Nutrição

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    Avaliação dos fatores de risco para síndrome metabólica em cardiopatas de uma unidade de emergência cardiológica em um hospital de referência de Belém - Pa
    (2016) BARBOSA, Karen da Silva; MOTA, Elenise da Silva
    A síndrome metabólica (SM) é um grupo de fatores de risco de origem metabólica. Em geral, os critérios para o diagnóstico são: perímetro da cintura aumentado, triglicérides elevados, HDL baixo, pressão arterial elevada e glicemia de jejum elevada. Indivíduos com SM apresentam um risco de duas a três vezes maior para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Assim, o objetivo do trabalho foi avaliar os fatores de risco para síndrome metabólica em cardiopatas de uma unidade de emergência cardiológica em um hospital de referência de Belém - Pará. Para isso, realizou-se um estudo observacional, transversal, com 20 pacientes, adultos e idosos, de ambos os sexos, com infarto agudo do miocárdio, no período de outubro a novembro de 2015. Coletou-se informações sociodemográficas, variáveis bioquímicas (TG, HDL e GLI), indicadores antropométricos de obesidade e aplicação de um questionário de frequência alimentar. A maioria dos pacientes eram homens (90%), com idade média de 57 anos. A prevalência de DM, HAS e SM, estiveram presentes em 65%, 20% e 85%, respectivamente. Observou-se o consumo diário elevado de produtos industrializados em 70% , café 95% , farinha de mandioca 90% , comidas típicas 60% . Por outro lado, a maior ingestão de embutidos foi semanal com 80% e o azeite de oliva extra virgem obteve o percentual de 50% como nunca consumido . Quanto ao consumo dos grupos alimentares, os grupos dos cereais, pães e tubérculos, frutas, legumes/hortaliças e leites e derivados ficaram com consumo menor do que os valores preconizados com 75%, 50%, 85% e 65%, respectivamente. Em contrapartida, os grupos das leguminosas, carne, frango, peixe e ovos encontraram-se maiores do que o valor recomendado com 55% e 65%, respectivamente. No grupo dos doces e guloseimas observou-se percentual semelhante entre aqueles que consomem o VR (50%) e maior que o VR (50%). Quanto ao grupo dos óleos e gorduras, 90% dos avaliados consomem mais do que o VR. O padrão dietético verificado, aliado aos demais fatores de risco identificados nesta população conferem elevado risco para um novo evento cardíaco.
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    Hábitos alimentares de pacientes internados com infarto agudo do miocádio em um Hospital Público Estadual de refência em cardiologia na cidade de Belém-Pará
    (2014) MENDES, Andreza de Nazaré Leão; TORRES, Rosiane de Souza
    INTRODUÇÃO: 450 pessoas por dia morrem por Infarto e acidente vascular encefálico no Brasil, a literatura aponta que diferentes padrões dietéticos modulam o processo e podem ser fatores de risco cardiovascular seu potencial aterogênico, ou de proteção, pelo seu de fibras, antioxidantes e fitoquímicos. Diante disso o objetivo deste estudo foi identificar hábitos alimentares de pacientes internados em um hospital público de referência, diagnosticados infarto e descrever fatores de risco para essa METODOLOGIA: Estudo transversal, 42 indivíduos adultos e idosos, de ambos os sexos, internados de março a julho de 2013, com diagnóstico de infarto. Através dos prontuários e entrevistas foram coletadas variáveis como: sexo, idade, escolaridade, historia familiar e pessoal, fumo, atividade física, hábitos alimentares, estado nutricional e circunferência da cintura. Os hábitos alimentares foram analisados através de questionário de frequência alimentar qualitativo. Para análise dos dados, utilizou-se o software Statistical Package for Social Sciencies por Personal Computer. Adotou-se nível de significância de 0,05. Os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. O protocolo de pesquisa foi aprovado de acordo com as normas para pesquisas em seres humanos, RESULTADOS: 76,2% eram homens, a média de idade foi 61,1 64,2% eram idosos, 71,5% tinham baixa escolaridade, 83,3% tabagistas, 71,4% hipertensos, 28,6% diabéticos, 59,5% sedentários, 31% e 26,2% apresentavam história familiar de hipertensão e respectivamente. Entre adultos, 60% apresentavam sobrepeso e entre idosos 48, 1% excesso de peso, a obesidade abdominal foi observada em 34,4% dos homens e 70% das mulheres. O alimento protetor mais consumido foi o peixe assado/cozido (76,2%), as verduras e legumes foram mais consumidas homens 0,012). A farinha ou farofa foi o alimento de risco mais consumido (92,9%), não houve diferença estatística entre os sexos. Os pacientes com baixa escolaridade consumiram mais alimentos protetores e de risco cardiovascular. CONCLUSÃO: O padrão dietético verificado, aliado aos fatores de risco descritos confere elevado risco cardiovascular. Esses achados poderão contribuir para criação de políticas públicas que busquem a prevenção de doenças cardiovasculares.
