Terapia Ocupacional
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- ItemRepresentações sociais de transtornos mentais: por familiares de pessoas internadas na clínica psiquiátrica da FHCGV(2014) JESUS, Henrique Daniel Chaves de; MACIEL, Marly LobatoO estudo é delineado de forma qualitativa e utiliza como referencial a teoria das Representações Sociais. cujo objetivo buscou desvendar a visão dos componentes familiares acerca de transtornos mentais de pessoas internadas em uma clínica Psiquiátrica de um hospital geral em Belém-pa. Realizada a abordagem de 11 familiares de portadores de transtorno mental na fase de crise, foram selecionados 6 participantes de acordo com critérios de inclusão e exclusão. utilizou-se a entrevista semiestruturada, os dados foram submetidos á Análise de conteúdo qualitativa proposta Mayring. Os resultados evidenciaram representações de base organicista. psicológica e mágico-religiosas, além de sobrecargas oriundas das vivências cotidianas com os transtornos mentais, fenômeno que se desdobra em sobrecarga afetiva. financeira e ocupacional e o sofrimento enquanto um fenômeno que atinge o grupo- A compreensão da família acerca dos transtornos mentais é um aspecto que deve ser por profissionais de saúde mental a fim de estabelecer parcerias no cuidado e estimular a participação do grupo na reabilitação psicossocial.
- ItemA expressividade durante a crise psicótica na emergência psiquiátrica da FHCGV: um estudo de caso através do olhar da Terapia Ocupacional(2014) SOARES, Luana Louise Padilha; MACIEL, Marly LobatoAs atividades expressivas proporcionam aos individuas com transtorno mental, inúmeras oportunidades, como a liberdade de expressão, sustentação da sua autonomia criativa, ampliação do seu conhecimento sobre o mundo adequando seu desenvolvimento emocional e social. Baseando-se nos argumentos supracitados, objetivou-se, com esta pesquisa. avaliar as contribuições das atividades expressivas para o individuo em sofrimento psíquica internado no setor de emergência psiquiátrica da FHCGV, identificar o conteúdo expressivo mais abordado pelo usuário e avaliar o Estado Mental e o Desempenho Ocupacional do usuário antes e depois da realização das atividades. Para tanto, foi realizada uma revisão bibliográfica acerca do tema, apontando as principais contribuições na literatura sobre o referido assunto e uma pesquisa de campo que consistiu em um estudo de caso, onde foram realizados doze atendimentos de Terapia Ocupacional utilizando as atividades expressivas enquanto recurso terapêutico e a realização do exame do estado mental e um protocolo de avaliação do desempenho ocupacional no sujeito da pesquisa. Verificou-se que a utilização das atividades expressivas no período de crise psicótica é pouco utilizado no Brasil por não conter esse serviço nas emergências psiquiátricas. Serviço este, essencial no período de sofrimento psíquico intenso não somente por facilitar a expressão de vivencias no verbalizadas, como também estimular a organização psíquica, a organização das AVD, as habilidades cognitivas e permitir a experimentação e o treino das habilidades psicossociais como: interesses e valores, papel dentro da sociedade e relações interpessoais. Neste sentindo a Terapia Ocupacional insere sua atuação junto a complexidade da vida do indivíduo onde a doença também a constitui, utilizando como recurso terapêutico as atividades.
