Psiquiatria
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- ItemAtendimento ambulatorial psiquiátrico no ambulatório de residência médica em psiquiatria da FHCGV: período 01/03/2005 a 01/03/2006(2007) VILEICAR, Germana Correia; CARNIEL, Gisele; BEZERRA, Benedito PauloO presente estudo teve como objetivo avaliar e caracterizar os atendimentos no ambulatório de residência médica em Psiquiatria após o seu primeiro ano de funcionamento. Foi realizado um estudo retrospectivo do perfil epidemiológico de 435 pacientes atendidos no período de 01/03/2005 a 01/03/2006. A maioria dos atendimentos (64,59%) foi de pacientes situados na faixa etária de 20 a 40 anos, do sexo feminino (51,49%). Houve predomínio no diagnóstico dos Transtornos do Humor (37,01%), com maior prevalência do quadro de depressão (25,05%). Observou-se que 43,68% abandonaram o tratamento, sendo considerado abandono o não comparecimento, após um período de 3 meses, no ambulatório.
- ItemAnálise da qualidade de vida no trabalho de médicos psiquiatras do setor de urgência e emergência de um hospital de referência(2014) REIS, Deyvson Diego de Lima; QUEIROZ, Márcio Coleman de; OLIVEIRA, Kléber Roberto Gonçalves da Silva deDentro do campo da Saúde Mental, atualmente, o trabalho pode ser considerado desgastante devido às situações adversas como lidar com o sofrimento decorrente do adoecimento e o desempenho de atividades consideradas repulsivas e atemorizadoras. Portanto, o objetivo deste estudo foi de estimar o grau de qualidade de vida no trabalho dos médicos psiquiatras do setor de Urgência e Emergência de um Hospital de Referência. Foi realizado um estudo observacional, de caráter transversal, com abordagem quantitativa dos dados, com 9 psiquiatras. Foram aplicados um questionário sócio-demográfico e uma escala de mensuração de qualidade de vida no trabalho (Escala-QVT). A análise da Qualidade de Vida no Trabalho dos médicos psiquiatras do setor de Urgência mostrou-se satisfatória para os domínios Compensação Justa e Adequada, Integração/Respeito e Autonomia, e Possibilidade de Lazer e Convívio Social da Escala-QVT. Em relação ao domínio Incentivo e Suporte, os médicos que participaram do estudo a classificaram como insatisfatória. Os médicos com maior número de vínculos empregatícios e maior carga horária semanal de trabalho classificaram como insatisfatório o domínio da Possibilidade de Lazer e Convívio Social. Inicialmente, o estudo sugeriu que os médicos psiquiatras do setor de Urgência Emergência apresentariam baixa qualidade de vida no trabalho. Entretanto, como demonstrado na análise, a realidade apresentada pelos psiquiatras mostrou-se diferente: de um modo geral, classificaram como satisfatória sua qualidade de vida no trabalho no setor de Urgência e Emergência, em contraste com os relatos verbais realizados pelos profissionais.
- ItemPerfil clínico obstétrico e socioeconômico de mulheres com histórico de consumo de álcool na gestação(2015) LIDA, Masami; FARIAS, Amanda de Jesus Lopes de; OLIVEIRA, Kleber Roberto da Silva Gonçalves deEste trabalho é um estudo transversal, retrospectivo que teve por finalidade descrever o perfil socioeconômico e de saúde obstétrica de mulheres que fizeram consumo de etanol no período gestacional. Tal pesquisa foi realizada através de consulta dos registros dessas mulheres que visou identificar fatores como relação conjugal, renda, idade, adesão ao pré-natal, intercorrências obstétricas e tipo de parto. Encontrou-se de 89 mulheres que relataram nos registros ingesta de álcool no período pré-natal, cerca de 84% são procedentes da região metropolitana de Belém, quase 62% apresentam entre 20 a 30 anos, 56,17% possuem até 9 anos de estudo, quase 70% é separada do seu cônjuge, 59, 55% vivem com uma renda per capita menor que meio salário mínimo e 66,29% tem uma densidade habitacional maior ou igual a 5 moradores. Em relação ao perfil obstétrico 62,92% das pacientes não realizaram pré-natal completo; 62,92% apresentam intercorrências do tipo problemas emocionais, depressão e infecções que não são urinárias. 69,66% dos casos o parto foi por via vaginal. Assim, foi encontrado um perfil de vulnerabilidade ao consumo de álcool através das variáveis estudadas, de modo que é imperativo buscar medidas que ajudem a mudar esse perfil, tais como uma melhor assistência pré-natal.
