Cirurgia Geral
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Submissões Recentes
- ItemPerfil das litíases em pacientes submetidos à litotripsia extracorporea em serviço de referência no Estado do Pará(2018) OLIVEIRA, Marcus Vinícius Sanglard; LEMES, Matheus Pereira; LEONARDI, Eduardo PiottoObjetivo: Identificar o perfil clínico e epidemiológico de pacientes com Litíase renal submetidos a LECO em um serviço de referência no Estado do Pará. Métodos: Trata-se de um caráter retrospectiva, descritiva e observacional. A amostra estudada correspondeu a 147 pacientes de ambos os sexos de qualquer faixa etária que realizaram Litotripsia Extracorpórea por ondas de choque na Fundação Pública Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, no período de novembro de 2017 a janeiro de 2018. Resultados: No estudo o maior número de participantes eram do sexo masculino n=78 em comparação com o feminino n=69, em média os pacientes possuem 48 anos de idade (µ = 47.84), variando com desvio padrão de ± 14 anos (σ = ±13.83 anos). Os grupos de pacientes não diferem significativamente no que refere à fragmentação do cálculo renal e a faixa etária do paciente, de forma que nos três grupos há maior concentração de pacientes com idade entre 40 e 50 anos. Os pacientes diferem significativamente no que refere a fragmentação e o tamanho do cálculo renal. Discussão: Os resultados foram semelhantes, apresentando uma prevalência maior no sexo masculino sendo 53,06% e de 46,94% do sexo feminino, dentre todos os pacientes que foram submetidos a LECO, condizente com a literatura mundial. Conclusão: Os dados nos forneceram um perfil epidemiológico dos pacientes submetidos a LECO no estado do Pará, pois, o local de estudo é a única instituição pública a realizar este procedimento.
- ItemPreparo de cólons: comparação das complicações pós-operatórias em pacientes ostomizados submetidos à cirurgia de reconstrução do trânsito intestinal na FHCGV - Belém/Pará(2018) ACIOLY, João Felipe Leite; ALMEIDA, Cláudio Claudino AlvesObjetivo: Avaliar e comparar a frequência de complicações pós-operatórias de cirurgias de reconstrução de trânsito em dois grupos de pacientes, com e sem preparo de cólons, no serviço de cirurgia geral da FHCGV. Métodos: Trata-se de estudo de caráter quantitativo, descritivo, comparativo, longitudinal e prospectivo no período de dezembro de 2017 a janeiro de 2018, compreendendo uma população de 14 pacientes de ambos os sexos submetidos ao tratamento cirúrgico eletivo de reconstrução de trânsito intestinal. Os pacientes foram divididos em dois grupos: um que realizou preparo de cólons pré-operatório, e outro em que esse preparo foi omitido e ambos os grupos foram acompanhados no pós-operatório sobre a presença de complicações inerentes à cirurgia. Resultados: Dentre os pacientes que foram submetidos ao preparo de cólons, observou-se que 3 (33.3%) evoluíram com alguma complicação no pós-operatório, enquanto que nos que não foram submetidos ao preparo 2 (400/0) tiveram complicação. Conclusão: Não há diferença significativa entre o índice de complicações entre os dois grupos estudados pelo presente trabalho.
- ItemEsplenectomias não traumáticas(2012) GOMES, Kllevison Nascimento; PANTOJA, RenatoAs esplenectomias não traumáticas são mais comuns no sexo feminino, e as doenças hematológicas são as causas mais frequentes de indicação operatória. Sem o baço, há deficiência de opsoninas (properdina e tufsina), ficando o indivíduo mais susceptível à infecção pelos germes encapsulados, evoluir com infecção grave ou septicemia fulminante. Objetivamos descrever o perfil clínico-epidemiológico das esplenectomias realizadas na FHCGV-PA, no período de janeiro de 2009 a dezembro de 2012, empregando o modelo de estudo descritivo-analítico, observacional, transversal, com a coleta de dados de prontuários de todos os casos de esplenectomia não traumática, arquivados no SAME da FHCGV-PA. Foram encontrados: 69,6% dos pacientes do sexo feminino, 78,3% das indicações de cirurgia ocorreram por PTI, abcesso esplênico (8,7%), esferocitose (8,7%) e cisto esplênico (4,3%); foi realizada imunoprofilaxia contra germes encapsulados em 56.5% dos casos; todos os casos foram submetidos à cirurgia laparotômica, com preferência pela incisão mediana (87%), achado intra-operatório de baço acessório em 13% e colocação de dreno abdominal em 60,8% dos casos; 26% evoluíram com destes apenas 13% necessitaram de reinternações e reoperações. Concluímos que os pacientes atendidos no Serviço de Cirurgia da FHCGV-PA, de janeiro de 2009 a dezembro de 2012, para realização de esplenectomia não traumática. são na maioria do sexo feminino, com patologia de base principal representada pela PTI. com maioria recebendo imunoprofilaxia, em todos os casos submetidos à cirurgia laparotômica com preferência pela incisão mediana, com colocação de dreno abdominal pela maioria dos cirurgiões, evoluindo com complicações no pós-operatório em 26% dos Casos.