- ItemEnvelhecimento e vulnerabilidade: um olhar da terapia ocupacional com idosos portadores de transtorno mental(2015) MONTEIRO, Elisangela Carvaló; PINTO, Sônia Cláudia AlmeidaO processo de envelhecimento pode resultar na presença de múltiplas doenças, prejuízos e incapacidades com consequente deterioração da saúde de pessoas idosas. Vários fatores associados ao aumento da idade podem predispor ao desenvolvimento de transtornos mentais e uma maior atenção aos fatores predisponentes e contextos de vulnerabilidade a que a pessoa idosa está exposta são necessários. Este estudo objetivou apresentar o perfil sociodemográfico e epidemiológico de pacientes idosos portadores de transtorno mental internados na Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (FHCGV) no período de janeiro de 2012 a janeiro de 2014, caracterizando os componentes de vulnerabilidade desses pacientes. Para tanto, realizou-se um estudo observacional, descritivo, transversal, retrospectivo em uma amostra de 62 pacientes idosos, sendo (53,2%)do sexo masculino e (46,8%) do sexo feminino todos com diagnóstico de transtorno mental. Os resultados dimensionaram a situação de vulnerabilidade individual, social e programática entre ambos os gêneros, com médias gerais de (65,2%) para vulnerabilidade individual; (46,3%)para vulnerabilidade social e (45,8%) para vulnerabilidade programática, sendo consideradas altas para esta população. Os achados também demonstraram diferença estatística significativa com relação ao uso de álcool em (69%) dos pacientes do sexo masculino. Conclui-se nesse estudo que os resultados demonstram uma elevada situação de vulnerabilidade na vida dos pacientes pesquisados, em especial no que se refere a vulnerabilidade individual, e ressalta-se a necessidade de se trabalhar o fortalecimento do processo de resiliência do paciente e seu familiar. Esta pesquisa aponta ainda para a necessidade de se ampliar os estudos do terapeuta ocupacional junta a esta população, para que se tenha uma melhor compreensão dos fatores que contribuem para a melhora na qualidade de vida do idoso portador de transtorno mental e situação de vulnerabilidade.
- ItemAnálise da atuação do Terapeuta Ocupacional na saúde mental com enfoque na ocupação humana: um olhar para a atualidade(2015) SOUSA, Brenda Mayara da Rocha de; MACIEL, Marly LobatoConsiderando que o terapeuta ocupacional intervém em problemáticas físicas, sensoriais, mentais, psicológicas e/ou sociais, utilizando o tratamento por intermédio das ocupações propõe, então, o reengajamento em hábitos cotidianos de autocuidado e de comportamentos sociais. Portanto, pode-se dizer que a terapêutica das ocupações é um fator determinante na Terapia Ocupacional. Assim, o presente estudo objetivou compreender o enfoque dado à ocupação na prática dos terapeutas ocupacionais na saúde mental, constituindo-se de pesquisa de natureza qualitativa, com aplicação de entrevistas estruturadas a nove terapeutas ocupacionais que trabalham na área. Foi realizada nos locais de trabalho dos profissionais (FHCGV, CAPS II, CAPS III, CAPS AD, CAPS i), no munícipio de Belém. Os relatos mostraram que os profissionais apresentam percepção positiva sobre a ocupação e a relação desta com a Terapia Ocupacional; no entanto, percebeu-se abordagens diversificadas na teoria e na prática destes profissionais no que tange ao enfoque dado a ocupação em suas intervenções; observou-se também algumas dificuldades no serviço público devido principalmente a contenção de gastos e a demanda excessiva de pacientes. Observou-se ainda, discursos referentes a carência na formação acadêmica no que diz respeito ao estudo da ocupação. Os profissionais relataram, também, que o favorece sua intervenção é o reconhecimento por parte dos pacientes de se engajarem em ocupações significativas, assim como a literatura que aborda a temática, algumas políticas públicas e o conhecimento construído por parte do profissional. Acredita-se que a realização desta pesquisa apresentou grande relevância, pois permitiu uma articulação entre as práticas dentro da Saúde mental e as principais teorias sobre a ocupação, buscando compreender a atuação desses profissionais, assim como mostrar novos horizontes no intuito de aprimorar as abordagens e intervenções terapêuticas ocupacionais.
