Nefrologia
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Navegando Nefrologia por Autor "CRUZ, Andréia Pessoa da"
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- ItemA diálise peritoneal na vivência do cuidador familiar(2020) BERNARDO, Gabriela do Nascimento; CRUZ, Andréia Pessoa daA Doença renal crónica (DRC) se caracteriza pela perda lenta, progressiva e irreversível da função renal, impondo em sua fase terminal, a necessidade de realizar uma das modalidades de terapia renal substitutiva (TRS), seja hemodiálise (HD), transplante ou diálise peritoneal (DP). Tanto na lesão renal aguda quanto na crônica a DP é indicada. Como nas demais formas de TRS, ela possui vantagens e desvantagens, sendo considerada uma técnica de substituição da função renal de grande eficácia, com resultados semelhantes as outras formas de tratamento. No entanto, a escolha da DP precisa ser realizada pela pessoa com o apoio da família, do médico e do enfermeiro nefrologista e de toda equipe multiprofissional. Diante disso, este estudo visou compreender o significado do cuidar para familiares cuidadores de pacientes em diálise peritoneal no domicilio e a partir disso apreender as mudanças de vida e conhecer as dificuldades enfrentadas pelos cuidadores. Trata-se de uma pesquisa descritiva de cunho qualitativo, realizada em um hospital público referência em Nefrologia no Estado do Pará. Foi utilizado o método de análise de conteúdo tendo por base as explicações de Bardin. Esta pesquisa está de acordo com à resolução 466/12, do Conselho Nacional de Saúde e foi desenvolvida após aprovação do Comité de Ética do Hospital de Clinicas Gaspar Vianna, Desta maneira, conforme os resultados encontrados podemos concluir que o "cuidar" de um paciente em CAPD é um ato complexo e a preocupação dos familiares cuidadores está relacionada, principalmente. com o rigor da técnica do tratamento dialítico, e suas consequências para o paciente. E o exercício das atividades que o tratamento refletem em perdas tanto na esfera pessoal, quanto social da vida do cuidador.
- ItemQualidade de vida de pacientes pós-transplante renal em um hospital público de Belém-Pará(2019) GOMES, Érica Vanusa Borges; CRUZ, Andréia Pessoa daA insuficiência renal crônica (IRC) corresponde a uma condição de perda progressiva e irreversível das funções renais de forma multifatorial, provocando alterações nos diversos sistemas do organismo (MENEZES, et al, 2013). O transplante renal (TxR) é reconhecido como a melhor alternativa para o seu tratamento por apresentar custo-benefício, sobrevida, expectativa e qualidade de vida (QV) superior comparada as outras terapias. Nesse contexto, esta pesquisa de caráter descritivo, transversal e de cunho quantitativo, avaliou Qv de pacientes submetidos ao TxR em um hospital de referência no Pará, caracterizou o perfil sociodemográfico, econômico e clinico da amostra, bem como comparou as médias dos escores de Qv entre os sexos, idade e tempo de TxR, por meio de aplicação de questionário semiestruturado e do instrumento validado WHOQOL-bref. A amostra foi constituída de 119 pacientes pós-TxR em concordância aos critérios de inclusão e exclusão. As características da amostra revelaram que a maioria dos participantes foi do sexo masculino (62.2%), autodeclarados pardos (49.6%), de ensino médio completo (31,9%), renda de um a dois salários mínimos (84%), procedentes de Belém (52.9%), advindos da modalidade hemodialitica (88.2%). 0 tipo de doador mais frequente foi o falecido (74.8%), sendo a etiologia mais frequente para a IRC a Hipertensão arterial (43.7%), seguida do Diabetes mellitus (16.0%). Os domínios da Qv mostraram os seguintes resultados: físico (mediana = 85,7 classificada como BOA), normalidade com p-valor <0.0001; psicológico (mediana = 87.5 classificada como BOA), normalidade com p-valor <0.0001; social (mediana = 91.9 classificada como EXCELENTE), normalidade com p-valor <0.0001; ambiental (mediana - 78.1 classificada como BOA), normalidade com p-valor = 0.0016. A avaliação dos domínios conforme os sexos mostrou que não houve real diferença estatística entre os domínios da Qv. Conforme a idade, o estudo mostrou que nos domínios físicos e psicológico houve real diferença estatística entre os pacientes com idade menor que 20 anos em relação aos pacientes com idade entre 50 e 59 anos. Conforme o tempo de TxR, o estudo revelou que não existe real diferença estatística entre os domínios da Qv. Esse estudo demonstrou que, independente do tempo de TxR, o paciente é satisfeito com suas condições de saúde de uma forma geral, devido as inúmeras vantagens associadas ao TXR. Faz-se necessário que a equipe multidisciplinar, responsável pelo atendimento ambulatorial pós-TxR, ofereça suporte objetivando a manutenção e melhoria de saúde em consonância a nova terapia.