Psiquiatria
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- ItemAcidente de trabalho: agressão a trabalhadores de saúde por pacientes psiquiátricos em um hospital de referência(2014) LUCAS, Vânia Maria Pimentel; PEIXOTO, Osvaldo da SilvaOs acidentes de trabalho são, conhecidamente, uma das principais causas de morbimortalidade entre a população brasileira, constituindo-se assim uma preocupação para a saúde pública e uma das prioridades do Sistema Único de Saúde — SUS. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, com abordagem quantitativa, cujo principal objetivo é identificar a prevalência de acidentes de trabalho por agressão por pacientes psiquiátricos na Fundação Pública Estadual Hospital de Clinicas Gaspar Vianna, no período de 01 de junho de 2010 a 31 de maio de 2012 através de levantamento das notificações de acidentes de trabalho existentes no Serviço de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho. No presente estudo, foram notificados 93 acidentes de trabalho, Destes, 44% ocorreram por agressão aos trabalhadores de saúde na ala psiquiátrica do referido hospital, número mais elevado que os acidentes por material perfurocortante, que em geral são os mais frequentes em se tratando de um hospital. No que tange ao perfil do acidentado pôde se observar que a maioria dos acidentados pertence à categoria de enfermagem, ao gênero feminino e a faixa etária de 31 a 50 anos. Há necessidade de realização de educação continuada para as equipes da assistência de pacientes com transtorno mental, a fim de minimizar os riscos de agressão física aos trabalhadores e desmistificar pensamento de que esses acidentes são inerentes à atividade que exercem. Palavras-chave: Saúde do Trabalhador; Acidente de Trabalho; Agressão Física.
- ItemAnálise comparativa das mortes por suícidio na região Norte e Nordeste do país no período da pandemia por Covid-19(2023) SOUSA JUNIOR, Jefferson Luiz Sacramento de; ROCHA, Raphael Pereira do Couto; TEIXEIRA, Carlos José ReisINTRODUÇÃO: O suicídio é caracterizado como um comportamento auto lesivo que tem como objetivo a morte. Mesmo com os avanços tecnológicos do século, a população ainda carece de estudos que gerem dados concisos para formulação de políticas públicas de prevenção do suicídio. Além disso, no contexto da pandemia por COVID-19, sabe-se que os casos de saúde mental aumentaram bastante no mundo. OBJETIVO: este trabalho teve como objetivo analisar e comparar as taxas de suicídio na região Norte e Nordeste do país no período pré e no período da pandemia por COVID-19. MÉTODO: trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo e de abordagem quantitativa, tendo sido utilizados dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) na base do DATASUS. RESULTADOS E DISCUSSÃO: o aumento do número de casos de suicídio no período da pandemia foi discreto em ambas as regiões, acompanhando uma média do que se tem na literatura sobre essas associações entre períodos pandêmicos e saúde mental. CONCLUSÃO: O país tem experimentado um aumento nas taxas de suicídio, ainda que discretas, desafiando a percepção de que esse é um problema restrito a nações desenvolvidas. Políticas públicas na área precisam ser fortalecidas para que o enfrentamento seja uma tarefa não apenas do paciente, mas sim da sociedade.
