Enfermagem
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Navegando Enfermagem por Autor "MENEZES, Cláudia Ribeiro"
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- ItemAnálise do tempo porta-eletrocardiograma em pacientes com infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento st(2019) RODRIGUES, Taymara Barbosa; MENEZES, Cláudia RibeiroTrata-se de um estudo de coorte, retrospectivo e de abordagem quantitativa, que teve como objetivo analisar o tempo porta-ECG de pacientes de pacientes com Infarto Agudo do Miocárdio com Supradesnivelamento do segmento ST (IAMCST), em um hospital público, de referência em cardiologia, na Região Norte do Brasil, A pesquisa foi realizada por meio de consulta aos registros clínicos de pacientes acometidos por IAMCST admitidos na Emergência Cardiológica no período de maio de 2017 a abril de 2018. A análise dos dados foi feita a partir da Análise Exploratória de Dados com suporte do software SPSS for Windows, versão 20.0. A partir da análise do tempo porta-ECG observou-se que 57,37% dos ECGs realizados, não alcançaram o intervalo de tempo preconizado pela SBC/AHA, apresentando tempo médio de 15,71 min para a realização do primeiro ECG. A partir da análise estatística foi significante a relação entre o tempo porta-ECG e o tempo porta-balão (p=0,000). Assim como pacientes provenientes do interior do estado evidenciaram maior probabilidade de atraso no tempo porta-ECG (p=0,026). Não foi evidenciada significância estatística para pacientes encaminhados de outra instituição (p=0,086) transportados por ambulância e nem que tiveram realização prévia do ECG (0,493). O diagnóstico precoce do IAMCST pelo ECG pode impactar em todo o curso do tratamento. Faz-se necessário o fortalecimento de protocolos para tornar a rede assistencial do SUS capaz de atuar para aperfeiçoar o tratamento e reduzir a morbidade e mortalidade desses pacientes.
- ItemFatores relacionados ao óbito de pacientes sépticos na unidade de terapia intensiva(2018) VASCONCELOS, Júlia Hilda Lisboa; MENEZES, Cláudia RibeiroIntrodução: A sepse é uma problemática constante nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e importante causa de óbitos, com letalidade alta e crescente, configurando um desafio para profissionais em todo o globo. Objetivo Identificar os fatores de risco relacionados ao óbito de pacientes com sepse sob cuidados intensivos. Materiais métodos: Estudo retrospectivo, do tipo caso-controle, realizado na Fundação Pública Estadual Hospital das Clinicas Gaspar Vianna (FHCGV), Belém, Pará, por meio da coleta de dados em prontuários de pacientes sépticos internados na UTI adulto do FHCGV no período de 01 de Janeiro a 31 de dezembro de 2016, considerando dois grandes grupos: caso, pacientes sépticos ou em choque séptico que evoluíram a óbito e controle, pacientes sépticos que receberam alta deste serviço. Utilizou-se o programas Microsoft Excel 2013 para a compilação dos dados e Minitab 18 para o tratamento estatístico. Foram definidos como estatisticamente significativos os valores de p<0,05, com um intervalo de confiança de 95%. Resultados e discussão: indivíduos deste estudo constituíram em sua maioria do sexo masculino (63,16 % 6bitos; 57,89% controles), pardos (76,32%; 65,79%) e renda menor ou igual a dois salários mínimos (100% óbitos: 78,95% controles). A idade maior que 60 anos foi altamente significativa para o óbito (p<0,000), RC 136,89,1C:52,29.353.33. Doenças do coração compuseram a principal causa de internação (57,5% óbito; 60% controle). Teste de Correlação de Spearman mostrou correlação entre o tempo de UTI após diagnóstico de sepse e o tempo total de internação (p<0,000) e tempo de ventilação mecânica (p<0,000). Não houve diferença estatística considerando o sítio primário de infecção e sua origem comunitária ou hospitalar; hipertensão foi a mais prevalente comorbidade. Pacientes que evoluíram a óbito apresentaram maior número de PCR revertida, cuja totalidade deles (100%) evoluiu para o choque com média de sobrevida de 7±13,91 dias após a reanimação. Não houve diferença considerando os ritmos iniciais de PCR. O desenvolvimento de choque séptico (p< 0,000), lactato >18mg/dL (p<0,000) e média de hemoglobina 9,95±1,98 foram altamente preditivos para o óbito. Conclusão: Pacientes sépticos idosos apresentam quase 140 vezes mais chances de óbito que indivíduos mais jovens. Lactatemia, baixos valores de hemoglobina no diagnóstico e a evolução para o choque séptico representam importantes fatores de risco para o óbito.
- ItemInstrumento de sistematização da assistência de enfermagem em UTI cardiológica: elaboração e validação(2018) WANZELLER, Rosinete Cristina de Melo; MENEZES, Cláudia RibeiroA assistência de enfermagem em cardiologia necessita do desenvolvimento e aplicação criteriosa de conhecimentos especializados para contribuir com resultados desejáveis no controle da saúde da população. Sendo assim, o objetivo desta pesquisa foi elaborar e validar instrumentos de Sistematização da Assistência de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva Cardiológica de um hospital público de referência. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, com abordagem quantitativa, realizado na Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, no município de Belém-PA. Baseando-se no levantamento de outros artigos que destacaram os principais diagnósticos de enfermagem em pacıentes cardiológicos clínico e cirúrgico, foram utilizados no estudo 11 Diagnósticos de enfermagem baseados na classificação de NANDA (2015). que são: Risco para Infecção, troca de gases prejudicada, risco de débito cardíaco diminuído, dor aguda, risco de desequilíbrio eletrolítico, nutrição desequilibrada menos que as necessidades corporais, integridade da pele prejudicada, risco de desequilíbrio na temperatura corporal, déficit no autocuidado para banho e higiene íntima, conhecimento deficiente e ansiedade. Posteriormente, foram eleitos os resultados esperados e as intervenções de enfermagem baseando-se na classificação de NOC (2010) e NIC (2010), respectivamente. Para validação do instrumento foi aplicado o índice Kappa que verifica a concordância e nível de consistência (fidedignidade) dos juízes em relação à permanência ou não dos itens que compõem o instrumento, o qual variou entre 0,429 e 0,750 entre os 8 juízes, o que classifica como boa concordância.