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- ItemA família com idoso em terapia renal substitutiva e a influência no tratamento: um estudo de caso(2019) ALVES, Suellen Ferreira; CRUZ, Edson Junior da SilvaEsta pesquisa teve como objetivo investigar a partir de um estudo de caso como a doença renal crônica se apresenta para a vida do idoso e de sua família, tomando como base o perfil sócio econômico familiar, com intuito de descrever o perfil social associado a influencia no tratamento de um idoso inserido em Programa de Hemodiálise. Tratou-se de um estudo qualitativo, desenvolvido no Setor de Terapia Renal Substitutiva. Utilizou-se entrevista semi estruturada composta por duas perguntas: “Quais são as maiores dificuldades que o senhor enfrenta diante do tratamento da Doença Renal Crônica?"; "Onde a família tem buscado apoio para o enfrentamento das dificuldades para a realização do seu tratamento?” assim como questionário socioeconômico. O conteúdo das falas foram extraídas de acordo com o objetivo da pesquisa e analisadas de acordo com as perguntas realizadas, como também pelas unidades de significação, ou seja, o que mais chamou atenção na fala do usuário. As dificuldades que o idoso enfrenta diante do seu tratamento citados foram: transporte, atividades domésticas, cuidador familiar, acompanhante e dificuldade financeira. Como fatores positivos o usuário refere a assistência recebida pela equipe multiprofissional. Conclui-se que o perfil socioeconômico para este estudo, não foi a causa de interferência no tratamento, embora o idoso crie estratégias para sua sobrevivência, mas a não participação efetiva do familiar durante as sessões de hemodiálise, assim como nos seus cuidados diários, haja vista que o mesmo reside sozinho.
- ItemDesafios e possibilidades nas políticas públicas para o tratamento da diálise peritoneal: um estudo com usuários e profissionais em um hospital de referência(2016) COSTA, Tatiane Marcielle Amaral; PACHECO, Alessandra GenúEste trabalho foi construído por meio da experiência como residente multiprofissional em saúde, na área da atenção a nefrologia, intervindo com pacientes renais crônicos em hemodiálise e/ou em mudança para a modalidade de tratamento da diálise peritoneal. O objetivo foi analisar quais os fatores socioeconômicos, técnicos e intersetoriais, podem interferir na mudança da hemodiálise para a diálise peritoneal. Utilizou-se a metodologia da pesquisa qualitativa devido ser caracterizada pela empiria, investigar o ser humano em sociedade e suas relações, além de referências sobre a doença renal crônica, seus tratamentos e as políticas públicas que permeiam os pacientes renais crônicos. Entrevistamos 08 pessoas, sendo 04 usuários e 04 profissionais através de entrevistas semiestruturadas. Concluiu-se que, os determinantes sociais da saúde implicam diretamente na dificuldade em mudar para a modalidade da diálise peritoneal e o investimento e prioridade na prevenção, informação e divulgação da doença renal crônica e seus tratamentos serão o fator determinante para a qualidade de vida e viabilização da mudança para a diálise peritoneal.
- ItemFatores que influenciam na adesão ao tratamento hemodialítico: perspectiva do cuidador familiar(2020) WATANABE, Tayana da Silva; FERREIRA, Vera Suely MoraesO presente estudo visa descrever os principais fatores que influenciam na adesão ao tratamento hemodialitico na perspectiva do cuidador familiar. Trata-se de uma pesquisa descritiva, exploratória de abordagem qualitativa na qual participaram 12 cuidadores familiares de pacientes renais crônicos inseridos no programa de Terapia Renal Substitutiva (TRS) do Centro de Hemodiálise Monteiro Leite (CHML) que estavam acompanhando o paciente na sessão de hemodiálise no dia da coleta dos dados da pesquisa. Os dados foram coletados em julho de 2019, por meio de entrevista semiestruturada gravada. Utilizou-se a análise de conteúdo proposta por Bardin para interpretar e categorizar os dados coletados. A análise do conteúdo permitiu descrever os principais fatores determinantes que dificultam a adesão ao tratamento: Dificuldades financeiras e no acesso aos serviços; dificuldade de transporte para chegar a clínica de hemodiálise; mudanças imposta pela doença e tratamento; restrições impostas pelo tratamento hemodialítico. Como fator positivo foi apresentado com uma maior evidência: A confiança e apoio da equipe de saúde. No tratamento de hemodiálise a família vivencia diversas mudanças e dificuldades se ajustando às condições impostas pela doença, criando estratégias de enfrentamento à realidade vivenciada. Diante dessa realidade, é essencial que as equipes de saúde criem estratégias que contribuam para a participação do cuidador familiar na adesão ao tratamento de HD. Faz-se necessário um maior compromisso por parte dos gestores governamentais junto às demandas apresentadas.