- ItemEsquizofrenia e o risco de suicídio: uma revisão integrativa(2023) MILHONES, Samara Pires; FREITAS, Victor Silveira Lima de; SILVA, Camila CostaA esquizofrenia é definida como um transtorno ou perturbação grave e crônica que ocorre na mente, caracterizada por um conjunto de sinais e sintomas que evidencia uma alteração no cérebro, a qual leva o indivíduo a ter fugas da realidade, passando a produzir pensamentos simbólicos e abstratos que vem acompanhado de sintomas positivos, além de um comportamento amplamente desorganizado e agitação extrema ou lentidão dos movimentos, com manutenção de posturas incomuns. Os sinais e sintomas comumente surgem entre o final da adolescência e início da idade adulta (por volta dos 30 anos), sendo a incidência ligeiramente maior em homens do que em mulheres. Acredita-se, que a gravidade dos sintomas, bem como as alterações cognitivas presentes na esquizofrenia, sofre interferência dos estímulos do ambiente, dos aspectos hereditários e fisiológicos, bem como das características específicas de cada indivíduo. Sabe-se que pessoas com esquizofrenia têm 2 a 3 vezes maior chance de óbito precocemente do que a população em geral, principalmente por suicídio, em que uma parcela da população esquizofrênica apresenta sintomas depressivos. Portanto, o presente estudo pretende avaliar a relação entre a esquizofrenia com o risco de suicídio, através de uma revisão integrativa da literatura. Trata-se de um estudo que utilizará a pesquisa descritiva e exploratória, de abordagem qualitativa e natureza bibliográfica, com o intuito de coletar informações e registros relevantes na construção textual através de estudos científicos selecionados conforme os critérios de avaliação, no intuito de observar o risco de suicídio em pacientes esquizofrênicos por uma revisão integrativa. A questão norteadora dessa revisão foi “O estado de esquizofrenia aumenta o risco de suicídio?”. Para a elaboração da revisão integrativa foi realizado um levantamento bibliográfico nas bases de dados: Scientific Electronic, Library Online (SciELO), Google Scholar e Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciência da Saúde (LILACS). Foram encontrados 29 artigos com base no tema, sendo que apenas oito foram utilizados para a construção do estudo. A maioria (5; 56%) estavam na língua inglesa e abordavam a associação da esquizofrenia ao risco de suicídio (7; 78%). Conclui-se a maioria dos sujeitos presentes nos artigos selecionados eram homens com idade de 30 a 50 anos, com diagnóstico na fase adolescente, alguns associados ao perfil violento, abuso de substâncias e maior risco ao suicídio e que o tratamento correto e adesão eficaz, reduzia o risco de recaídas na terapêutica medicamentosa da doença, às tentativas de suicídio e aos custos com relação ao paciente. Além disso, a presença da esquizofrenia, podendo ou não está associada a depressão, somado a falta do apoio familiar, social e dos profissionais da saúde, aumentavam o risco de suicídio nesse paciente.
- ItemEstudo bibliográfico dos fatores que influenciam a não adesão ao tratamento em portadores de transtorno afetivo bipolar(2012) SOARES, Valéria Vieira; DIAS, Helena MeloEste trabalho tem por objetivo revisar estudos clínicos que tratam do Transtorno Afetivo Bipolar (TAB), a fim de identificar os principais fatores que contribuem para a não adesão ao tratamento em pacientes bipolares, bem como, identificar propostas e sugestões que possam minimizar este problema. A metodologia empregada fundamenta-se nas bases de dados Scielo e BIREME, utilizando-se os seguintes termos de busca; “Bipolar”, “Adesão”, “Não Adesão”. Foram selecionados 20 trabalhos que estivessem relacionados ao tema não adesão ao tratamento em pacientes bipolares, referentes ao período de 2004 a 2011. Na análise dos dados obtidos, os fatores determinantes da não adesão ao tratamento foram agrupados em três categorias: uma referente à terapia medicamentosa; outra, em relação às características próprias do paciente, sua história de vida e personalidade, sua dinâmica familiar e inserção cultural; e outra, relacionada à instituição, ao psiquiatra e à equipe multiprofissional engajada. Conclui-se que a não adesão faz parte do transcorrer do tratamento da bipolaridade variando entre os serviços, mas não é exclusividade desta, pois, em geral, outras doenças clínicas de caráter crônico também cursam com variados graus de não adesão. Por isso a equipe não tem que se sentir frustrada ante a não adesão ou às recidivas, pois são parte do curso da doença sendo importante que a equipe esteja disponível e acessível ao paciente para tirar dúvidas e discutir seu tratamento. Considera-se que o TAB é um problema biopsicossocial e requer intervenções frequentes, multidisciplinares na perspectiva de uma psicoeducação, como elemento chave da melhor adesão ao tratamento.
