Educação Física

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    Danças regionais paraenses: possibilidades no cuidado em saúde mental pelo olhar da Educação Física
    (2020) SILVA, Renan Barbosa da; COSTA, Victor Oliveira da Costa
    Esta pesquisa trata-se de um estudo qualitativo, do tipo pesquisa-intervenção, sob o olhar do profissional de Educação Física, objetivando compreender quais significados que pessoas em sofrimento psíquico atribuem as danças regionais paraenses no cuidado em saúde mental. Onde foi realizado no setor de internação Breve - SIB, da clinica psiquiátrica da Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna - FHCGV. Participaram da pesquisa 7 pacientes, de ambos os sexos, com faixa etária superior a 18 anos e com diagnósticos fechados de Esquizofrenia e Bipolaridade. Foi criado um grupo de danças regionais, do qual foi dividido em 8 sessões, evidenciando, trabalhando e refletindo os aspectos dos ritmos regionais paraenses: Carimbó, Tecnobrega e Tecnomelody. Com a aplicação de um questionário semiestruturado e gravações das entrevistas, os participantes puderam expressar-se e relacionar essas práticas/vivências ao seus cuidados. resultando em diversos benefícios que perpassam pelos resgates de memórias, afetos, emoções, qualidade de vida e bem-estar.
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    Análise do nível de atividade física e seus fatores associados em pessoas com transtorno mental
    (2020) NASCIMENTO, Lívia Patrícia da Silva; COSTA, Victor Oliveira da
    Introdução: Os transtornos mentais são agravos não infecciosos, de diversas manifestações, com apresentação de sintomas emocionais e comportamentais, comprometendo as relações Interpessoais, com grave impacto econômico e social. A atividade física está diretamente relacionada à saúde mental. O alto índice de inatividade física é um grande desafio na promoção de saúde pública global, evidências comprovam sua associação a diversas doenças. Objetivo: Identificar o nível de atividade física e seus fatores associados em pessoas com transtorno mental atendidas no serviço hospitalar de saúde mental. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa transversal e analítica com abordagem quantitativa, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Gaspar Vianna. A análise estatística foi realizada a partir dos testes de Shapiro-Wilk; Teste T student e teste Wilcoxon. Foram incluídos pacientes, de ambos os sexos, com idades entre 18 a 59 anos, admitidos no setor da Emergência Psiquiátrica da instituição participante durante o mês de Outubro de 2019. Foi realizada avaliação física, Teste de caminhada de seis minutos (TC6) e entrevista para investigar a prática de atividades físicas, lazer e autocuidado. Resultados: Foram avaliados 16 homens e 14 mulheres. A incidência dos diagnósticos foram 10 Psicose pelo uso de Substâncias Psicoativas, 7 Transtorno Afetivo Bipolar, 7 Psicoses não Orgânica, 3 Esquizofrenia, 3 Transtorno Depressivo. A maioria dos pacientes entrevistados, nunca tiveram emprego fixo, com baixa escolaridade e nível de atividade física, na comparação entre gêneros, as mulheres são mais ativas em relação aos afazeres domésticos, os homens apresentaram melhor desempenho no TC6 (P<0;05), porém, com maior variação nas frequências cardíacas, as mulheres apresentaram menores valores na pressão arterial de repouso (P=0,003) e após o teste (P=0,0008) e menor estatura que os homens (p< 0,0001) associada a maiores médias na perimetria de cintura e quadril, com isso apresentaram maior Índice de Adiposidade Corporal com diferença muito significativa (p< 0,0001), sono prejudicado (em vigília a mais de 5 dias) mais da metade (50,3%) estava matriculado ao CAPS, no entanto nenhum deles participava do grupo de exercício físico. Conclusão: A amostra da pesquisa apresentou baixo nível de atividade física, com significativos problemas de vulnerabilidade social, a presença de um familiar com TM apresenta-se como possível fator de risco para o desenvolvimento do transtorno. Embora os benefícios estejam bem documentados na literatura, a prática de atividades físicas como meio de proposta terapêutica para pessoas com transtornos mentais ainda é escasso. Identificar fatores relacionados à sua prática se faz necessário, a fim de fomentar um olhar crítico em relação ao nível de atividade física, assim fornecer subsídios para o aprimoramento do serviço nas Redes de Suporte voltadas à saúde mental por meio da prática regular de atividade física. Logo, é necessário debater a problemática e se (re)pensar propostas de melhoria e promoção de ações voltada às necessidades desta população.