Saúde Cardiovascular
URI Permanente desta comunidade
Navegar
Navegando Saúde Cardiovascular por Assunto "Brincar"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemA percepção de mães sobre o brincar de seus filhos com cardiopatia dentro da Brinquedoteca Hospitalar Espaço Curumim(2014) REIS, Lívia de Oliveira Cunha; MONTALVÃO, Tatiana Carvalho deO objetivo deste trabalho foi analisar a importância do brincar em ambientes hospitalares, utilizando para isso entrevista de mães acompanhantes de filhos cardiopatas na Brinquedoteca Hospitalar Espaço Curumim, da Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (FHCGV). Segundo Gimenes (2007), o brincar é um desenvolvimento psicológico necessário à saúde mental dos indivíduos, pois é através das brincadeiras que a criança se desenvolve psicologicamente e socialmente. Além da estimulação psicossocial e física, no âmbito da Psicologia, este ato consiste em um recurso lúdico fundamental para o processo terapêutico infantil, nesse caso, o de crianças hospitalizadas portadoras de cardiopatias. Elas são assistidas pelo recurso da Brinquedoteca, que atua como ferramenta importante para minimizar os efeitos colaterais da internação. Nesse caso, o brincar funciona como recurso terapêutico para o bem estar delas. No espaço da Brinquedoteca foi possível verificar a intensa participação de mães acompanhantes de crianças cardiopatas. Com o objetivo de conhecer as percepções dessas mães acerca do brincar e da função da Brinquedoteca no tratamento de seus filhos, nos debruçamos sobre as experiências de mães/cuidadoras no que se refere ao estímulo às brincadeiras preconizadas pela Brinquedoteca.
- ItemO brincar enquanto ocupação: sobre a forma e o(s) significado(s) atribuídos pela criança com cardiopatia no hospital(2015) LIMA, Solange Rezende Rabelo de; AITA, Karla Maria Siqueira CoelhoA doença crônica na infância geralmente traz consigo onerosas particularidades. São enfrentados muitos problemas como: longos períodos de hospitalização: reinternações frequentes; terapêutica agressiva, muitas vezes com efeitos indesejáveis advindos do próprio tratamento; dificuldades pela separação dos membros da família durante as internações; interrupção das atividades diárias; limitações na compreensão do diagnóstico; angústia; sofrimento; dor e o medo constante da possibilidade de morte. A hospitalização é um fator importante a ser reconhecido, por ser uma experiência estressante para a criança cardiopata e seus pais, que, na maioria das vezes impõe uma ruptura nos vínculos afetivos com sua família e com o próprio meio ambiente em que vive. Dentre as atividades rotineiras de uma criança que são prejudicadas em função da hospitalização, destaca-se o brincar, o qual é considerado como a principal ocupação da mesma e de fundamental importância para o seu desenvolvimento. Esta pesquisa foi desenvolvida com intuito de compreender o significado do brincar atribuído por crianças cardiopatas no contexto hospitalar. Consistiu em uma pesquisa ancorada na abordagem qualitativa, de orientação fenomenológica, na qual foi utilizado como instrumento a observação livre com registro em diário de campo e aplicação de entrevista aberta. As informações deste estudo foram determinadas a partir da técnica de análise do conteúdo. Os resultados apontaram que durante as brincadeiras, as crianças não exerciam papel de doente, mas sim de crianças. Dentre os significados atribuídos pela criança, destaca-se possibilidade de retomar a infância, interrompida pelo adoecimento e hospitalização, reconectando-se com sua história de vida; o estabelecimento de vínculos e relações de confiança que contribuíram para diminuir a sensação de isolamento e dar continuidade ao seu processo de desenvolvimento humano; e a possibilidade de ressignificar situações e experiências provenientes da hospitalização que fossem por hora desconhecidas e/ou desagradáveis. Portanto concluiu-se que o brincar é uma importante ocupação desempenhada pela criança durante a hospitalização. Nesta perspectiva, apresentou-se como uma "janela" que se abriu em um espaço, o qual possibilitou mais do que olhar a vida, pode-se vivê-la. Janela que pode ser aberta pela própria criança, para que o hospital enquanto lugar de dor e restrições, pudesse dar espaço ao desempenhar a vida e atividades significativas.