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    Indicadores antropométricos de obesidade em pacientes com infarto agudo do miocárdio
    (2014) LOBATO, Talita Ariane Amaro; TORRES, Rosileide de Souza
    O Brasil tem passado por processos de transição demográfica, epidemiológica e nutricional, resultando no aumento da prevalência das doenças crônicas não transmissíveis, sendo as doenças cardiovasculares as maiores responsáveis pela morbidade e mortalidade. Outro grave problema de saúde pública é a obesidade, que apareceu como fator de risco independente para o infarto agudo do miocárdio no Brasil, e o acréscimo de risco não está relacionado apenas com o excesso de peso, mas principalmente com a distribuição da gordura. Assim, o objetivo desse estudo foi caracterizar a obesidade e sua distribuição da gordura, por meio de diferentes indicadores antropométricos, junto aos pacientes com infarto agudo do miocárdio, internados na Fundação Pública Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Vianna em Belém-Pará. Para isso, foi realizado um estudo transversal, com 34 pacientes adultos e idosos, de ambos os sexos, com infarto agudo do miocárdio, no período de março a junho de 2013. Foram coletadas informações sociodemográficos, hábitos de vida, bem como presença de comorbidades, além dos indicadores antropométricos de obesidade. Verificou-se que a população estudada constitui-se em sua maioria de homens, com idade média de 60 anos, casados, com ensino fundamental incompleto, e renda mensal média de 1 a 2 salário mínimos. Apresentou em relação aos hábitos de vida baixa prevalência de etilismo, elevado número de fumantes, bem como de sedentários. A ocorrência de comorbidades revelou alta prevalência. Para os indicadores antropométricos de obesidade total observou-se obesidade em 90% dos homens segundo Índice de Massa Corporal, a circunferência do pescoço apresentou aumento em 95% o sexo masculino. Entre os indicadores antropométricos de obesidade central, o índice de conicidade mostrou 100% do sexo feminino com risco aumentado, a circunferência da cintura apresentou risco aumentado em 100% das mulheres (p-0,005), a razão cintura-estatura mostrou risco aumentado em 100% da população feminina, a razão cintura-quadril, apresentou risco aumentado em 92,9% das mulheres (p-0,003). Em observância as correlações entre os indicadores antropométricos de obesidade, a circunferência da cintura e a razão cintura-estatura foram as medidas que mais se correlacionaram com outras variáveis antropométricas. Os resultados obtidos sugerem que a maior parte da população estudada apresenta alto risco de novos eventos cardiovasculares, principalmente em decorrência dos indicadores antropométricos de obesidade elevados. Neste sentido, ressalta-se a importância da antropometria, possibilitando a detecção precoce da obesidade e sua distribuição, que serve de base para as ações de prevenção e intervenção nutricional, auxiliando na mudança de estilo de vida.
