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    O processo de trabalho do assistente social com pacientes que usam drogas em uma emergência psiquiátrica de um hospital referência em Belém do Pará
    (2020) SILVA, Elaine Cristina Marques da; REIS, José de Arimatéia Rodrigues
    O presente trabalho foi elaborado a partir da experiência em residência multiprofissional em Saúde Mental. A pesquisa tem o objetivo de Investigar o processo de trabalho do assistente social com os pacientes que usam drogas atendidos na emergência psiquiátrica da Fundação Hospital de Clinicas Gaspar Vianna (FHCGV), referência estadual em urgência e emergência psiquiátrica, na perspectiva de analisar de que forma os profissionais de Serviço Social desenvolvem sua atuação com este perfil especifico de paciente. Também se fez necessário compreender a pratica do assistente social através da sua rotina profissional, destacando desafios e possiblidades no serviço. O estudo é do tipo qualitativo, de acordo com as proposições de Godoy (1995). Participaram da pesquisa quatro assistentes sociais da emergência psiquiátrica. Foram utilizados os seguintes instrumentos: pesquisa documental e bibliográfica, além de entrevistas semiestruturadas, gravadas e transcritas. Com o aprofundamento da leitura e da reflexão acerca da produção dos discursos, foram definidas três categorias de análise. A pesquisa possibilitou por meio das análises perceber que o assistente social não possui ações direcionadas e especificas ao paciente que usa drogas internado na emergência psiquiátrica. mas que o mesmo exerce seu processo de trabalho na ótica da garantia de direitos, em concordância com o código de ética da profissão. Os resultados deste estudo poderão contribuir para uma garantia mais efetiva dos direitos trazidos pela Reforma Psiquiátrica para a pessoa em sofrimento psíquico inclusive em decorrência do uso e abuso de crack, álcool e outras drogas.
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    Reabilitação psicossocial e cidadania: o trabalho e a geração de renda no contexto da oficina de panificação do CAPS Grão-Pará
    (2014) SILVA, Andréa Ferreira Lima da; MENDES, Ana Maria Pires
    O crescente interesse pelo tema da reabilitação psicossocial nu última década é reflexo das recentes reformas no cuidado em saúde mental e do processo de mobilização social que impulsionou o resgate dos direitos sociais e o exercício da cidadania das pessoas com a experiência do sofrimento psíquico. A rede de atenção psicossocial brasileira produto dos processos históricos do pais visa garantir a reabilitação psicossocial de seus usuários através do trabalho, especificamente, através das iniciativas de geração de trabalho e renda, empreendimentos solidários c cooperativas sociais. Destaca-se que o trabalho como vetor de reabilitação psicossocial não poderá possuir os mesmos sentidos do trabalho explorado e alienado do Modo de Produção de Capitalista, mas deverá possuir um sentido social de objetivação. auto-realização e emancipação social de seus trabalhadores. Com o objetivo de compreender de que forma o trabalho promove a reabilitação psicossocial no contexto da rede de atenção psicossocial elegeu-se a oficina de panificação do Centro de Atenção Psicossocial CAPS III Grão-Pará do município de Belém-PA para a pesquisa. Buscou-se perceber através de entrevistas semi estruturadas como o trabalho da oficina de panificação promove a reabilitação psicossocial para os 10 (dez) participantes que participaram da pesquisa. Constatou-se que para a maioria dos participantes a oficina de panificação era uma atividade de habilidades culinárias onde o trabalho possuía função terapêutica e onde a expectativa da geração de renda estava diretamente ligada ao sucesso/ou fracasso da execução de um projeto de inclusão social pelo trabalho aprovado pelo Ministério da Saúde no ano de 2012. Considerando que o trabalho vetor de reabilitação psicossocial é aquele que é meio de sustento auto-realização, é aquele que produz sentido, que provoca a construção de novas redes e novas relações entre sujeitos sociais, constatou-se que o trabalho da oficina de panificação do CAPS Grão-Pará ainda não produz valor social para totalidade de seus participantes, mas produz expectativas para o futuro. Por acreditar que é possível desde já promover a reabilitação psicossocial propõe-se que a oficina adote os princípios de participação e autogestão do cooperativismo social e da economia solidária em seu processo de trabalho. bem como, que a comunidade seja envolvida no projeto de geração de trabalho e renda do CAPS.
