Saúde Cardiovascular
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Navegando Saúde Cardiovascular por Autor "CHAVES, Danielle Maria de Souza"
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- ItemAvaliação das repercussões clínicas da técnica de aceleração de fluxo expiratório em recém-nascidos(2017) MOURÃO, Marina Moura; CHAVES, Danielle Maria de SouzaIntrodução: Cardiopatas e prematuros muitas vezes precisam de cuidados avançados de uma unidade de terapia intensiva neonatal, dentre eles suporte ventilatório invasivo. A presença do tubo orotraqueal pode desencadear aumento da secreção pulmonar. A AFE é uma técnica não convencional de desobstrução brônquica que visa expulsar o ar dos pulmões numa velocidade similar à da tosse favorecendo a eliminação das secreções e mostrou-se benéfica em recém-nascidos. Objetivo: Avaliar as repercussões clínicas da técnica de aceleração de fluxo expiratório lento e aspiração traqueal em recém-nascidos sob ventilação mecânica invasiva. Metodologia: Estudo de campo quantitativo, transversal, descritivo, analítico e de caráter intervencionista. Os recém-nascidos foram divididos em dois grupos: com cardiopatia congênita e prematuros. Para aplicação do protocolo, os recém-nascidos foram posicionados e a técnica de aceleração de fluxo expiratório lento foi executada por dez minutos seguido de aspiração traqueal. As variáveis hemodinâmicas e o nível de desconforto respiratório foram avaliados antes, imediatamente após, 5 e 15 minutos após o atendimento fisioterapêutico. O nível de dor foi coletado antes, durante a aplicação da manobra e 5 minutos após o atendimento. Na análise estatística, foi feito o teste de normalidade de Bartlett, fixando-se 5% como nível de rejeição da hipótese de nulidade. Para comparação das variáveis intragrupo foi usado o teste de ANOVA 1 e teste de Friedman. Na comparação intergrupos para cada momento isolado usou-se o teste t de Student e Mann-Whitney. Resultados: Não houve diferenças estatisticamente significativas nas variáveis coletadas. Em ambos os grupos observou-se melhora da saturação periférica de oxigênio, redução da frequência cardíaca após o atendimento, redução da pressão arterial sistêmica, redução da frequência respiratória do grupo de cardiopatas congênitos. Nas três avaliações do nível de dor observou-se ausência de dor. Conclusão: As alterações ocorridas antes e após o atendimento fisioterapêutico nas variáveis hemodinâmicas, sinais de desconforto respiratório e nível de dor (antes, durante e após o atendimento) continuaram dentro da faixa de normalidade preconizada como fisiológica pela literatura e não possuíram diferença estatisticamente significante, demonstrando que a técnica de aceleração de fluxo expiratório lento não causou instabilidade hemodinâmica e não trouxe efeitos deletérios aos recém-nascidos.
- ItemAvaliação do desenvolvimento motor de crianças cardiopatas no pré-operatório de cirurgia cardíaca(2018) MELO, Marcela do Socorro Tavares de; CHAVES, Danielle Maria de SouzaTrata-se de um estudo de coorte, retrospectivo e de abordagem quantitativa, que teve como objetivo analisar o tempo porta-ECG de pacientes de pacientes com Infarto Agudo do Miocárdio com Supradesnivelamento do segmento ST (IAMCST), em um hospital público, de referência em cardiologia, na Região Norte do Brasil, A pesquisa foi realizada por meio de consulta aos registros clínicos de pacientes acometidos por IAMCST admitidos na Emergência Cardiológica no período de maio de 2017 a abril de 2018. A análise dos dados foi feita a partir da Análise Exploratória de Dados com suporte do software SPSS for Windows, versão 20.0. A partir da análise do tempo porta-ECG observou-se que 57,37% dos ECGs realizados, não alcançaram o intervalo de tempo preconizado pela SBC/AHA, apresentando tempo médio de 15,71 min para a realização do primeiro ECG. A partir da análise estatística foi significante a relação entre o tempo porta-ECG e o tempo porta-balão (p=0,000). Assim como pacientes provenientes do interior do estado evidenciaram maior probabilidade de atraso no tempo porta-ECG (p=0,026). Não foi evidenciada significância estatística para pacientes encaminhados de outra instituição (p=0,086) transportados por ambulância e nem que tiveram realização prévia do ECG (0,493). O diagnóstico precoce do IAMCST pelo ECG pode impactar em todo o curso do tratamento. Faz-se necessário o fortalecimento de protocolos para tornar a rede assistencial do SUS capaz de atuar para aperfeiçoar o tratamento e reduzir a morbidade e mortalidade desses pacientes.