Evolução clínica de pacientes com IAMCSST há mais de 12 horas, submetidos à intervenção coronária percutânea em um centro de referência em emergência cardiológica

dc.contributor.advisorSOUZA, Rodrigo Almeida
dc.contributor.authorBENTES, Camila Guerreiro
dc.date.accessioned2023-06-20T12:45:34Z
dc.date.available2023-06-20T12:45:34Z
dc.date.issued2023
dc.description.abstractFundamento: O infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST) como uma emergência clínica que tem condicionada ao tempo de acesso à intervenção coronariana percutânea (ICP), o sucesso de sua terapia de reperfusão, dentro do contexto real e prático de difícil cumprimento de metas de tempo e tratamento ideais, preconizadas pelas diretrizes. Objetivo: Descrever a evolução clínica de pacientes internados com IAMCSST com mais de 12 horas do início dos sintomas e tratados com intervenção coronariana percutânea, durante o período de internação e até 6 meses de seguimento após a alta. Métodos: Foi realizado estudo de coorte retrospectiva na Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (FHCGV), na cidade de Belém, Brasil, com coleta de dados por meio da análise de prontuários dos pacientes no período de julho de 2020 a julho de 2021. Inicialmente, foi realizada estatística descritiva com distribuição de frequência e medidas de tendência central e dispersão. Intervalos de confiança de 95% (IC95%) foram calculados para média e para proporção, assumindo distribuição binomial. Resultados: 50 pacientes fecharam os critérios de inclusão, com média de idade 59±10 anos, sendo 41 (82%) do sexo masculino. Em média os pacientes foram classificados com Killip 1 (µ = 1,10 ± 0,31), o escore médio de TIMI foi 4 ± 2,06. A fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) apresentou média de 44,76%±11,10%, com 46 (92%) pacientes apresentando alteração segmentar. O tempo médio de evolução dos sintomas à admissão foi de aproximadamente 34±25 horas. O tabagismo foi o principal antecedente encontrado 34(68%). O desenvolvimento de insuficiência cardíaca (IC) foi o principal desfecho clínico desfavorável tanto no intra-hospitalar pós-ICP quanto no seguimento 6 meses pós-alta. O número de óbitos total foi 5, com taxa de mortalidade correspondendo a 10%. Conclusão: A evolução clínica dos pacientes com IAMCSST e mais de 12 horas do início dos sintomas, tratados com ICP em um centro de referência em emergência cardiológica, demonstrou que os resultados tanto quanto ao status clínico à admissão, quanto aos desfechos intra-hospitalares e no seguimento 6 meses pós-alta desses pacientes, foram de bom prognóstico.
dc.identifier.citationBENTES, Camila Guerreiro. Evolução clínica de pacientes com IAMCSST há mais de 12 horas, submetidos à intervenção coronária percutânea em um centro de referência em emergência cardiológica. Monografia (Programa de Pós-Graduação e Residência Médica em Cardiologia) – Fundação Pública Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Vianna. Belém, 2023.
dc.identifier.urihttp://repositorio.gasparvianna.pa.gov.br/handle/hc/89
dc.language.isopt
dc.subjectInfarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST; Evolução clínica; Intervenção coronária percutânea.pt
dc.titleEvolução clínica de pacientes com IAMCSST há mais de 12 horas, submetidos à intervenção coronária percutânea em um centro de referência em emergência cardiológica
dc.title.alternativeClinical evolution of patients with STEMI for more than 12 hours, submitted to percutaneous coronary intervention in a reference center in cardiac emergency
dc.typeMonography
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