Sofrimento psíquico de mães de crianças com insuficiência renal crônica

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Data
2017
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Resumo
Introdução: A insuficiência renal crônica na infância causa uma série de comprometimentos no desenvolvimento da criança, que são permeados pelas mudanças de hábitos alimentares, processos invasivos e recorrentes hospitalizações, fatores estes que acabam gerando sofrimento psíquico naquele que oferece os cuidados primordiais a criança, a mãe. Objetivo: analisar a vivencia de mães/cuidadoras de crianças com insuficiência renal crônica, seus anseios, medos, fantasias e expectativas frente ao tratamento de hemodiálise e a possibilidade de transplante renal. Materiais e Métodos: Estudo qualitativo descritivo, tendo como metodologia para analise de dados a análise de conteúdo proposta por Bardin. A pesquisa foi composta por seis mães/cuidadoras de crianças com insuficiência renal crônica, com faixa etária entre 31 e 43 anos. Os dados foram coletados por meio de uma entrevista semiestruturada. Resultados: Os resultados apontam que as mães/cuidadoras de crianças com IRC, vivenciam sentimentos de tristeza, medo, privações, perdas, e desespero frente a nova realidade que lhes é imposta, o processo de cronicidade da criança. Conclusão: constatou-se que por se tratar de uma doença crônica, há uma especificidade no que diz respeito a ser mãe/cuidadora de criança com IRC. No decorrer desta experiência surge uma serie de consequências para estas mães, que podem ser físicas, psíquicas, emocionais ou familiares, acarretando sofrimento psíquico intenso no sujeito. Sendo assim é de suma importância que os profissionais da saúde, possam ter um olhar diferenciando a essa população.
Descrição
Palavras-chave
Insuficiência renal crônica; Mães/cuidadoras; Sofrimento psíquico.
Citação
FIGUEIREDO, Ítala Suzane da Silva. Sofrimento psíquico de mães de crianças com insuficiência renal crônica. Artigo Científico (Programa de Residência Multiprofissional em Nefrologia) – Fundação Pública Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Vianna; Universidade do Estado do Pará. Belém, 2017.
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