Fisioterapia
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Navegando Fisioterapia por Autor "FALCÃO, Luiz Fábio Magno"
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- ItemAnálise da modulação autonômica em pacientes no pós operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio: fase extra hospitalar(2019) MACHADO, Thays de Paula Barbosa; FALCÃO, Luiz Fábio MagnoAcredita-se que a cirurgia de revascularização do miocárdio diminua a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) no repouso e que o sistema nervoso autônomo seja influenciado também pelo exercício, monitorar a VFC após o exercício pode fornecer informações importantes sobre a atividade autonômica nesta população. Objetivos: Analisar a modulação autonômica em pacientes no pós-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio na fase extra hospitalar. Métodos: Ensaio clínico não randomizado, realizado em centro único entre Janeiro/2017 em Janeiro/2019, incluindo 50 pacientes em pós-operatório de revascularização do miocárdio, submetidos a um programa de reabilitação cardiovascular ambulatorial (fase 2/3) por 2 meses e 2 meses de forma domiciliar (fase IV). Resultados: 12 voluntários finalizam a fase 2/3 e 5 voluntários a fase 4. Observou-se que houve aumento significativo dos índices SDNN (p-0.03), RMSSD (p-0.03), SD1 (p-0.03) e SD2 (p-0.007) da variabilidade da frequência cardíaca na fase 2 da reabilitação cardíaca, quando estratificados de acordo como a presença de diabetes mellitus e hipertensão arterial observou-se aumento significativo dos índices SDNN (p-0.02), RMSSD (p-0.02), SD1 (p-0.02) e SD2 (p=0.02) nos voluntários diabéticos, aumento dos mesmos índices (p-0.04) no grupo de hipertensos. Os voluntários que finalizaram a fase domiciliar apresentaram aumento significativo dos índices SDNN (p-0.003), RMSSD (p-0.003), SD1 (p-0.003), SD2 (p-0.003), Entropia de Shannon (p=0.009). Conclusão: Os dados sugerem aumento do tônus vagal dos voluntários submetidos a um programa de reabilitação cardíaca durante a fase extra hospitalar.
- ItemAnsiedade e capacidade funcional de pacientes no pré-operatório e pós-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio(2020) CUNHA, Bianca Caroline Silva da; FALCÃO, Luiz Fábio MagnoIntrodução: As doenças cardiovasculares (DCV) estão entre as principais causas de morbidade e mortalidade, no Brasil são a primeira causa de morte. A cirurgia cardíaca (CC) ainda é o tratamento de escolha para muitos pacientes com DCV, apesar dos avanços tecnológicos dos procedimentos minimamente invasivos. Entre os diversos tipos de CC, a Cirurgia de Revascularização do Miocárdio (CRM) destaca-se, por ser atualmente um dos procedimentos cirúrgicos mais realizados em todo o mundo. A capacidade funcional e a ansiedade de pacientes submetidos à CC são variáveis de relevância clínica a serem estudadas. Essa é a proposta do presente estudo. Objetivo: Avaliar os escores de ansiedade e de capacidade funcional nos períodos pré-operatório e pós-operatório da cirurgia de revascularização do miocárdio. Metodologia: Este estudo incluirá pacientes em pré-operatório e pós-operatório de CRM, secundário ao infarto. Tais pacientes deverão estar internados na Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (FHCGV). Será realizada a coleta de dados através de dois instrumentos, o Questionário de Ansiedade Cardíaca, composto por dezoito itens (perguntas) que avaliam a frequência de monitorização de sintomas cardíacos associados ao medo e o Teste de Caminhada de 6 minutos que visa avaliar a capacidade funcional desses indivíduos. Resultados: A amostra foi constituída por 41 pacientes, 69% do sexo masculino. A avaliação da ansiedade no pré e pós-operatório mostrou significância estatística em ambos os sexos, apenas um domínio apresentou >0,05. O TC6’ apresentou p<0,05 na avaliação pré e pós-operatória, no sexo masculino e feminino quando avaliados separadamente, com DTC6' significativamente menor no pós-operatório. Conclusão: Níveis de ansiedade e redução da capacidade funcional foram observados em pacientes no pré e pós-operatório de CRM, podendo trazer importantes prejuízos para esse grupo. No entanto, sugere-se estudos com a ampliação da amostra para confirmação dos dados obtidos.
- ItemInfluência de um protocolo de reabilitação voltado a pacientes em pós operatório de revascularização do miocárdio na região amazônica(2019) SOUZA, Leonardo Augusto Alves de; FALCÃO, Luiz Fábio MagnoINTRODUÇÃO: A doença arterial coronariana (DAC) é a principal causa de morte no Brasil e no mundo e está associada a um grande número de pessoas com incapacidades físicas e invalidez, onerando significativamente os gastos na saúde pública. Pacientes que realizam cirurgias de revascularização do miocárdio, sofrem efeitos do repouso prolongado e acabam evoluindo com complicações associadas ao processo cirúrgico e ao repouso, essas que levam a diminuição da capacidade funcional, dor, dispneia e outros fatores que afetam diretamente a qualidade de vida. A reabilitação cardíaca tem grandes evidências científicas de que impacta diretamente na capacidade funcional, qualidade de vida, reduzindo a taxa de morbimortalidade desses pacientes. Porém vale ressaltar que não existe um serviço de reabilitação cardiovascular a nível ambulatorial (fase II) vinculado ao sistema único de saúde (SUS) na Região Amazônica com protocolos definidos e estruturados voltados ao grupo de pacientes já mencionados. OBJETIVO: Avaliar a influência de um protocolo de reabilitação voltado a pacientes em pós-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio. METODOLOGIA: Trata-se de um ensaio clínico não randomizado de caráter longitudinal, a coleta foi realizada na Unidade de Ensino e Assistência de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, no período de janeiro a dezembro de 2018, onde foram avaliados a força muscular periférica e respiratória, distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos e qualidade de vida em 11 pacientes em pós operatório de RM. Os dados obtidos foram armazenados no software Excel e analisados no Bioestat 5.0. Realizado o teste t de Student para variáveis com distribuição normal e o teste de Wilcoxon para variáveis com distribuição anormal, o teste de correlação de Pearson para correlacionar as variáveis do estudo, adotado p ≥ 0,05. RESULTADO: 11 voluntários participaram da amostra, 8 homens e 3 mulheres, com idade 63,18 ± 8,49 anos. Foi encontrado melhora em todas as variáveis avaliadas quando comparados os valores pré e pós RCV, porém apesar da melhora, apenas PIMAX ultrapassou o valor predito (130,9 ± 4,6 contra 99,0 ± 13.5.P 0,026), além de encontrar uma correlação moderada entre a força muscular periférica com a distância percorrida no TC6' (r 0,673; p 0,039) e sobre a distância percorrida no TC6’ sobre a qualidade de vida (r-0,625; p 0,035). CONCLUSÃO: A aplicação do protocolo de reabilitação cardiovascular tem influência positiva em pacientes no pós-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio quando comparado os valores pré e pós aplicação do protocolo de RCV, porém, faz-se necessário a continuação da pesquisa para que sejam coletados maior quantidade de dados visando fidelizar cada vez mais os benefícios trazidos pela terapia a esse paciente.