Fisioterapia
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- ItemAvaliação da qualidade de vida em pacientes após cirurgia de revascularização do miocárdio realizada na Fundação Pública Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Vianna(2015) SILVA, Thaís do Socorro da Luz Silva; ACÁCIO, José Augusto BastosA doença arterial coronariana (DAC) pode ser definida como condição caracterizada por anormalidades funcionais ou estruturais das artérias coronárias, resultando em diminuição da oferta de oxigênio para o miocárdio. A cirurgia de revascularização do miocárdio (RM) visa recuperar o indivíduo físico, psíquico e socialmente, prolongando assim a sua vida e sua qualidade de vida (QV). O objetivo foi avaliar a QV em pacientes após cirurgia de RM realizada na Fundação Pública Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Vianna. Pesquisa qualiquantitativa e descritiva com 20 participantes pós cirurgia de RM, com idade que variava de 42 a 76 anos. A maioria era do sexo masculino (65%), pardo (70%), casado (70%) e era natural de Belém (75%). Quanto à escolaridade 45% deles tinham o ensino fundamental incompleto. Em relação às características clínicas a maioria referiu hipertensão arterial sistêmica (85%), estresse (75%) e sedentarismo (75%). Utilizou-se o questionário de avaliação da qualidade de vida específico para infarto agudo do miocárdio MacNew QLMI. Aplicaram-se os testes estatísticos de correlação de Pearson. Em nossos resultados observamos que os participantes apresentaram melhor percepção da QV nos domínios emocional e físico, com escore médio de 66,95 e 63,75, respectivamente. Já o domínio social apresentou a pior percepção com escore médio de 52,7. De acordo com os resultados aqueles participantes com menos tempo de diagnóstico ou cirurgia apresentaram maior QV em todos os domínios do MacNew, enquanto que a amostra com maior tempo de cirurgia apresentou maior QV apenas em relação ao domínio emocional. Por outro lado, quanto maior o tempo de diagnóstico menor é a QV relacionada ao domínio social da amostra. Já os fatores de risco hipertensão arterial sistêmica, estresse e sedentarismo apresentaram correlação significativa com todos os domínios do questionário MacNew. Alguns fatores foram relatados como problemas pelos participantes como as mudanças nos hábitos de vida em decorrência do tratamento, a dependência de outras pessoas para realizar atividades e a proteção excessiva da família, que os impede de realizar sozinhos algumas atividades.
- ItemInfluência de um protocolo de reabilitação voltado a pacientes em pós operatório de revascularização do miocárdio na região amazônica(2019) SOUZA, Leonardo Augusto Alves de; FALCÃO, Luiz Fábio MagnoINTRODUÇÃO: A doença arterial coronariana (DAC) é a principal causa de morte no Brasil e no mundo e está associada a um grande número de pessoas com incapacidades físicas e invalidez, onerando significativamente os gastos na saúde pública. Pacientes que realizam cirurgias de revascularização do miocárdio, sofrem efeitos do repouso prolongado e acabam evoluindo com complicações associadas ao processo cirúrgico e ao repouso, essas que levam a diminuição da capacidade funcional, dor, dispneia e outros fatores que afetam diretamente a qualidade de vida. A reabilitação cardíaca tem grandes evidências científicas de que impacta diretamente na capacidade funcional, qualidade de vida, reduzindo a taxa de morbimortalidade desses pacientes. Porém vale ressaltar que não existe um serviço de reabilitação cardiovascular a nível ambulatorial (fase II) vinculado ao sistema único de saúde (SUS) na Região Amazônica com protocolos definidos e estruturados voltados ao grupo de pacientes já mencionados. OBJETIVO: Avaliar a influência de um protocolo de reabilitação voltado a pacientes em pós-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio. METODOLOGIA: Trata-se de um ensaio clínico não randomizado de caráter longitudinal, a coleta foi realizada na Unidade de Ensino e Assistência de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, no período de janeiro a dezembro de 2018, onde foram avaliados a força muscular periférica e respiratória, distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos e qualidade de vida em 11 pacientes em pós operatório de RM. Os dados obtidos foram armazenados no software Excel e analisados no Bioestat 5.0. Realizado o teste t de Student para variáveis com distribuição normal e o teste de Wilcoxon para variáveis com distribuição anormal, o teste de correlação de Pearson para correlacionar as variáveis do estudo, adotado p ≥ 0,05. RESULTADO: 11 voluntários participaram da amostra, 8 homens e 3 mulheres, com idade 63,18 ± 8,49 anos. Foi encontrado melhora em todas as variáveis avaliadas quando comparados os valores pré e pós RCV, porém apesar da melhora, apenas PIMAX ultrapassou o valor predito (130,9 ± 4,6 contra 99,0 ± 13.5.P 0,026), além de encontrar uma correlação moderada entre a força muscular periférica com a distância percorrida no TC6' (r 0,673; p 0,039) e sobre a distância percorrida no TC6’ sobre a qualidade de vida (r-0,625; p 0,035). CONCLUSÃO: A aplicação do protocolo de reabilitação cardiovascular tem influência positiva em pacientes no pós-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio quando comparado os valores pré e pós aplicação do protocolo de RCV, porém, faz-se necessário a continuação da pesquisa para que sejam coletados maior quantidade de dados visando fidelizar cada vez mais os benefícios trazidos pela terapia a esse paciente.