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Navegando Artigos Científicos por Autor "ALVARENGA, João Milton Rêgo"
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- ItemLições do mundo real: o quanto atingimos as metas de controle lipídico para pacientes coronarianos utilizando sinvastatina em um hospital público de referência cardiológica(2012) ALVARENGA, João Milton Rêgo; VINSON, Sueleny do Socorro Lopes; PEREIRA, Kleber Renato PonziFundamento: Estudos controlados randomizados atuais recomendam o uso de novas gerações de estatinas para atingir as metas de controle de colesterol em pacientes coronarianos. Contudo, a maioria dos pacientes na rede pública de saúde tem acesso apenas à sinvastatina, cujos dados controlados sobre a utilização na prática clínica são escassos. Objetivo: Avaliar a taxa de pacientes coronarianos sob uso contínuo de sinvastatina que atingiram as metas de controle lipídico propostas pela Sociedade Brasileira de Cardiologia. Métodos: Foi realizado um estudo observacional prospectivo incluindo pacientes ambulatoriais portadores de doença arterial coronariana de um hospital público de referência cardiológica, que alegaram uso regular de sinvastatina, por no mínimo oito semanas. A pesquisa foi realizada por meio de entrevista e dosagem sérica do perfil lipídico. Resultados: Cem pacientes coronariopatas, usuários de sinvastatina, foram incluídos no estudo. O sexo masculino foi prevalente (73%); sendo a média de idade de 66 anos. A meta de LDL-c < 100mg/dL foi atingida em 65% dos pacientes e de LDL-c < 70mg/dL, em 23%, com a prescrição de 20mg de sinvastatina a 72% dos pacientes e de 40mg a 27%. Essas metas foram alcançadas numa população de 13% de indivíduos classificados como alto risco cardiovascular, aplicando-se o escore de risco de Framingham. Triglicerídeos < 150mg/dL foi observado em 62 pacientes; 42% dos homens apresentaram HDL-c ≥ 40 mg/dL e apenas 29% das mulheres HDL-c 50mg/dL. Conclusão: Em resumo, nessa população de pacientes com doença arterial coronariana, utilizando doses relativamente baixas de sinvastatina, a maioria atingiu a meta de controle de LDL-c colesterol < 100mg/dL; o que indica que a sinvastatina ainda pode ser considerada uma boa opção terapêutica inicial para o controle lipídico em pacientes coronarianos.