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    Tempo de jejum pré-operatório em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca em um hospital de referência em Belém-PA
    (2019) NOGUEIRA, Rodrigo Tavares; COSTA, Vanessa Vieira Lourenço
    Introdução: O jejum pré-operatório extenso é uma prática constante nos hospitais brasileiros, porém, hoje muitos estudos e diretrizes com diversos tipos de cirurgias, inclusive cardíacas, afirmam que essa prática se torna cada vez mais obsoleta, estando a abreviação de jejum a relacionada à diminuição de uma cascata de respostas metabólicas, hormonais e imunológicas, sendo assim associada à redução de morbimortalidade, internação e custos hospitalares. Objetivo: Avaliar o tempo de jejum pré-operatório em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca. Método: Foi realizada uma pesquisa transversal de caráter descritivo, com análise quantitativa dos dados. A amostra foi composta por 50 participantes submetidos à cirurgia cardíaca internados no Hospital de Clínicas Gaspar Vianna de ambos os os sexos e maiores de 18 anos entre maio e agosto de 2018. A coleta de dados se deu através de uma ficha pré-estabelecida, contendo algumas variáveis do pré-operatório. A análise estatística descritiva dos dados coletados foi desenvolvida a partir dos softwares Microsoft Windows Excel e BioEstat 5.0, com resultados formatados em gráficos e tabelas e comparados com as diretrizes em vigor. Resultados: 74% dos participantes pertenciam ao sexo masculino com média de idade de 55,92 anos. A média de jejum pré-operatório foi de 13,56 horas, com todos os participantes ficando mais de 8 horas de jejum, 56% mais que 12 horas e 40% mais que 15 horas. A principal cirurgia realizada foi revascularização do miocárdio com 60% de ocorrência. 76% dos participantes não tiveram prescrição médica para o jejum pré-operatório e 56% não tiveram aferição de glicemia, A maioria (66%) dos participantes pertencia a clínica cirúrgica, 34% tiveram cirurgia cancelada, 78% tiveram cirurgias realizadas de forma programada e a maioria relatou fome (64%) e sede (66%) no pré-operatório. Conclusão: Assim como a maioria dos hospitais brasileiros, todos os participantes da pesquisa ficaram mais tempo de jejum do que o recomendado pelas principais organizações sobre o tema. Contudo, essa prática passou a ser defasada, estando associada a maiores chances de complicações no pós-operatório. Dessa forma, foi elaborado um protocolo para abreviação do jejum dos pacientes internados no hospital.
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    Aplicabilidade e comparação de métodos de triagem nutricional pediátrica em cardiopatas internados em um hospital escola referência em cardiologia - Belém/Pará
    (2018) TOSCANO JÚNIOR, Paulo de Tarso; PINHO, Priscila
    A triagem nutricional é uma ferramenta fundamental durante o atendimento nutricional hospitalar, pois tem o propósito de identificar e reconhecer os pacientes em risco, para que seja iniciada a terapia nutricional mais indicada de forma precoce e individualizada. O objetivo do presente trabalho foi comparar a aplicabilidade de métodos de triagem nutricional pediátrica para detectar o risco nutricional em crianças com cardiopatias congênitas internadas em hospital escola de referência em cardiologia. Trata-se de um estudo de caráter quantitativo, descritivo e transversal. A amostra estudada foi de 43 crianças portadoras de cardiopatia congênitas internadas na clínica pediátrica da Fundação Pública Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (FHCGV), com idade de 2 a 12 anos, de ambos os sexos. Os dados foram coletados no período de maio a novembro de 2017 e concluídos em 2018. Na elaboração do estudo foi utilizada a triagem nutricional Strong Kids e Stamp para avaliar o risco nutricional nas crianças estudadas. Os resultados observados foram: de acordo com a Strong Kids e Stamp todos os pacientes estavam em risco nutricional; essas triagens quando utilizadas e comparadas apresentaram resultados similares, e que, essa população apresenta alto risco nutricional e tendência à desnutrição. Conclui-se que há necessidade de realizar triagem nutricional e avaliação mais individualizada e constante com o propósito de evitar desnutrição e melhorar o prognóstico dos pacientes.