Fatores relacionados ao óbito de pacientes sépticos na unidade de terapia intensiva

dc.contributor.advisorMENEZES, Cláudia Ribeiro
dc.contributor.authorVASCONCELOS, Júlia Hilda Lisboa
dc.date.accessioned2024-01-03T17:55:25Z
dc.date.available2024-01-03T17:55:25Z
dc.date.issued2018
dc.description.abstractIntrodução: A sepse é uma problemática constante nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e importante causa de óbitos, com letalidade alta e crescente, configurando um desafio para profissionais em todo o globo. Objetivo Identificar os fatores de risco relacionados ao óbito de pacientes com sepse sob cuidados intensivos. Materiais métodos: Estudo retrospectivo, do tipo caso-controle, realizado na Fundação Pública Estadual Hospital das Clinicas Gaspar Vianna (FHCGV), Belém, Pará, por meio da coleta de dados em prontuários de pacientes sépticos internados na UTI adulto do FHCGV no período de 01 de Janeiro a 31 de dezembro de 2016, considerando dois grandes grupos: caso, pacientes sépticos ou em choque séptico que evoluíram a óbito e controle, pacientes sépticos que receberam alta deste serviço. Utilizou-se o programas Microsoft Excel 2013 para a compilação dos dados e Minitab 18 para o tratamento estatístico. Foram definidos como estatisticamente significativos os valores de p<0,05, com um intervalo de confiança de 95%. Resultados e discussão: indivíduos deste estudo constituíram em sua maioria do sexo masculino (63,16 % 6bitos; 57,89% controles), pardos (76,32%; 65,79%) e renda menor ou igual a dois salários mínimos (100% óbitos: 78,95% controles). A idade maior que 60 anos foi altamente significativa para o óbito (p<0,000), RC 136,89,1C:52,29.353.33. Doenças do coração compuseram a principal causa de internação (57,5% óbito; 60% controle). Teste de Correlação de Spearman mostrou correlação entre o tempo de UTI após diagnóstico de sepse e o tempo total de internação (p<0,000) e tempo de ventilação mecânica (p<0,000). Não houve diferença estatística considerando o sítio primário de infecção e sua origem comunitária ou hospitalar; hipertensão foi a mais prevalente comorbidade. Pacientes que evoluíram a óbito apresentaram maior número de PCR revertida, cuja totalidade deles (100%) evoluiu para o choque com média de sobrevida de 7±13,91 dias após a reanimação. Não houve diferença considerando os ritmos iniciais de PCR. O desenvolvimento de choque séptico (p< 0,000), lactato >18mg/dL (p<0,000) e média de hemoglobina 9,95±1,98 foram altamente preditivos para o óbito. Conclusão: Pacientes sépticos idosos apresentam quase 140 vezes mais chances de óbito que indivíduos mais jovens. Lactatemia, baixos valores de hemoglobina no diagnóstico e a evolução para o choque séptico representam importantes fatores de risco para o óbito.
dc.identifier.citationVASCONCELOS, Júlia Hilda Lisboa. Fatores relacionados ao óbito de pacientes sépticos na unidade de terapia intensiva. Monografia (Programa de Residência Multiprofissional em Atenção à Saúde Cardiovascular) – Fundação Pública Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Vianna; Universidade do Estado do Pará. Belém, 2018.
dc.identifier.urihttp://repositorio.gasparvianna.pa.gov.br/handle/hc/332
dc.language.isopt
dc.subjectSepse; Choque séptico; Terapia intensiva; Mortalidade.pt
dc.titleFatores relacionados ao óbito de pacientes sépticos na unidade de terapia intensiva
dc.typeMonography
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