Cardiologia Pediátrica
URI Permanente para esta coleção
Navegar
Navegando Cardiologia Pediátrica por Data de Publicação
Agora exibindo 1 - 2 de 2
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemAspectos epidemiológicos dos dados da comissão de mortalidade de uma UTI neonatal cardiológica pública nos anos de janeiro de 2020 a abril de 2022(2023) FARIAS, M.N.A.C.; LOBATO, F.C.C.; GOMES, M.P.FUNDAMENTO: O presente trabalho consiste no estudo epidemiológico da mortalidade em uma UTI Neonatal pública referência em cardiologia pediátrica no Estado do Pará no período de janeiro de 2020 a abril de 2022, obtendo informações acerca da distribuição do número de óbitos por mês e ano; da procedência, pré-natal, realização do ecocardiograma fetal, sexo, tipo de parto e local de nascimento, índice de Ápgar, peso de nascimento e idade gestacional, tipo de cardiopatia, tratamento realizado, síndrome genética associada e classificação do óbito. OBJETIVO: Estudar os aspectos epidemiológicos dos dados da Comissão de óbito da UTI neonatal e o perfil clínico dos pacientes que evoluíram a óbito no período de janeiro de 2020 a abril de 2022. MÉTODOS: Coleta de dados das fichas de avaliação do óbito de bebês cardiopatas internados na UTI neonatal cardiológica de um hospital público de referência em cardiopediatria, no período de janeiro de 2020 a abril de 2022, utilizando-se de métodos estatísticos apropriados para o estudo em questão. RESULTADOS: 33 crianças faleceram nesse período portadoras de cardiopatia congênita. A maioria das crianças foi transferida de outros municípios sem a realização de ecocardiograma fetal, sendo que, nesses casos, a mãe não tinha conhecimento da patologia cardiológica do feto, cujos nascimentos não foram planejados, o que interfere sobremaneira no tratamento, aumentando a letalidade. A cardiopatia mais frequente foi a transposição das grandes artérias, seguida pela síndrome da hipoplasia do ventrículo esquerdo e atresia tricúspide. CONCLUSÃO: As cardiopatias congênitas continuam a ser um desafio no seu manejo precoce e tratamento especializado, que dependem de um planejamento minucioso a respeito do parto, manejo clínico perinatal e tratamento cirúrgico. A abordagem pré-natal com o diagnóstico precoce continua sendo elemento chave para o desencadeamento das diversas etapas de um tratamento eficaz, e a oportunidade de vida para a maioria desses bebês.
- ItemAnálise dos níveis séricos de hormônios tireoidianos de cardiopatas pediátricos que passaram por cirurgia cardíaca em hospital da Região Norte(2024) HABER, Aranda Nazaré Costa de Almeida; ALVES, Jéssica LorenaFundamento: estudo retrospectivo com análise de prontuários de pacientes pediátricos com cardiopatia congênita submetidos à cirurgia cardíaca na Fundação Pública Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (FPEHCGV), no Estado do Pará, no período de novembro de 2023 a fevereiro de 2024, visando investigar os efeitos da cirurgia, com e sem o uso de circulação extracorpórea (CEC), nos níveis de hormônios tireoidianos (T3, T4 e TSH). Objetivos: analisar variações nos níveis hormonais antes e depois de cirurgia cardíaca, considerando o uso de CEC, bem como considerar a relação entre esses níveis, as características demográficas e as complicações pós-operatórias apresentadas. Métodos: pesquisa de prontuários eletrônicos de pacientes pediátricos com cardiopatia congênita; coleta de dados pré, trans e pós-operatórios, incluindo os níveis séricos de hormônios tireoidianos; e a promoção de análise estatística descritiva e inferencial. Resultados: após análise de 31 prontuários, a maioria dos pacientes (83,87%) foi submetida a CEC, apresentando variações significativas nos níveis de TSH, T3 e T4 com tendência de diminuição nos níveis de TSH pós-cirurgia. No entanto, não foram encontradas diferenças relevantes entre os grupos com ou sem CEC (p > 0,05). Conclusões: a cirurgia cardíaca em pacientes pediátricos com cardiopatia congênita, pode influenciar nos níveis de hormônios tireoidianos, sem alteridade expressiva entre os grupos com e sem CEC. Esses achados destacam a complexidade das respostas hormonais nesse contexto e a necessidade de mais pesquisas para compreendê-las totalmente.