- ItemPerfil clínico e epidemiológico de pacientes portadores de transtorno do espectro autista (TEA) acompanhados na Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (FHCGV)(2016) BARROS, Evellyn Pípolos Pereira de; SÁ, Júlio César Brandão de; OLIVEIRA, Kleber Roberto da Silva Gonçalves deO Transtorno do Espectro Autista (TEA) é compreendido como uma síndrome comportamental complexa que possui etiologias múltiplas, combinando fatores genéticos e ambientais (RUTTER, 2011). Este trabalho é resultante de um estudo transversal, prospectivo e descritivo que objetivou descrever o perfil clínico e epidemiológico dos pacientes portadores de TEA atendidos em um hospital de referência em psiquiatria em Belém-PA, Brasil. A pesquisa foi realizada através de entrevista com familiares de 61 pacientes, focando nas variáveis de idade, gênero, idade ao diagnóstico, escolaridade, fatores de risco pré, peri e pós-natais para o desenvolvimento de TEA; comorbidades e terapêutica. Evidenciou-se que o gênero masculino foi 5 vezes mais prevalente que o feminino (p=0,024) e a média de idade foi de 10,5 anos. Cerca de 60% dos pacientes viviam com até 1 salário-mínimo, aproximadamente 66% deles estudavam em escola regular, 18% em escola especial, enquanto 16% não estudavam. Em torno de 61% dos pacientes tiveram diagnóstico a partir dos 3 anos; 55,7% apresentaram sofrimento fetal agudo ao nascimento, sobretudo com necessidade de reanimação. A deficiência cognitiva (80,3%) e a específica de linguagem (63,9%) foram comorbidades mais significativas nos pacientes estudados. Os antipsicóticos foram os medicamentos mais utilizados pela amostra. Cerca de 78,7% dos pacientes realizava alguma terapia multidisciplinar, enquanto 21,3% não sofria nenhuma intervenção. É crucial, pois, melhorar o reconhecimento precoce do TEA em todo o estado e possibilitar melhor acesso dos pacientes a recursos terapêuticos multidisciplinares, além da capacitação da rede educacional, de modo a possibilitar ganhos na qualidade desses pacientes.
- ItemPrevalência de tentativa de suicídio em pacientes bipolares no ambulatório de psiquiatria da Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna(2017) ABREU, Aline Vitória Nantes de; MAIA, Tamara Silva; LEÃO, Paulo DelgadoFundamento: O suicídio é, atualmente, considerado um problema de saúde pública mundial. Segundo a Organização Mundial de Saúde, faleceram no ano 2000 mais de milhão de pessoas. O número de tentativas de suicídio seja de 10 a 20 vezes superior ao número de morte, ou seja, 1 morte a cada 40 segundos e uma tentativa a cada 3 segundos. E em sua maioria pacientes com algum transtorno mental, principalmente O transtorno afetivo bipolar. Objetivos: Identificar a prevalência de tentativa de suicídio em pacientes bipolares, além de traçar o perfil dos mesmos e identificar as principais medicações utilizadas no tratamento. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e inferencial com resultados baseados em coleta de dados através de instrumento de coleta próprio realizado nos prontuários na Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna. Utilizando a amostra de 39 pacientes bipolares atendidos no ambulatório de psiquiatria no ano de 2015. Resultados: Foi observado 25% prevalência de tentativa de suicídio em pacientes bipolares do ambulatório no ano de 2015. Foi observado que nos pacientes bipolares não foi observada uma predominância de sexo, a faixa etária mais encontrada foi de 40-49 anos (28%), a escolaridade predominou o ensino médio incompleto (28,2%), observou-se também que a principal religião é a evangélica (43,5%), no estado civil a maioria é casada (46,1%), cerca de 61% nunca fez uso de drogas, a maioria não apresenta comorbidades (33,3%), a grande maioria (76,9%) já foi internada pelo menos 1 vez e 38,4% usam o Lítio como tratamento e em monoterapıa. Conclusões: Concluímos que o uso de drogas e as medicações utilizadas são fatores que alteram o desfecho da tentativa de suicídio nesses pacientes, por isso a importância de um acompanhamento regular, e o tratamento das comorbidades, pois podem evitar assim que as taxas de suicídio cresçam cada dia mais, é fundamental também a conscientização por parte dos profissionais de saúde mental quanto a importância da orientação sobre a doença e as medicações utilizadas.