- ItemTratamento videolaparoscópio da coledocolitíase utilizando cateter de Fogarty: um relato de caso(2018) REALE NETO, Humberto Balbi; PENA JUNIOR, Osmar Carvalho; SANTOS FILHO, Pedro Augusto Bisi dosA obstrução da árvore biliar com incapacidade de excretar bile para o intestino causa acúmulo, na corrente sanguínea, de substâncias normalmente excretadas no intestino. As operações videolaparoscópicas introduziram um fator novo que poderá modificar a história natural da coledocolitíase, diminuindo a incidência da mesma e de suas complicações potenciais. Embora um trabalho recente considere a exploração laparoscópica do ducto biliar comum como padrão-ouro, ainda falta experiência mundial suficiente para considerá-la como tal. É procedimento que ainda está em avaliação. Pelo fato de a videocoledocolitotomia seguir os princípios da cirurgia aberta e num só ato resolver o problema do doente com o aumento da experiência, ela tem condições para se firmar como procedimento de escolha. Este trabalho objetivou relatar o caso de um paciente do sexo feminino, 50 anos de idade, com diagnóstico intraoperatório de coledocolitíase submetido a coledocolitotomia videolaparoscópica com uso de cateter de Fogarty. Várias abordagens são reservadas para a coledocolitotomia, sendo a mais comum o uso do coledocoscópio por via transcística associado à sonda extratora de cálculo (Dormia). A atual abordagem da coledocolitíase é algo controversa. Inúmeras opções endoscópicas, laparoscópicas e laparotômicas podem ser utilizadas. A definição exata de que terapêutica é mais adequada para cada caso individualizado é fundamental. Nas décadas anteriores, o tratamento da coledocolitíase por videocirurgia era observado por certo receio pela comunidade médica em virtude da inexperiência técnica, maior acesso aos métodos endoscópicos e difícil disponibilidade de instrumental específico. Apesar desta ferramenta transparecer uma maior segurança ao cirurgião, devido a visualização direta dos cálculos retirados e os possíveis remanescentes, é descrito a utilização do cateter de Fogarty, principalmente em situações de indisponibilidade de instrumentais mais apropriados, como é caso da paciente descrita, já que o hospital não dispõe de coledoscópio. A partir do relato acima, observou-se que a paciente obteve boa evolução clínica, sendo evidente a viabilidade e funcionalidade do cateter de Fogarty na abordagem da coledocolitíase.
- ItemUso de antibioticoprofilaxia nos pacientes submetidos à hernioplastias inguinais na FHCGV(2018) ROCHA, Fábio Anete da; BISI FILHO, Pedro Augusto de SouzaObjetivo: Avaliar o uso de antibióticoprofilaxia em correções cirúrgicas de hérnias inguinais submetidos à hernioplastia inguinal pela técnica de Lichtenstein. Método: trata-se estudo clínico epidemiológico, descritivo, comparativo, prospectivo e longitudinal, de pacientes operados de hérnia inguinal pela técnica de Lichtenstein, no período de outubro de 2017 a dezembro de 2017. Os pacientes foram acompanhados no pós-operatório sobre a presença de complicações pós-cirúrgicas. Resultados: Dos 47 pacientes submetidos ao procedimento em 6,4 foram identificados complicações pós-cirúrgicas. Destes, 66,6% haviam feito antibioticoprofilaxia. Conclusão: observou-se que a antibióticoprofilaxia não diminui a incidência de complicações pós hernioplastia.