- ItemPrática humanizada: a intervenção do assistente social junto ao cuidador do paciente nefro pediátrico na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCMPA)(2018) ALMEIDA, Larissa da Silveira; BEZERRA, Andreia de SouzaO foco principal desta pesquisa é compreender a importância da Nacional de Humanização (PNH) na intervenção do assistente social e a sua representação como profissional de saúde com os cuidadores/acompanhantes dos pacientes nefros pediátricos, que necessitam de tratamento de hemodiálise, na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará. Trata-se de um estudo exploratório e descritivo, sendo a metodologia empregada de caráter qualitativa. Para a construção do estudo, foram realizadas pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo. A pesquisa foi desenvolvida na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, no Centro de Terapia Renal Substitutivo Pediátrico. Participaram deste estudo 05 cuidadoras/acompanhantes de crianças nefropatas que realizam tratamento de hemodiálise há mais de 06 meses no referido Centro. O instrumento utilizado para de dados foi composto de roteiro de entrevista elaborado pela autora. A análise e interpretação dos dados coletados foram de interpretação subjetiva, encontrando-se respostas para a indagação acerca da hipótese e dos objetivos do estudo, interligando o contexto que estão inseridos depoimentos das cuidadoras/acompanhantes. O estudo realizado contribuiu para criação de novos conhecimentos, ações e dispositivos para colocar em prática a Política Nacional de humanização na atenção hospitalar e potencializando o trabalho do assistente social. O processo de adoecimento de um filho (a) com IRC envolve várias vivências, sendo que a maioria é genitora, que, além de exercer esta função, se torna cuidadora/acompanhante e acaba habitando o universo da doença do filho em um ambiente hospitalar, como forma de garantir o cuidado necessário para manter seu bem-estar.
- ItemRedes de Atenção à Saúde: um olhar sobre a integralidade de atenção à saúde de pessoas com Doença Renal Crônica - DRC(2023) FREITAS, Jaciana Maria de Novaes; OSHAI, Cristina Maria AredaA Doença Renal Crônica (DRC) é um problema de saúde pública, que pelo caráter progressivo e irreversível necessita de intervenções integradas, com vistas a garantir a oferta adequada e em tempo hábil de assistência as pessoas que convivem com essa condição, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) as Redes de Atenção à Saúde (RAS) são pilares para garantia da integralidade de atenção à saúde desses usuários. Deste modo, esta pesquisa tem por objetivo geral Verificar a organização da Rede de Atenção à Saúde de pessoas com Doença Renal Crônica no estado do Pará, a partir de análises nos principais documentos de planejamento de saúde do Pará, além disso construímos um perfil dos usuários em hemodiálise na FHCGV, a fim de conhecermos o percurso destes nos serviços que conformam a Rede Atenção à Nefrologia (RAN) do estado. Tal pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da FHCGV. Dentre os resultados não foi possível concluir de que forma o planejamento da RAN está sendo efetivado no estado do Pará, pela inexistência de objetivos e metas no Plano Estadual de Saúde (PES 2016-2019) especificadas para esse segmento, verificamos, no Relatório de Avaliação (2016-2019), a permanência da centralidade de intervenção na terapia hemodialítica. Quanto ao perfil identificamos predominância de mulheres, com baixa escolaridade, negras, beneficiárias de auxílios assistenciais, que iniciaram hemodiálise pela rede de urgência em 92% dos casos e com baixo acesso aos serviços de unidades especializadas a nível ambulatorial. Concluímos chamando atenção para a necessidade de ampliação de pesquisas sobre a implementação e efetivação da Rede de Atenção à Nefrologia (RAN) no estado do Pará, tendo em vista a importância dos serviços relacionados para melhoria da assistência prestadas aos usuários.
- ItemRotina e qualidade de vida na percepção dos usuários do serviço de terapia renal substitutiva da Fundação Pública Hospital de Clínicas Gaspar Vianna-FPHCGV(2015) CONTENTE, Suellen Reis; CAVALCANTE, Lília Iêda ChavesO presente estudo objetivou investigar a relação entre rotina e qualidade de vida dos usuários do Programa Dialítico da Fundação Pública Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (FPHCGV). A metodologia utilizada compreendeu abordagem quantitativa e qualitativa dos dados, valendo-se para tanto de três instrumentos de pesquisa: (1) Questionário Qualidade de Vida e Rotina (QQVR, (2) Questionário Brasileiro de Qualidade de Vida (QBQVSF-36, (3) Inventário de Rotinas (IR). Os participantes foram 20 pacientes, divididos em Grupo I (realiza diálise há menos de cinco anos) e Grupo II (realiza diálise há mais de cinco anos). Os resultados obtidos permitiram identificar que o paciente ao possuir a DRC vê as bases de sustentação da sua qualidade de vida serem alteradas pelas limitações que essa forma de adoecimento traz à sua rotina e a execução de atividades diárias. Tanto o Grupo I quanto o Grupo II compreendem a qualidade de vida a partir de quatro dimensões: relações sociais, bem estar, independência e condições socioeconômicas. Os participantes dos dois grupos afirmaram que a rotina interfere em sua qualidade de vida tanto positiva quanto negativamente, e, no geral, apresentaram baixo escore quando avaliados em três domínios diferentes da qualidade de vida. O Grupo I apresentou escore baixo nos domínios capacidade funcional, limitações físicas e emocionais. Já o Grupo II apresentou o mesmo quadro em saúde mental, dor e estado geral de saúde. Ambos os grupos demonstraram resultados semelhantes para o domínio vitalidade e aspectos sociais. No que se refere à participação familiar, os cônjuges e os filhos denotaram maior participação na rotina dos pacientes que constituíam os dois grupos pesquisados, embora seja preciso notar que a maior parte dos participantes declarou passar boa parte do tempo sozinho. O tratamento renal substitutivo exige uma extensa lista de cuidados diários, sendo esperado que o paciente que a adota venha a reconfigurar a sua rotina. De posse dos resultados apurados, entende-se que para se conhecer melhor os pacientes em tratamento dialítico é necessário se investir na identificação de elementos descritores da sua rotina e de como esta se relaciona aos níveis mais elevados ou menos elevados de qualidade vida. O resultado deste tipo de investigação pode contribuir para a construção de estratégias de políticas públicas que visem à promoção da qualidade de vida dessa população específica.