- ItemSaúde mental e percursos na cidade: a arte enquanto recurso de desinstitucionalização e produção de saúde(2016) LEITE, Adriane do Socorro Costa; MACIEL, Marly LobatoA presente pesquisa nasceu do acompanhamento de vivências artísticas em contexto territorial. Busca compreender de que forma a arte atua enquanto recurso de desinstitucionalização, dialogando com as práticas de produção de saúde. Irá discutir o papel da Reforma Psiquiátrica nas novas possibilidades de cuidado em Saúde Mental, a relação desinstitucionalização- território- experiência artística e o fazer clínica em Terapia Ocupacional, dialogando com três personagens: Nise da Silveira, Arthur Bispo do Rosário e Antonin Artaud. A epistemologia empregada para sua construção foi a qualitativa, tendo como base a concepção fenomenológica de pesquisa, que busca desvelar os sentidos contidos nos discursos dos atores envolvidos. A coleta de dados foi realizada no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) III- Grão Pará e no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Amazônia, ambos em Belém. A pesquisa foi realizada com 6 usuários, sendo 3 do Centro de Atenção Psicossocial Grão Pará e 3 do Centro de Atenção Psicossocial Amazônia, que participam de grupos voltados à atividades artísticas realizadas em espaços públicos. A coleta de dados foi realizada através de uma entrevista semi-estruturada, contendo 10 perguntas. A análise dos dados foi feita de forma qualitativa por meio de Análise do Discurso, procurando compreender a subjetividade de cada sujeito dentro do processo proposto. Dessa maneira, foram construídas três categorias de análise, relacionando os discursos dos sujeitos da pesquisa à fundamentação teórica. A primeira categoria refere-se à percepção dos sujeitos a respeito das vivências artísticas no território e como, através disso, conseguiram vislumbrar novas formas de ser e estar no mundo. A segunda categoria busca pensar a produção de saúde pelo recurso das vivências artísticas. A terceira categoria discute os processos de formação de vínculos sociais, tendo a comunidade e o território enquanto lócus de produção. A partir dos resultados, entende-se que a arte é um potente recurso de desinstitucionalização, produção de saúde e autonomia.
- ItemA dificuldade de adesão ao tratamento psiquiátrico: uma análise sob o olhar da Terapia Ocupacional(2016) NASCIMENTO, Mayara Santiago Silva; MACIEL, Marly LobatoO objeto de estudo dessa pesquisa são os fatores que dificultam a adesão ao tratamento psiquiátrico. Essa dificuldade de adesão foi percebida na Clínica Psiquiátrica da FPEHCGV, durante a prática da residência multiprofissional em saúde mental. Observou-se que os indivíduos em sofrimento psíquico vivenciam diversas vezes a experiência da internação e reinternação psiquiátrica. Sendo essa, uma queixa frequente entre profissionais, familiares e pacientes. Baseado nesta premissa, a presente pesquisa objetivou analisar os fatores que dificultam a adesão ao tratamento psiquiátrico, assim como favorecer a discussão sobre o tratamento psiquiátrico oferecido a esses indivíduos em sofrimento psíquico. Utilizou-se para isso, de uma entrevista semiestruturada para coletar os dados da pesquisa. Participaram deste estudo, pacientes internados no Setor de Internação Breve da Clínica Psiquiátrica da FPEHCGV. Os dados empíricos das observações feitas pela pesquisadora e dos questionamentos da entrevista foram analisados através de subsídios teóricos da pesquisa qualitativa, descritiva e de campo, utilizando como método de análise de dados a fenomenologia, com reflexões a partir de unidades de significação, após leitura e releitura dos dados empíricos. Os resultados mostram que fatores como os estigmas relacionados ao adoecimento mental, falta de suporte social e participação da família no tratamento, assim como as dificuldades ocupacionais interferem na adesão ao tratamento psiquiátrico. Mas, que sobretudo, antigas práticas de saúde ainda manicomiais prejudicam o progresso do tratamento. Sendo necessário a mudança desse modelo de tratamento psiquiátrico, hospitalocêntrico, que visa a institucionalização do doente mental e que em nada contribui para a sua reinserção social. Destaca-se nesse sentido, o papel do terapeuta ocupacional como um profissional que contribui para o resgate da cidadania, autonomia e participação social desses indivíduos em intenso sofrimento psíquico.