- ItemSuicídio em crianças e adolescentes: o que vem sendo publicado no Brasil?(2018) COELHO, Maitê Maués; NOGUEIRA, Fernando MendesO suicídio representa uma das principais causas de óbito no mundo, a qual vem aumentando entre os jovens, que tem se constituído no grupo de mais alto risco, sem considerar as altas taxas de subnotificação. Assim, é necessário um estudo mais aprofundado sobre o tema com o intuito de desenvolver abordagens preventivas. Objetivos: atualizar dados sobre a taxa de evolução de suicídios em crianças e adolescentes no Brasil, identificar o que vem sendo publicado em nosso país sobre o assunto e, posteriormente, correlacionar estes dois dados para a relevância do tema no meio científico. Métodos: a taxa de evolução de suicídios em crianças e adolescentes foi determinada a partir de estatísticas disponíveis no Sistema de Vigilância em Saúde DATASUS (período de 2005 a 2015); a produção científica brasileira sobre o tema foi investigada a partir de artigos disponíveis na base de dados The Scientific Electronic Library Online (SCIELO), no período de 2005 a 2015. Posteriormente, foi avaliada a existência de correlação direta, inversa ou nula entre as duas taxas encontradas (suicídios versus publicações). Resultados: houve tendência crescente da taxa de suicídio, dos 10 aos 19 anos de idade, desde 2009 no Brasil; a maioria das regiões brasileiras acompanhou evolução, exceto a Região Centro-Oeste que apresentou apenas dois períodos de elevação (2012 e 2015). Através da base de dados SCIELO, verificou-se um aumento nas publicações a respeito do tema desde 2010. Conclusão: houve correlação direta entre a taxa de publicação de estudos brasileiros sobre o tema e a taxa de evolução do evento suicídio na faixa etária citada, demonstrando a relevância que se tem dado ao problema nos últimos anos.
- ItemAntipsicóticos e morte súbita cardíaca: um risco silencioso(2018) CARVALHO, Kaizy Ferreira; RODRIGUES, André Luiz de Souza; PEREIRA, Fábio Benedito Filo Creão GarciaTrata-se de estudo observacional, transversal, com abordagem quantitativa e objetivo exploratório. Os dados foram coletados por meio da análise de prontuários de pacientes atendidos no Setor de Internação Breve da Clínica Psiquiátrica e no Ambulatório de Psiquiatria Geral da FHCGV, no período de julho de 2015 a fevereiro de 2017. Foram coletados idade, sexo, peso, altura, nome e dose diária dos medicamentos utilizados, clearance de creatinina (calculado pela fórmula de Crockroft-Gault), duração do intervalo Q T e QT corrigido (obtidos meio de eletrocardiograma de 12 derivações e calculado por meio da fórmula de Bazzet) ²¹̛ ²² além dos parâmetros eletrocardiográficos e outras alterações presentes no eletrocardiograma. O parâmetro de normalidade de intervalo QT corrigido (QTc) foi de 450 milissegundos para homens e 470 milissegundos para mulheres²³.
- ItemPerfil epidemiológico de pacientes com transtorno de humor internados na clínica psiquiátrica de um hospital geral(2018) JALLAGEAS, Daniela Noura; BOULHOSA, Daniela da Costa; LEÃO, Paulo DelgadoA promoção de saúde mental é pensar o homem em sua totalidade, como ser biológico, psicológico e social, e ao mesmo tempo em todas as condições de vida que visam proporcionar lhe bem-estar físico, mental e social. Atualmente sabe-se que os transtornos de humor estão entre os transtornos psiquiátricos mais prevalentes, apesar das descobertas e avanços no estudo das bases neurobiológicas e abordagens terapêuticas no transtorno bipolar e depressão. Objetivo: Identificar o perfil dos pacientes com transtorno de humor e qual a relação existente entre essas características e os resultados obtidos com o tratamento. Metodologia: Foi realizado um levantamento da epidemiologia descritiva nas literaturas. Resultados e discussões: os resultados permitiram conhecer o perfil dos pacientes acometidos por transtornos de humor, detectar as relações existentes entre as características individuais e a possibilidade de desenvolver um transtorno de humor, assim como compreender os principais motivos que os levam a abandonar o tratamento. Considerações finais: traçar o perfil dos pacientes com transtorno de humor configura importante elemento, através do qual, as instituições de saúde como, o CAPS (centro de atenção psicossocial), o HCGV (hospital de clínicas Gaspar Viana) referência em psiquiatria no estado do Pará, podem utilizar os dados como indicadores epidemiológicos de forma a promoverem um melhoramento em suas políticas públicas de saúde voltadas ao portador de transtorno de humor.