Psicologia

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Navegando Psicologia por Autor "PAMPOLHA, Simone dos Santos Abraão"

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    A espera de um órgão: um estudo acerca do significado do transplante de rim para pacientes em diálise
    (2015) LOPES, Jennifer Fonseca; PAMPOLHA, Simone dos Santos Abraão
    A presente pesquisa tem por objetivo compreender os significados do transplante de rim para o paciente com insuficiência renal crônica em tratamento dialítico, além de buscar identificar os sentimentos que envolvem a espera pelo transplante renal, analisar as fantasias que permeiam esta modalidade de tratamento e revelar as expectativas em relação a mesma. Empregou-se como método a abordagem qualitativa com a utilização da Análise de Conteúdo de Bardin (1977) para se chegar aos resultados aqui apresentados. O estudo foi desenvolvido a partir da experiência da Residência Multiprofissional em Saúde - Nefrologia da Universidade do Estado do Pará no Serviço de Terapia Renal Substitutiva da Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, em Belém-Pa. Participaram da pesquisa 05 (cinco) pacientes que realizavam hemodiálise ou diálise peritoneal nesta instituição. Como instrumento para coleta dos dados foi utilizada a entrevista semi-dirigida, buscando responder aos questionamentos. A partir da análise dos dados, foram identificadas três categorias principais: A ansiedade diante da espera, Voltar a ter o que se tinha e O "livrar-se" da diálise. Para os participantes aguardar pelo transplante renal trás a tona sentimentos ambivalentes de ansiedade e medo, porém, esperança em relação à mudança de vida e restabelecimento da saúde. Para estes pacientes, a demora na lista de espera gera ansiedade e frustração, além de cansaço devido à realização de muitos exames e consultas. Apesar disso, os mesmos atribuem ao transplante renal o significado de livrar-se do tratamento dialítico e, com isso, ter maior liberdade e retomar a uma vida quase normal, tendo os cuidados necessários. