Psicologia

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    Gestação de alto risco: vivências de gestantes cardiopatas durante internação
    (2021) CRUZ, Bruna Fernanda Cantão da
    A gestação é um período de mudanças na vida da mulher nos aspectos biopsicossociais. A ocorrência de cardiopatia associada à gravidez pode mudar completamente a vivência desse momento, ainda mais diante da necessidade de internação hospitalar. A pesquisa objetivou compreender a vivência de gestantes cardiopatas internadas em hospital de referência em cardiologia do Estado do Pará. O estudo utilizou o método qualitativo, por meio da entrevista a seis gestantes. A interpretação ocorreu pela Análise de Conteúdo e as quatro categorias elencadas foram: contracepção e maternidade; cardiopatia e seus riscos; enfrentamento; emoções e sentimentos. Conclui-se que vivenciar uma gestação de alto risco comporta aspectos psicológicos negativos como medo, tristeza e ansiedade, destacando-se a importância da rede sócio afetiva da gestante, que proporcione suporte para seu enfrentamento. O desejo de ser mãe, mesmo ciente de todos os riscos, foi relatado como o principal motivo que levou estas mulheres a engravidar.
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    Avaliação da qualidade de vida profissional: um estudo em uma emergência cardiológica
    (2021) MEIRELES, Ciro Roberto Akel; VIEIRA, Emanuel Meireles
    A Qualidade do Vida Profissional (QVP) de profissionais de saúde pode afetar a qualidade do cuidado oferecido ao paciente. A alta demanda em serviços de emergência pode ocasionar sobrecarga do atendimento hospitalar. Consequentemente, há aumento das responsabilidades exigidas aos profissionais de saúde. O presente estudo buscou avaliar a qualidade de vida profissional de profissionais de saúde de uma emergência cardiológica, Foi utilizado questionário sociodemográfico com características laborais e a instrumento ProQol-BR, Verificou-se que grande parte dos profissionais apresentam níveis moderados de Burnaut (BO). satisfação por compaixão (SC) e estresse traumático secundário (STS). Foram encontradas correlações negativas entre idade e BO (p=0,008), idade e STS (p = 0,023) e tempo de formação e BO (p = 0,012). O perfil de QVP do presente estudo aponta para a importância de ações que promovam saúde e protejam o profissional de saúde dos riscos aos quais é exposto em sua rotina laboral.
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    A criança com cardiopatia congênita hospitalizada e a cirurgia cardíaca: aspectos psicológicos no pré-operatório
    (2017) BRITO, Camila Fernandes; MONTALVÃO, Tatiana Carvalho de
    Introdução: O diagnóstico precoce da cardiopatia congênita além de envolver a necessidade de hospitalização durante a infância envolve também métodos de diagnóstico e tratamentos invasivos, como a cirurgia cardíaca aberta, fatores estes, geradores de sofrimento psíquico. Objetivos: investigar os aspectos emocionais das crianças cardiopatas frente à hospitalização durante o pré-operatório da cirurgia cardíaca Materiais e Métodos: Estudo qualitativo com utilização da Análise de Conteúdo de Bardin (1991) para discussão dos resultados. Participaram da pesquisa 03 (três) crianças que estavam internadas para a realização da cirurgia cardíaca e suas respectivas mães, totalizando 6 (seis) participantes. O instrumento de coleta dos dados foi a entrevista semi-estruturada com as crianças e anamnese com as mães. Resultados A análise das entrevistas se organizou em 2 (dois) momentos: 1) Análise das entrevistas com as mães; e 2) Análise das entrevistas com as criança. As principais reações emocionais das crianças diante da hospitalização foram: a ansiedade e o estresse, expressados através da irritabilidade e da desobediência. O sentimento de ambivalência mostrou-se presente, pois, por um lado a hospitalização gera o sofrimento, mas por outro ela é importante e necessária e imposta como a única solução para o seu problema. Conclusão: Compreende-se que a hospitalização para a realização da cirurgia cardíaca provoca a vivência de sentimentos negativos, e que as crianças que obtiveram informações esclarecedoras acerca da cirurgia durante a espera no pré-operatório, puderam elaborar o enfrentamento da situação, utilizando como estratégia a esperança pela vida normal e o reestabelecimento de uma rotina fora do ambiente hospitalar para minimizar as suas ansiedades e angústias.
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    Percepções e sentimentos de adultos jovens portadores de insuficiência cardíaca sobre o processo de adoecimento
    (2016) SANTOS, Marina Cunha; REIS, José de Arimatéia Rodrigues
    Introdução: A Insuficiência Cardíaca (IC) é uma síndrome em que o coração é incapaz de bombear sangue e suprir adequadamente os diversos órgãos e sistemas corpóreos, e tem como sintomas principais fadiga, edemas e dispneia. Objetivos: Compreender como adultos jovens com insuficiência cardíaca entendem seu próprio adoecimento, além de buscar identificar os aspectos da sua subjetividade, como sentimentos, mudanças e perspectivas no processo de adoecimento. Materiais e Métodos: Estudo qualitativo com utilização da Análise de Conteúdo de Bardin (1991) para discussão dos resultados. Participaram da pesquisa 04 (quatro) pacientes que realizavam tratamento ambulatorial em um hospital público de referência em cardiologia. O instrumento de coleta dos dados foi a entrevista semi-estruturada. Resultados: A partir da análise dos dados, foram identificadas três categorias principais: 1) Limitações impostas pela doença; 2) Sentimentos envolvidos no adoecimento; e 3) Perspectivas quanto ao futuro. Observou-se que os participantes lidam com muitas mudanças e diversas limitações em várias áreas de suas vidas, o que também contribui para dificuldades no processo de aceitação da doença. Apresentam sofrimento psíquico, ansiedade, insegurança, angústia, medos e até mesmo sintomas depressivos. Porém, foi possível observar que mesmo com os percalços e o sofrimento psíquico, os participantes demonstraram um enfrentamento de sua condição crônica, mediante planejamentos e perspectivas de vida, as quais podem ser consideradas positivas, como o desejo de concluir ou retomar projetos pessoais. Conclusão: Os achados possibilitam observar a importância da educação em saúde e de equipes multidisciplinares no cuidado aos usuários, possibilitando melhor conhecimento sobre sua condição clínica, melhorando a adesão ao tratamento e viabilizando melhor manejo das questões subjetivas pelos profissionais que lidam diretamente com tais usuários, como o psicólogo e outros, contribuindo com as equipes multidisciplinares para a instrumentalização no adequado direcionamento às ações de cuidado.