Qualidade de vida de pacientes pós-transplante renal em um hospital público de Belém-Pará

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2019
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Resumo
A insuficiência renal crônica (IRC) corresponde a uma condição de perda progressiva e irreversível das funções renais de forma multifatorial, provocando alterações nos diversos sistemas do organismo (MENEZES, et al, 2013). O transplante renal (TxR) é reconhecido como a melhor alternativa para o seu tratamento por apresentar custo-benefício, sobrevida, expectativa e qualidade de vida (QV) superior comparada as outras terapias. Nesse contexto, esta pesquisa de caráter descritivo, transversal e de cunho quantitativo, avaliou Qv de pacientes submetidos ao TxR em um hospital de referência no Pará, caracterizou o perfil sociodemográfico, econômico e clinico da amostra, bem como comparou as médias dos escores de Qv entre os sexos, idade e tempo de TxR, por meio de aplicação de questionário semiestruturado e do instrumento validado WHOQOL-bref. A amostra foi constituída de 119 pacientes pós-TxR em concordância aos critérios de inclusão e exclusão. As características da amostra revelaram que a maioria dos participantes foi do sexo masculino (62.2%), autodeclarados pardos (49.6%), de ensino médio completo (31,9%), renda de um a dois salários mínimos (84%), procedentes de Belém (52.9%), advindos da modalidade hemodialitica (88.2%). 0 tipo de doador mais frequente foi o falecido (74.8%), sendo a etiologia mais frequente para a IRC a Hipertensão arterial (43.7%), seguida do Diabetes mellitus (16.0%). Os domínios da Qv mostraram os seguintes resultados: físico (mediana = 85,7 classificada como BOA), normalidade com p-valor <0.0001; psicológico (mediana = 87.5 classificada como BOA), normalidade com p-valor <0.0001; social (mediana = 91.9 classificada como EXCELENTE), normalidade com p-valor <0.0001; ambiental (mediana - 78.1 classificada como BOA), normalidade com p-valor = 0.0016. A avaliação dos domínios conforme os sexos mostrou que não houve real diferença estatística entre os domínios da Qv. Conforme a idade, o estudo mostrou que nos domínios físicos e psicológico houve real diferença estatística entre os pacientes com idade menor que 20 anos em relação aos pacientes com idade entre 50 e 59 anos. Conforme o tempo de TxR, o estudo revelou que não existe real diferença estatística entre os domínios da Qv. Esse estudo demonstrou que, independente do tempo de TxR, o paciente é satisfeito com suas condições de saúde de uma forma geral, devido as inúmeras vantagens associadas ao TXR. Faz-se necessário que a equipe multidisciplinar, responsável pelo atendimento ambulatorial pós-TxR, ofereça suporte objetivando a manutenção e melhoria de saúde em consonância a nova terapia.
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Palavras-chave
Transplante renal; Qualidade de vida; Insuficiência renal crônica; Enfermagem.
Citação
GOMES, Érica Vanusa Borges. Qualidade de vida de pacientes pós-transplante renal em um hospital público de Belém-Pará. Monografia (Programa de Residência Multiprofissional em Nefrologia) – Fundação Pública Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Vianna; Universidade do Estado do Pará. Belém, 2019.
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