Psicologia

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Navegando Psicologia por Assunto "Insuficiência renal crônica"

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    A qualidade de vida e as perdas psicossociais na vida de portadores de doença renal crônica em tratamento hemodialítico
    (2023) CRUZ, Bruna Fernanda Cantão da; MARTINS, Letícia Costa Simões
    Introdução: A hemodialise (HD) pode provocar repercussões negativas na qualidade de vida (QV), além de perdas associadas ao tratamento, pela alteração da rotina de vida. Esse estudo objetivou mensurar a qualidade de vida e as perdas psicossociais de portadores de doença renal crônica em tratamento hemodialítico. Métodos: Estudo transversal, de caráter descritivo e analítico. Foi realizado no setor de hemodiálise de um hospital público de referência em nefrologia em Belém/PA. Foram aplicados dois questionários: Short-Form Health Survey (SF-36) para avaliação da QV e o Kidney Disease Loss Scale (KDLS) para avaliar as perdas decorrentes da doença renal. Resultados: A maioria dos participantes tinha idade entre 40 e 59 anos (43,8%). E eram do gênero feminino (68,8%). No SF-36 os escores mais baixos foram nos domínios de aspectos físicos (28,1 ± 32,2) e aspectos emocionais (36,5 ± 45,1). A maior parte dos pacientes em HD (40,6%) pensam tanto sobre as perdas sofridas pela doença renal que tem dificuldade de realizar atividades normalmente. As principais perdas relatadas foram comer o que gosta (71,9%), viajar (62,5%) e trabalhar (59,4%). Foi evidenciado correlação positiva entre perdas e capacidade funcional e correlação negativa entre perdas e aspectos emocionais e de saúde mental. Conclusão: O tratamento de HD ao assegurar a sobrevivência do portador de doença renal crônica, também impacta negativamente a QV, principalmente nos aspectos físicos e emocionais. A HD é um tratamento que mesmo sendo necessária para a vida e para a manutenção da saúde, também pode ocasionar perdas psicossociais ao paciente.
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    Uma escuta das vivências, dos sentimentos e das expectativas de mães de crianças com insuficiência renal crônica
    (2017) FIGUEIREDO, Ítala Suzane da Silva; COSTA, Niamey Granhen Brandão da
    O presente trabalho consiste em uma pesquisa descritiva que tem como premissa básica a investigação das consequências psíquicas para as mães de crianças com insuficiência renal crônica, frente ao diagnóstico e tratamento. O objetivo geral do referido estudo é: analisar a vivência de mães/cuidadoras de crianças com insuficiência renal crônica, seus anseios e suas expectativas frente ao tratamento hemodialítico e a possibilidade de transplante renal. Estudo qualitativo que foi realizado na Nefropediatria da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, de agosto de 2015 a dezembro de 2016. A pesquisa foi composta por seis mães/cuidadoras de crianças com insuficiência renal crônica, com faixa etária entre 31 e 43 anos. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas, gravadas e posteriormente submetidas a análise de conteúdo. Os resultados apontam que as mães/cuidadoras de crianças com IRC, vivenciam sentimentos de tristeza, medo, privações, perdas e desespero frente a nova realidade que lhes são impostas, e cronicidade da doença do filho, bem como a importância da escuta psicológica diante de seu sofrimento. Espera-se que esta pesquisa contribua para a emancipação de novos conhecimentos e, a partir deles, possam melhorar a realidade e qualidade de vida dessas mães/cuidadoras e de seus filhos, criar novas ações e dispositivos para promover a minimização destes impactos sobre o psiquismo destas mães em relação ao diagnóstico e ao tratamento de seus filhos, bem como potencializar o trabalho interdisciplinar facilitando a relação equipe, paciente e família, produzindo uma eficácia na adesão ao tratamento e com isto minimizando o sofrimento psíquico para ambos, mãe e criança.