maioria do sexo masculino (33 pacientes; 91.7 %; p< 0.05). Dentre os antecedentes pessoais destacaram-se o tabagismo (20 pacientes; 55%) e a hipertensão arterial (17 pacientes; 47.2 %). As principais artérias com lesão estenótica significativa à coronariografia foram: a descendente anterior (20 pacientes; 55 %), a circunflexa (10 pacientes; 27 %) e a coronária direita (8 pacientes; 22 %). Ao ECG de admissão, as áreas com alteração isquêmica localizaram-se nas paredes anterior (14 pacientes; 39 %) e inferior (13 pacientes; 36 %) do coração. Nenhum paciente evoluiu a óbito durante a fase hospitalar. Conclusão: Na população estudada, constituída de jovens acometidos por IAM, a quase totalidade era do sexo masculino, com história de tabagismo, apresentava lesão estenótica significativa na artéria descendente anterior em mais da metade dos casos e evoluiu bem durante a internação hospitalar.
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    Proposta para acompanhamento ambulatorial de pacientes submetidos a intervenção coronariana percutânea
    (2008) AGUIAR, Luciano Ricardo Lima de; PEREIRA, Kleber Renato Ponzi
    As doenças cardiovasculares são as principais causas de morbidade e mortalidade no Brasil, com impacto significativo no orçamento do Ministério da Saúde, principalmente na atenção da alta complexidade. No ano de 2002, ocorreram 1.216.394 internações decorrentes de doenças do aparelho circulatório, representando 10,3% do total das internações no Sistema Único de Saúde (SUS).
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    Infarto agudo do miocárdio em adultos jovens atendidos em um hospital de referência no Estado do Pará: perfil clínico e manejo
    (2023) ROYER, Steffany Carmo; MIRANDA, Aldine Torres de
    O infarto agudo do miocárdico (IAM) é responsável por milhões de mortes a cada ano no mundo, com uma crescente incidência nos adultos jovens. Objetivo: Identificar e conhecer as características clínicas dos adultos jovens internados na Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna com diagnóstico de IAM criando um comparativo com as revisões bibliográficas encontradas, a fim de propor medidas que melhorem o tratamento e na prevenção secundária. Metodologia: Um estudo do tipo transversal e retrospectivo, baseado em informações coletadas e analisadas de 154 prontuários eletrônicos dos pacientes internados na Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna no período de julho 2018 a julho 2021. Resultados e Discussão: As características clínicas mais prevalentes foram o sexo masculino, tabagismo, faixa etária 41 a 45 anos. Dentre o diagnóstico mais frequente encontrado se destacam o infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST. A mortalidade encontrada foi 4,5% dos pacientes. Conclusão: Os dados apresentados permitiram um melhor conhecimento do perfil dos pacientes jovens internados e de seus fatores de risco, a fim de melhorar as ações na prevenção primária e secundária.
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    Evolução clínica de pacientes com IAMCSST há mais de 12 horas, submetidos à intervenção coronária percutânea em um centro de referência em emergência cardiológica
    (2023) BENTES, Camila Guerreiro; SOUZA, Rodrigo Almeida
    Fundamento: O infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST) como uma emergência clínica que tem condicionada ao tempo de acesso à intervenção coronariana percutânea (ICP), o sucesso de sua terapia de reperfusão, dentro do contexto real e prático de difícil cumprimento de metas de tempo e tratamento ideais, preconizadas pelas diretrizes. Objetivo: Descrever a evolução clínica de pacientes internados com IAMCSST com mais de 12 horas do início dos sintomas e tratados com intervenção coronariana percutânea, durante o período de internação e até 6 meses de seguimento após a alta. Métodos: Foi realizado estudo de coorte retrospectiva na Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (FHCGV), na cidade de Belém, Brasil, com coleta de dados por meio da análise de prontuários dos pacientes no período de julho de 2020 a julho de 2021. Inicialmente, foi realizada estatística descritiva com distribuição de frequência e medidas de tendência central e dispersão. Intervalos de confiança de 95% (IC95%) foram calculados para média e para proporção, assumindo distribuição binomial. Resultados: 50 pacientes fecharam os critérios de inclusão, com média de idade 59±10 anos, sendo 41 (82%) do sexo masculino. Em média os pacientes foram classificados com Killip 1 (µ = 1,10 ± 0,31), o escore médio de TIMI foi 4 ± 2,06. A fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) apresentou média de 44,76%±11,10%, com 46 (92%) pacientes apresentando alteração segmentar. O tempo médio de evolução dos sintomas à admissão foi de aproximadamente 34±25 horas. O tabagismo foi o principal antecedente encontrado 34(68%). O desenvolvimento de insuficiência cardíaca (IC) foi o principal desfecho clínico desfavorável tanto no intra-hospitalar pós-ICP quanto no seguimento 6 meses pós-alta. O número de óbitos total foi 5, com taxa de mortalidade correspondendo a 10%. Conclusão: A evolução clínica dos pacientes com IAMCSST e mais de 12 horas do início dos sintomas, tratados com ICP em um centro de referência em emergência cardiológica, demonstrou que os resultados tanto quanto ao status clínico à admissão, quanto aos desfechos intra-hospitalares e no seguimento 6 meses pós-alta desses pacientes, foram de bom prognóstico.