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    Perfil da violência autoprovocada notificada pelo setor de saúde em Belém/PA entre os anos de 2009 a 2016: características e tendências
    (2019) CHAVES, Jacqueline Suellen de Sousa; VELOSO, Milene Maria Xavier
    Este estudo insere-se na discussão da violência autoprovocada notificada pelo setor de saúde no município de Belém-PA. Foi realizado a partir de dados secundários coletados no banco de dados do Sistema de Informações de Agravos de Notificação registrados no período de 2009 a 2016 disponíveis no Departamento de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Belém. Possui como objetivos específicos: traçar o seu perfil neste município, descrever o perfil da vitima, verificar quais as instituições públicas de saúde que notificaram este tipo de violência e identificar os encaminhamentos realizados após esta ação. O estudo possui natureza descritiva e abordagem quantitativa. Para análise dos dados procedeu-se a estatística descritiva das variáveis referentes às características sócio demográficas das vítimas e às notificações de tentativas de suicídio. com a utilização do Programa Microsoft Excel @ 2010. DO total de 16.390 dos casos de violência notificados pela SESMA no munícipio de Belém, durante o período de 2009 a 2016, apenas 299 (1,8%) dos casos, são de violência autoprovocada. Das 299 notificações de lesão autoprovocada, 246 (82,3%) referem-se às pessoas do sexo feminino e 53 ( 17,7%) do sexo masculino. A violência autoprovocada atingiu vitimas com a idade variando de 10 a 74 anos (média de 25,09 anos e desvio padrão de 12,04). O meio de agressão mais utilizado nas tentativas de suicídios foi o envenenamento correspondendo a 172 (57,5%) dos casos notificados. Em relação às violências notificadas concomitantemente com a violência autoprovocada verificou-se maior incidência de violência física com casos. Das unidades notificadoras destacou-se que em 117 (39,1%) dos casos a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro de Icoaraci foi a mais prevalente. Verificou-se ainda que 56 dos casos notificados foram encaminhados para a rede de saúde. Os resultados sugerem que a consolidação do dispositivo de notificação de violência, relacionado à violência autoprovocada ainda é um desafio em Belém-PA, apesar de sua implantação ter sido iniciada no ano de 2009. Quando comparados às outras formas de violência notificadas em Belém no período identificou-se que o registro da violência autoprovocada em relação a outros tipos de violência ainda é baixo, fator que revela a subnotificação do suicídio, considerando que nenhuma das unidades da Rede de Atenção Psicossocial realizou notificação durante o período estudado. Destaca-se que a notificação compulsória de casos suspeito ou confirmados de violência interpessoal e/ou autoprovocada, além de ser uma obrigação legal, também corresponde à ética do cuidado e á responsabilidade social de profissionais e instituições visando a prevenção deste sério problema de saúde pública e deve ser obrigação da gestão pública garantir sua efetivação plena.
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    A importância da história de vida na (re)-construção do projeto terapêutico singular para pacientes em sofrimento psíquico em um centro de atenção psicossocial-CAPS AD
    (2018) LIMA, Thiene Danusa da Silva; COSTA, Amanda Cristina Ribeiro da
    O presente estudo teve por objetivo demonstrar a importância das Histórias de Vida de usuários de um CAPS AD em Belém na Construção do Projeto Terapêutico Singular-PTS. Tendo sido desenvolvido por meio de uma pesquisa descritiva, exploratório, de natureza qualitativa sob o aspecto de uma História de Vida, para tanto, utilizamos entrevista aberta, com a seguinte pergunta norteadora Qual a sua História de vida? A entrevista foi gravada através de um aparelho celular e contou com a participação de três usuários dentre os que realizam acompanhamento no CAPS AD. Acreditamos ter conseguido cumprir com o objetivo da pesquisa que foi o de demonstrar que a História de vida deve ser primordial na Construção de qualquer projeto terapêutico, considerando que cada indivíduo, é o dono de sua história, e da mesma forma, deve ser o dono das ações que tratam de si. Dessa forma, pudemos concluir através do estudo, que o CAPS AD, lócus da pesquisa, leva em conta essas Histórias de vida, subjetividades na construção do Projeto Terapêutico Singular.
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    Internações compulsórias: desafios a prática do Assistente Social na clínica psiquiátrica da Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna-FHCGV
    (2018) AVIS, Débora Rosa de; BEZERRA, Andréia de Souza
    Este trabalho tem como tema a internação psiquiátrica compulsória. Objetiva investigar o trabalho dos assistentes sociais no atendimento de demandas de internação compulsória no Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, visando contribuir no debate de alternativas de atendimento em saúde mental. O estudo tem abordagem qualitativa, norteada pelo método dialético crítico, o qual fundamenta o conhecimento do objeto de pesquisa a partir da apreensão das categorias contradição, totalidade, historicidade e mediação. A pesquisa é do tipo exploratória, sendo desenvolvida através de pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo. A pesquisa de campo foi realizada com a utilização de entrevista. Os dados coletados foram posteriormente transcritos e analisados utilizando a análise de conteúdo. Inicialmente, resgata-se brevemente a história da saúde mental e serviço social no Brasil, assim como sobre a reforma psiquiátrica, traz também as discussões sobre a internação compulsória na contemporaneidade. Apresenta-se ainda o percurso da pesquisa de campo bem como são discutidos alguns dos principais resultados do estudo, considerando o problema de pesquisa. Nesse contexto, evidencia-se o trabalho do assistente social no sentido de viabilizar o acesso dos usuários aos seus direitos, conforme o projeto ético-político da profissão. Através da pesquisa, constatou-se que os/as assistentes sociais percebem a internação compulsória como um meio de proteção; ações realizadas pelas assistentes sociais situa-se, basicamente, no âmbito do atendimento direto aos usuários, consistindo geralmente do acompanhamento do usuário e da família, com a realização de encaminhamentos e articulações com a rede de atenção; dentre os instrumentos e técnicas utilizadas estão o acolhimento e as entrevistas individuais, visita domiciliar, relatórios; Entre as dificuldades enfrentadas estão a burocratização, resistência familiar, longa permanência do paciente no hospital, incipiência da rede de serviços e o entrave institucional.