Nutrição
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- ItemEfeitos extrapiramidais e estado nutricional associado ao uso de antipsicóticos em pacientes internados em um hospital de referência psiquiátrica, Belém-PA(2020) ATAÍDE, Bruno Rafael Batista de; TORRES, Rosileide de SouzaA esquizofrenia é um transtorno mental grave/crônico, caracterizada por desordens do pensamento, que compromete a capacidade intelectual, social, de trabalho e relação interpessoal durante toda a vida. Apresenta incidência de 1% na população, acometendo pessoas entre 18-55 anos, sem distinção de raça, sexo e classe social. O surgimento da psicofarmacoterapia nos anos 50 do século passado representou verdadeira revolução na assistência daqueles que padecem de transtornos mentais. Temos como objetivo: avaliar a interferência das reações adversas provocadas por antipsicóticos de primeira e segunda geração na alteração motora e no estado nutricional de pacientes esquizofrênicos admitidos na Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (FHCGV). Metodologia: O campo da pesquisa foi a Clínica Psiquiátrica da Fundação Pública Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (FHCGV), sendo realizada com pacientes portadores de esquizofrenia de ambos os sexos, admitidos no Serviço de Internação Breve (SIB), no período de Agosto de 2018 a Fevereiro de 2019, da referida fundação. Para avaliação dos efeitos extrapiramidais utilizou-se um formulário pré-adaptado, com base na escala de Simpson-Angus 1970 (Escala de efeitos extrapiramidais) e na escala de Barnes 1989 (Escala de acatisia de Barnes) sendo estas ferramentas avaliativas de efeitos extrapiramidais agudos. Avaliação antropométrica consistiu do índice de massa corporal, prega cutânea tricipital e circunferência da cintura. Resultados e Discussão: 37 (45.7%) pacientes faziam uso somente de antipsicóticos de primeira geração, dentre esses 23 (62.2%) manifestaram acatisia, em quando 15 (40.5%) apresentaram Parkinsonismo. Em relação ao estado nutricional, 40 (49.4%) encontravam-se no estado de eutrofia. Pacientes em de antipsicótico de primeira geração, tendem a apresentar mais sintomas de alterações motoras, em comparação à usuários de outras classes de antipsicóticos. Conclusão: Faz-se necessária a identificação dos sintomas extrapiramidais nos pacientes, tento conhecimentos que estes sintomas podem agravar a saúde dos mesmos e aumentar sua permanência no hospital.
- ItemFatores de risco nutricional em pacientes admitidos no serviço de emergência psiquiátrica(2020) SILVA, Rosiane Angelim da; COSTA, Vanessa Vieira LourençoIntrodução: Situações de emergências psiquiátrica são caracterizadas pela a presença de condições em que há um distúrbio de pensamento, emoções ou comportamento, e em alguns casos é necessária a internação hospitalar para que o paciente seja estabilizado. No âmbito hospitalar, a alta prevalência de desnutrição tem sido demonstrada na literatura, e está associada a evolução clínica do paciente, aumentando as taxas de morbimortalidade. Nesse contexto, este trabalho teve como objetivo, identificar a presença de fatores de risco nutricional em pacientes admitidos no setor de emergência psiquiátrica. Metodologia: Estudo transversal, descritivo, analítico, com amostra obtida por conveniência de pacientes adultos, admitidos no setor de emergência psiquiátrica da Fundação Pública Hospital de Clinicas Gaspar Vianna, em Belém, Pará. Foi aplicado um protocolo estruturado para identificação dos fatores de risco. Os dados foram submetidos a análise descritiva e de associação entre as variáveis pelo teste quiquadrado de Person. Posteriormente foi aplicado o método de regressão logística, com o objetivo de avaliar o efeito de cada variável para desnutrição, a força da associação entre as variáveis foi expressa em valores de Odds ratio (OR), com intervalo de confiança de 95% e nível de significância estatística de 5%. Resultados e Discussão: A amostra foi constituída por 67 pacientes, sendo predominante o sexo masculino. A desnutrição esteve presente em 41 , 79% dos avaliados. Apenas quatro das variáveis analisadas apresentaram associação com a desnutrição: sexo masculino, depleção de massa magra, perda de gordura subcutânea, recusa alimentar e presença de lesão por pressão. Porém a elevada frequência de recusa alimentar e redução de apetite e ingestão encontradas neste estudo, apontam para a necessidade de maior atenção a estas variáveis no momento da triagem nutricional. Considerações finais: Os resultados apontam apara a necessidade de mais estudos sobre a verificação do estado nutricional nesta população e dos seus determinantes, visto que apesar do número significativo de pacientes desnutridos, estes não apresentaram associação com os fatores de risco comumente descritos na literatura.
- ItemPerfil socioeconômico, clínico, medicamentoso e estado nutricional de pacientes psiquiátricos em internação hospitalar(2021) SOUZA, Alina Célia Silva de; OLIVEIRA, Dyanara Almeida deCerca de 450 milhões de pessoas no mundo sofrem de transtornos mentais ou neurobiológicos¹, no Brasil a prevalência é em tomo de 20% na população adulta². onde 12% necessita realizar algum atendimento em saúde mental. Dentre estes, encontra-se a terapia nutricional como pratica de cuidado promotora da redução dos sintomas típicos das doenças psiquiátricas e favorecedora do prognóstico através da alimentação e do estado nutricional⁶ ⁷ ⁸. Diante disso, este estudo se propõe em conhecer o perfil socioeconômico, clinico, medicamentoso e estado nutricional de pacientes psiquiátricos e internação hospitalar. Estudo do tipo transversal, realizado em um hospital psiquiátrico de Belém — Pará, com homens e mulheres, adultos, com psicose não orgânica não especificada. Foi utilizado o programa BioEstat 5,3, para a análise estatística. A maioria apresentou eutróficos segundo o índice de massa corporal e circunferência do braço. O sexo feminino apresentou risco elevado para metabólicas associadas à obesidade de acordo com a circunferência da cintura. O uso de psicofármacos na maioria dos participantes foi de quatro por dia, O aumento do apetite foi observado após o inicio do tratamento, mas referindo que se sentiam satisfeitos após comer a maior parte da refeição, o que sugere uma boa assistência hospitalar em relação à dieta ofertada mesmo após a alteração de apetite.