- ItemInterfaces entre saúde mental e educação a partir da análise de normativas(2017) SIMÕES, Samantha Hanna Seabra Castilho; FOLHA, Débora Ribeiro da Silva CamposO presente estudo objetivou compreender interfaces entre os campos da Saúde Mental e da Educação a partir das Normativas brasileiras. Assim, foi realizado um levantamento dos principais documentos para as duas áreas, no qual se optou pela pesquisa documental, analisando o conteúdo de leis, decretos, portarias, resoluções e documentos internacionais. Os resultados estão divididos em três sessões: “Qual o espaço da Educação em normativas de Saúde Mental?”, “Qual o espaço da Saúde Mental em normativas de Educação?” e “Quais possíveis interfaces entre as Políticas de Saúde Mental e Educação na perspectiva da Terapia Ocupacional?”. Estes resultados apontaram para a existência de poucas interseções das áreas de Saúde Mental e de Educação. No primeiro campo, observa-se que a interface se dá principalmente em ações de Educação em Saúde. Já no segundo campo, visualiza-se um olhar inexpressivo quanto à perspectiva da inserção social da pessoa em sofrimento psíquico de modo explícito, pois o conteúdo das normativas referentes à Educação Inclusiva comtemplam claramente apenas as pessoas com deficiência. Essa pesquisa propõe reflexões referentes à importância de se investir nesta interface, tanto no aspecto legislativo, quanto executivo. Ressalta-se também a relevância de estimular os aspectos ocupacionais (habilidades, desempenho e áreas) das pessoas em sofrimento psíquico, visto que o engajamento ocupacional propicia melhora na socialização, equilíbrio emocional e no bem estar global.
- ItemA terapia ocupacional no desempenho de papéis ocupacionais e da autonomia de pessoas internadas em uma clínica psiquiátrica(2018) PIRES, Amanda Corrêa; MACIEL, Marly LobatoO sofrimento mental causa uma série de abalos físicos, emocionais, sociais que podem prejudicar o desenvolvimento e a qualidade de vida da pessoa. A Terapia Ocupacional pode auxiliar no processo de avaliação, adaptação, estímulo das potencialidades e retorno da pessoa com transtorno à sua vida cotidiana, com busca da autonomia e independência. Compreender os papéis ocupacionais e incentivá-los configura-se como um importante instrumento terapêutico, uma vez que possibilita o protagonismo do sujeito em seu tratamento e na vida ocupacional, além de favorecer maior engajamento no processo de seu cuidado. Diante disso, este estudo visa conhecer os papéis ocupacionais através do olhar dos indivíduos internados em uma clínica psiquiátrica a partir de sua identificação sobre os que são exercidos pelos pacientes no setor de internação da Clínica Psiquiátrica, além de investigar os componentes que dificultam a autonomia do paciente psiquiátrico. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de abordagem qualitativa do tipo pesquisa intervenção, que envolve a análise de conteúdo. Participaram do estudo cinco pessoas internadas em uma clínica psiquiátrica diagnosticadas com transtornos mentais, que participaram da entrevista para aplicação da Lista de Papéis Ocupacionais versão brasileira. Mesmo com as vivências negativas vinculadas ao sofrimento mental que dificultam seu desempenho, os indivíduos apresentam-se com desejo de retomar suas atividades e assim melhorar sua qualidade de vida. Com isso, a pesquisa indicou mudanças significativas nos papéis ocupacionais e na autonomia das pessoas entrevistadas em decorrência da internação psiquiátrica, contribuiu ainda para a construção de um novo contexto, formas de análise e ampliar possibilidades de estratégias terapêuticas ocupacionais na promoção do cuidado na clínica, por meio da aplicação da Lista de Papéis Ocupacionais versão brasileira.