- ItemFatores preditores das reinternações psiquiátricas na Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, de janeiro de 2009 a dezembro de 2010(2012) COSTA, Igor Meireles; SILVA, Raiany Souza da; OLIVEIRA, Kleber Roberto da Silva Gonçalves deA moderna prática médica apresenta uma forte tendência em evitar a hospitalização do doente mental. Entretanto é flagrante a enorme incidência de reinternações na área da psiquiatria. Apesar de todo avanço dos conhecimentos técnicos observados na área da psicofarmacologia, neurociência e comportamento. Com o objetivo de analisar os fatores preditores das reinternações psiquiátricas, foi desenvolvido este estudo documental retrospectivo, tendo como fonte de dados os prontuários dos pacientes internados na clínica psiquiátrica da Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, durante o período de janeiro de janeiro de 2009 à dezembro de 2010. A amostra constitui-se de 74 pacientes que apresentaram no mínimo três internações. Foram avaliados: sexo, idade, cor, religião, estado civil, procedência, patologia psíquica, queixa principal, escolaridade, com quem reside, permanência hospitalar, fármaco utilizados e número de internações. Nos resultados não foram observados diferenças significativas entre os sexos, feminino 51,4% e masculino 48,6% em relação ao global das internações, porém quando avaliados de acordo com a patologia observamos predominância do sexo feminino 64,3% no Transtorno Afetivo Bipolar e do sexo masculino 55% na Esquizofrenia. Identificou-se uma prevalência na faixa etária entre 21-40 anos, representando 63,5% dos pacientes. A maior parte da população estudada era composta por solteiros, correspondendo à 74,3% da amostra. A maioria dos pacientes eram provenientes de Belém, 52,7%. As queixas principais mais freqüentes foram heteroagressividade e agitação psicomotora, respectivamente 79,7% e 66,2%. Apenas 6,9% tinham o ensino médio completo ou alguma escolaridade acima deste. Cerca de 82,4% dos pacientes residem com familiares. Foi verificado uma média de 48,7 dias na permanência hospitalar. A principal patologia responsável pela internação foi a Esquizofrenia com 54,05%. O estudo desenvolvido servirá de base para futuras pesquisas comparativas em outros centros e com isso, subsídio para minorizar o sofrimento do paciente com transtorno mental. Sendo inquestionável sua contribuição técnica, ética e moral, para comunidade científica e sociedade em geral.
- ItemImpacto da pandemia de COVID-19 no perfil dos atendimentos psiquiátricos em Belém - Pará(2023) D'OLIVEIRA, Rodrigo Jorge Aquino; SILVA, Arthur Vinícius Cardoso; RODRIGUES, André Luiz de SouzaIntrodução: Com a vigência do estado de emergência global pela pandemia do coronavirus COVID-19, decretada pela OMS em março de 2020, sistemas de saúde no mundo inteiro experimentaram um grande colapso nas diversas esferas de atendimento, dando origem à discussão sobre o surgimento de uma epidemia paralela à pandemia já vivenciada, que seria a dos agravos em saúde por desassistência, dentre os quais se implicariam também os agravos em saúde mental. Diante do quadro pandêmico e da estrutura assistencial em saúde mental apresentada na cidade de Belém do Pará, torna-se ponto de grande interesse a análise do impacto da pandemia no padrão dos atendimentos psiquiátricos locais. Objetivo: Realizar um levantamento do volume de atendimentos psiquiátricos ambulatoriais e hospitalares na cidade de Belém no período da pandemia, analisando a interdependência entre estes componentes da RAPS e correlacioná-los aos achados da literatura acerca do impacto da pandemia de COVID-19 nos serviços de psiquiatria internacionalmente. Metodologia: Os dados foram obtidos a partir do levantamento da literatura existente conforme fluxograma PRISMA, associado aos achados a partir da base de dados DATASUS no período de março de 2019 a abril de 2022. Resultados: Observou-se o decréscimo de atendimentos psiquiátricos ambulatoriais por curto período no ano de 2020 na cidade de Belém, incluindo períodos de lockdown, porém com manutenção da estabilidade do volume absoluto de internações em 2020 e aumento nos períodos de lockdown local. Aumento do volume de atendimentos ambulatoriais e hospitalares em 2021 e no período de 2022 incluso na pesquisa, havendo divergência desses dados em esferas regionais e relatos internacionais. Discussão: A redução dos atendimentos ambulatoriais proporcionadas pelas medidas de restrição da pandemia teve diferentes impactos nos atendimentos de urgência e emergência, e hospitalares ao redor do mundo de acordo com as estratégias de compensação da assistência em saúde mental e a eficácia da estrutura assistencial pré-existente, refletindo, em Belém, no aumento das internações e superlotação de enfermarias. Conclusão: Na cidade de Belém, o padrão observado dos atendimentos psiquiátricos foi algo divergente do observado na literatura internacional no que diz respeito aos atendimentos psiquiátricos ambulatoriais e hospitalares considerando o período total do estudo, com queda momentânea dos atendimentos ambulatoriais e sobrecarga do setor hospitalar.
