Psiquiatria
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Navegando Psiquiatria por Autor "SILVA, Camila Costa"
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- ItemEsquizofrenia e o risco de suicídio: uma revisão integrativa(2023) MILHONES, Samara Pires; FREITAS, Victor Silveira Lima de; SILVA, Camila CostaA esquizofrenia é definida como um transtorno ou perturbação grave e crônica que ocorre na mente, caracterizada por um conjunto de sinais e sintomas que evidencia uma alteração no cérebro, a qual leva o indivíduo a ter fugas da realidade, passando a produzir pensamentos simbólicos e abstratos que vem acompanhado de sintomas positivos, além de um comportamento amplamente desorganizado e agitação extrema ou lentidão dos movimentos, com manutenção de posturas incomuns. Os sinais e sintomas comumente surgem entre o final da adolescência e início da idade adulta (por volta dos 30 anos), sendo a incidência ligeiramente maior em homens do que em mulheres. Acredita-se, que a gravidade dos sintomas, bem como as alterações cognitivas presentes na esquizofrenia, sofre interferência dos estímulos do ambiente, dos aspectos hereditários e fisiológicos, bem como das características específicas de cada indivíduo. Sabe-se que pessoas com esquizofrenia têm 2 a 3 vezes maior chance de óbito precocemente do que a população em geral, principalmente por suicídio, em que uma parcela da população esquizofrênica apresenta sintomas depressivos. Portanto, o presente estudo pretende avaliar a relação entre a esquizofrenia com o risco de suicídio, através de uma revisão integrativa da literatura. Trata-se de um estudo que utilizará a pesquisa descritiva e exploratória, de abordagem qualitativa e natureza bibliográfica, com o intuito de coletar informações e registros relevantes na construção textual através de estudos científicos selecionados conforme os critérios de avaliação, no intuito de observar o risco de suicídio em pacientes esquizofrênicos por uma revisão integrativa. A questão norteadora dessa revisão foi “O estado de esquizofrenia aumenta o risco de suicídio?”. Para a elaboração da revisão integrativa foi realizado um levantamento bibliográfico nas bases de dados: Scientific Electronic, Library Online (SciELO), Google Scholar e Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciência da Saúde (LILACS). Foram encontrados 29 artigos com base no tema, sendo que apenas oito foram utilizados para a construção do estudo. A maioria (5; 56%) estavam na língua inglesa e abordavam a associação da esquizofrenia ao risco de suicídio (7; 78%). Conclui-se a maioria dos sujeitos presentes nos artigos selecionados eram homens com idade de 30 a 50 anos, com diagnóstico na fase adolescente, alguns associados ao perfil violento, abuso de substâncias e maior risco ao suicídio e que o tratamento correto e adesão eficaz, reduzia o risco de recaídas na terapêutica medicamentosa da doença, às tentativas de suicídio e aos custos com relação ao paciente. Além disso, a presença da esquizofrenia, podendo ou não está associada a depressão, somado a falta do apoio familiar, social e dos profissionais da saúde, aumentavam o risco de suicídio nesse paciente.
- ItemPerfil dos pacientes com diagnóstico de depressão maior atendidos no ambulatório de psiquiatria da residência médica da FHCGV: período 01/03/05 a 01/09/06(2008) SILVA, Camila Costa; AVANCINI, Louize Ghidetti; C. Júnior, Marcos Superbo da S.; LEÃO, Paulo DelgadoDepressão é uma patologia classificada entre os transtornos de humor, apresentando alta e crescente prevalência na população geral. Dada a importância dessa patologia e a necessidade de seu correto diagnóstico e tratamento, o objetivo deste trabalho foi traçar o perfil dos pacientes diagnosticados com depressão maior unipolar, segundo o critério da CID-10, atendidos no ambulatório de psiquiatria da FHCGV. Foram avaliados longitudinal e retrospectivamente dados obtidos através da pesquisa em prontuários hospitalares de 158 pacientes atendidos no período de março de 2005 a setembro de 2006. Verificou-se que a depressão maior no ambulatório de psiquiatria da residência médica foi mais prevalente em mulheres, entre os 30 e 50 anos, casadas, com predominância de episódios moderados. O tratamento utilizado com maior frequência foi com tricíclicos, necessitando de troca em 34% dos pacientes, tendo como principal motivo o surgimento de efeitos colaterais. A maioria dos pacientes não realizou psicoterapia. Mais da metade dos pacientes abandonou o tratamento.