- ItemA música enquanto instrumento terapêutico ocupacional com pacientes psiquiátricos no contexto hospitalar(2018) SOUZA, Alice Mayara Paiva de; MACIEL, Marly LobatoA partir das vivências e acompanhamentos com os pacientes no início da residência no hospital de Clínicas Gaspar Viana; nas clínicas psiquiátrica pode observar a importância e o significado da música quando se tocava na televisão das clínicas, ou no som utilizado para os atendimentos de lazer na área externa do hospital. Assim, surgiu o interesse de investigar o quanto a música poderia contribuir na qualidade de vida do pacientes psiquiátricos no contexto hospitalar, e o quanto a Terapia Ocupacional poderia contribuir usando como instrumento/recurso a música em seus atendimentos; favorecendo assim a expressão de liberdade, bem-estar, humanização nos atendimentos e tratamento durante a internação hospitalar. Objetivo de Aplicar a música como recurso na Prática da Terapia Ocupacional durante a internação hospitalar de pacientes psiquiátricos no setor de Internação Breve (SIB), com base nos resultados, refletir sobre o uso da música como recurso terapêutico Ocupacional. Trata-se de investigação qualitativa e de orientação fenomenológica. Nos resultados, dois principais temas emergiram: Os Impactos da Música e a potencialidade terapêutica da Música principalmente durante a hospitalização. A qual os impactos podem ser positivos, quando associados ao bem-estar, qualidade de vida, recordações e melhora das relações sociais, ou negativos, de acordo com as preferências musicais ou mensagens contidas que podem ser associadas à interferências no tratamento. Com relação à potencialidade terapêutica, verificou que a música colabora na constituição de vínculos e no desenvolvimento de mudanças pessoais e coletivas, tais mudanças que são bem claras e perceptivas depois de um atendimento usando como recurso a música. Conclui-se que a música promove a liberdade de expressão; mudança no comportamento; expressão de emoções; percepção da realidade e a sua utilização no contexto hospitalar favorece o equilíbrio interno e relação facilita espaços de trocas.
- ItemSutileza do (re) encontro: significados das atividades de autocuidado para pessoas em sofrimento psíquico(2020) SOUZA, Paloma Lima Mendes Medeiros de; MACIEL, Marly LobatoTrata -se de um estudo qualitativo de caráter fenomenológico e hermenêutico. Teve por objetivo compreender os sentidos de autocuidado para usuários de um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) do tipo III, da região metropolitana de Belém. A abordagem qualitativa adotada no estudo baseou-se na observação participante e na realização de entrevistas como principais estratégias para a obtenção dos dados. Participaram da pesquisa 5 mulheres entre as idades de 18 a 59 anos. As entrevistas gravadas em áudio foram transcritas e transformadas em texto, foram submetidas à análise dos discurso sob 0 método fenomenológico empírico (MFE), desenvolvido por Giorgi (1985) na perspectiva de busca pela essência dos fenômenos. Os principais resultados apontam diferentes sentidos de autocuidado, os quais caminharam pela noção de autocuidado como atividade básica de vida diária e da aproximação que as usuárias fizeram ao associarem o conceito com percepções subjetivas de autoestima e autoimagem, além disso é possível identificar as contribuições da Terapia Ocupacional como um instrumento importante na terapêutica dos seus sofrimentos por meio do vínculo terapêutico estabelecido com as usuárias e principalmente por meio das atividades de autocuidado.
- ItemNovos mapeamentos: a percepção de residentes em saúde mental sobre a RAPS no município de Belém/PA(2021) OLIVEIRA, Lílian Vaughan Lima de; OLIVEIRA, Ingrid Bergma da SilvaEste artigo investigou qual a percepção de residentes do Programa de Residência em Atenção à Saúde Mental da Universidade do Estado do Pará - UEPA sobre a Rede de Atenção Psicossocial - RAPS, visto o privilégio destes profissionais em educação continuada de transitar pelos diversos níveis de atenção. Os participantes foram os residentes que já contemplaram todos os locais ofertados pela residência no território da RAPS do município de Belém/PA, aqueles concluintes desde 2017 até os que completaram o rodízio nos dispositivos da Rede até março de 2020, onde puderam relatar com completude a sua vivência e as implicações do olhar ampliado da RAPS em sua formação. Foi realizado um estudo qualitativo, sendo realizadas entrevistas semi-dirigidas, organizados os dados segundo a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo - DSC e analisados sob o viés da Sociologia Fenomenológica de Alfred Schutz. Os resultados apontaram para a grande relevância da Residência na formação dos profissionais, diante do conhecimento de forma mais abrangente da RAPS, fornecendo a eles uma visão crítica sobre a vivência na Rede, sendo possível apresentar medidas para frouxar os "nós" que podem ser encontrados nas rotinas estabelecidas, melhorando desta forma o fluxo de atendimento e os serviços ofertados.