- ItemInter-consulta psiquiátrica em um hospital geral: a relação médico-paciente(2009) SENA, Luciane Farias; OLIVEIRA, Kleber Roberto da Silva Gonçalves deA relação médico-paciente é uma temática que hoje encontra um renovado interesse na produção científica, na formação e prática clínica com a aplicação de técnicas comunicacionais que podem proporcionar uma melhor qualidade na relação. Muitas vezes o médico psiquiatra será a ferramenta de intercâmbio principal entre médico assistente e paciente. Objetivos: Verificar e analisar os motivos das solicitações de avaliações psiquiátricas em um hospital geral, demonstrar o desfecho das inter-consultas psiquiátricas e fazer revisão da literatura no assunto. Material e Métodos: Este trabalho foi realizado individualmente através de meu estágio no módulo de Psicoterapia, no terceiro ano da Residência de Psiquiatria, no Hospital Universitário João de Barros Barreto - Belém - PA, os motivos das avaliações psiquiátricas foram colhidos através dos pedidos de solicitações dos médicos assistentes, num total de 20 pedidos, e inseridos no programa EXCEL para análise estatística. O diagnóstico psiquiátrico foi realizado através de uma entrevista clínica aberta, utilizando-se anamnese e exame mental, de acordo com os critérios do Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM - IV) e CID - 10. Resultados: dos 20 pedidos de inter-consulta, 75 % pedidos de solicitação foram por motivo de sintomas depressivos, 15% foram devidos a esclarecimentos diagnósticos sobre a doença orgânica do paciente à família e ao paciente, e 10% foram devidos a não aceitação do tratamento/negação (10%). 65% foram diagnosticados como reação aguda ao estresse e 35% preenchiam critério para depressão moderada, com sintomas físicos. Conclusão: a participação do psiquiatra no hospital geral traz benefícios evidentes para o paciente, para o próprio psiquiatra, para os médicos não psiquiatras e demais membros da equipe, levando ainda ao aperfeiçoamento do ensino médico e a ampliação de campos de pesquisa e diminuindo as fronteiras entre a psiquiatria e o resto da medicina.
- ItemPerfil dos pacientes com diagnóstico de depressão maior atendidos no ambulatório de psiquiatria da residência médica da FHCGV: período 01/03/05 a 01/09/06(2008) SILVA, Camila Costa; AVANCINI, Louize Ghidetti; C. Júnior, Marcos Superbo da S.; LEÃO, Paulo DelgadoDepressão é uma patologia classificada entre os transtornos de humor, apresentando alta e crescente prevalência na população geral. Dada a importância dessa patologia e a necessidade de seu correto diagnóstico e tratamento, o objetivo deste trabalho foi traçar o perfil dos pacientes diagnosticados com depressão maior unipolar, segundo o critério da CID-10, atendidos no ambulatório de psiquiatria da FHCGV. Foram avaliados longitudinal e retrospectivamente dados obtidos através da pesquisa em prontuários hospitalares de 158 pacientes atendidos no período de março de 2005 a setembro de 2006. Verificou-se que a depressão maior no ambulatório de psiquiatria da residência médica foi mais prevalente em mulheres, entre os 30 e 50 anos, casadas, com predominância de episódios moderados. O tratamento utilizado com maior frequência foi com tricíclicos, necessitando de troca em 34% dos pacientes, tendo como principal motivo o surgimento de efeitos colaterais. A maioria dos pacientes não realizou psicoterapia. Mais da metade dos pacientes abandonou o tratamento.
