Educação Física

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    Educação física e saúde mental: a vivência do cuidado por práticas corporais no CAPS
    (2021) LIMA, Marcos Paulo Costa; TORRES NETO, João Bento
    Esta pesquisa surgiu a partir do rodízio no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) oferecido pelo Programa de Residência Multiprofissional em Atenção à Saúde Mental, através da Universidade Estadual do Pará (UEPA) vinculada à Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (FHCGV). Este, visa relatar a experiência de um professor de educação física residente em saúde mental, na condução e/ou coparticipação em grupos terapêuticos corporais em um CAPS referência em Belém/Pa. Objetivando compreender e analisar o papel do professor a frente dos grupos terapêuticos, destacando sua relevância no processo de cuidado dos usuários. Classificada como pesquisa qualitativa, utilizando diário de campo como ferramenta. Descritiva, quanto aos objetivos. O método seguiu intervenções semanais, durante três meses, totalizando 10 encontros de duas horas cada, em um grupo semiaberto já existente. A coleta realizou-se antes, durante e após os encontros. Após, pôde-se perceber com clareza o entendimento processual das práticas como parcela do tratamento por parte dos usuários, entretanto, ainda encontram dificuldades. Necessita-se intermediar incentivando a autonomia do usuário, buscando o melhor tratamento para si. O encontro entre educação física e saúde mental possibilita atentar para interesses e necessidades das pessoas, muitas vezes não privilegiadas quando se pensa em pesquisa ou intervenções direcionadas à saúde.
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    Treinamento resistido e estimulação cerebral não invasiva em pacientes com demência em fase inicial: influência cognitiva, composição corporal, força e funcionalidade motora
    (2021) SANTOS, Rômulo Teixeira dos; VIEIRA, Mário Antônio Moraes
    O objetivo principal desse artigo foi verificar os efeitos de um programa de exercício resistido em conjunção com técnicas de estimulação cerebral não invasivas em três grupos de idosos, Grupo controle Saudável (GCS) Grupo Experimental Frágil (GEF) e Grupo Experimental Demência (GED). Onde foram observados os resultados nos aspectos cognitivos, na funcionalidade motora da marcha, na força de preensão manual e na composição corporal desses grupos. Objetivando a melhora cognitiva, física e de composição corporal de idosos que apresentam níveis de fragilidade e demência em fase inicial.
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    Efeitos do treinamento resistido nos sinais neurológicos suaves e na cognição de indivíduos internados com esquizofrenia
    (2022) NASCIMENTO, Everton Vinícius Souza do; CHAVES, Lígia Gizelly dos Santos
    Uma das doenças mentais mais graves e debilitantes é a esquizofrenia que se manifesta por sintomas positivos, negativos, cognitivos, bem como com os sinais neurológicos suaves (SNS), o conjunto desses sintomas são responsáveis por limitar a atuação e a sociabilidade desses indivíduos. O objetivo dessa pesquisa foi verificar os efeitos do treinamento resistido (TR) sobre os sinais neurológicos suaves e sobre a cognição em indivíduos com esquizofrenia. Foi realizada uma pesquisa quase-experimental do tipo One-Groups Pretest-Posttest Design com inicialmente 19 indivíduos diagnosticados com esquizofrenia internados, que foram submetidos ao TR, utilizando apenas o exercício “levantamento terra” 2 vezes por semana durante 5 semanas. Foi utilizado testes da Escala Motora Breve (EMB) para observar os sinais neurológicos suaves e a Bateria Breve de Rastreio Cognitivo (BBRC) para pontuar a cognição. Com uma amostra final de 04 indivíduos foi observada uma tendência de melhora e/ou manutenção da pontuação da BBRC e manutenção da EMB, da nomeação, identificação e reconhecimento. Sugerimos que, por produzir uma tendência de melhora em funções que são altamente preditivas de incapacidade na esquizofrenia (SNS, Sociabilidade, Cognitivos), mesmo com apenas um exercício LT, recomendamos que mais estudos com o TR sejam realizados com amostras maiores e caso comprovada sua eficácia seja inserido como terapia adjuvante no tratamento de indivíduos com esquizofrenia sob orientação e supervisão de um professor de educação física nos níveis primário, secundário e terciário do Sistema único de Saúde (SUS).
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    Efeitos do treinamento de força sobre a capacidade física e funcional de pacientes com esquizofrenia
    (2023) ALVES, Wilson Mateus Gomes da Costa; CHAVES, Lígia Gizely dos Santos
    Introdução: A esquizofrenia é uma doença mental grave caracterizada por sintomas psiquiátricos que são responsáveis por um sério comprometimento funcional, interferindo ou limitando substancialmente nas principais atividades da vida diária das pessoas com esquizofrenia. Objetivos: investigar os efeitos do treinamento de força (TF) sobre a força de preensão manual, flexibilidade, capacidade funcional e aeróbica de pacientes com esquizofrenia. Métodos: realizamos um ensaio clínico com 19 pacientes diagnosticados com esquizofrenia. Eles foram submetidos ao TF apenas com o exercício levantamento terra 2 vezes por semana durante 5 semanas. Foi avaliado a força de preensão manual, a capacidade aeróbica, a locomoção pela casa, o desempenho em sentar e levantar da cadeira e a flexibilidade. Resultados: aumentou de forma significativa a força de preensão manual (p valorlado direito = .02; p valorlado esquerdo = .01), a agilidade de locomoção (p valor = .01) e o desempenho dos membros inferiores (p valor = .004) de pacientes com esquizofrenia. Entretanto, a intervenção não produziu melhora significante nas variáreis de capacidade aeróbica e flexibilidade. Conclusão: O TF deve ser pode ser empregado como terapia adjuvante no tratamento de pessoas com esquizofrenia para restaurar a autonomia.