- ItemSíndrome de Burnout em profissionais de saúde mental em um hospital público de Belém-PA(2010) TRAJANO, Cínthia Taís do Socorro Baia; TEIXEIRA, Efrahim José de Vasconcelos; SOUZA, Rita de Cassia Farias; AVANCINI, Louize GhidettiA Síndrome de Burnout (SB) tem sido considerada um problema social de extrema relevância e vem sendo estudada em vários países. Burnout em profissionais da área da saúde é uma questão já consolidada em diferentes estudos e se constitui de três dimensões: Exaustão Emocional, caracterizada pelo sentimento de estar exausto em virtude das exigências do trabalho; Despersonalização, entendida como o desenvolvimento de uma atitude clínica e distanciada com relação ao paciente; e baixa Realização Profissional, caracterizada pela insatisfação com o trabalho. O estudo foi realizado com uma amostra de 71 profissionais de saúde mental da Fundação Pública Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Vianna. O instrumento respondido foi o Maslach Burnout Inventory - Human Service Survey (MBI-HSS,1986) adaptado para trabalhadores da área de saúde. Foi verificada a Síndrome de Burnout em 2,81% da amostra segundo critérios de Ramirez e 59,2% segundo Grunfeld. Ao se analisar cada uma destas dimensões separadamente, foi constatado 67,6% dos profissionais pesquisados com Exaustão Emocional em níveis Médio/Alto, 39,4% com Despersonalização em níveis similares e 45,07% com níveis de Realização Profissional Médio/Baixo.
- ItemTranstorno de déficit de atenção e hiperatividade: um estudo em um colégio da rede privada de ensino através da Escala de Conners(2011) MORAIS, Bruno Luz; NOGUEIRA, Fernando Mendes; VENCELAU, Janey MeloO Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) tem sido objeto de inúmeras investigações no campo da psicopatologia infantil. O TDAH é, juntamente com o Transtorno Desafiador Opositivo e o Transtorno de Conduta, um dos três transtornos psiquiátricos mais comuns no dia-a-dia de profissionais que atendem crianças e adolescentes. O diagnóstico do TDAH é clínico, realizado através de entrevistas, observação clínica e avaliação cognitiva, complementadas com questionários e escalas de classificação direcionados a vários informantes, geralmente pais e professores. O objetivo do estudo foi determinar as relações existentes entre as avaliações que dão os pais e professores acerca das condutas das crianças através do questionário de Conners para pais e professores. Os alunos participantes foram selecionados de acordo com a disponibilidade da comunidade educativa. Do total de participante, 64% foram do sexo masculino, na faixa etária de 6 a 11 anos de idade (n= 7, 8, 3, 6, 6, 1) e da 1° a 5° série (n= 10, 2, 8,12, 1). Neste estudo, apesar de não terem sido observadas diferenças significativas entre as médias dos escores do fator hiperatividade nas avaliações dos professores e pais e segundo o sexo, percebe-se um tendência dos professores qualificarem mais a hiperatividade do que os pais e uma tendência dos indivíduos do sexo masculino apresentarem uma pontuação maior do fator hiperatividade do que o sexo feminino, as quais são observadas nos valores máximos das somas dos escores para os dois tipos de questionário. No entanto, são resultados limitados, estudos futuros são necessários, envolvendo uma população maior e com componente clínico.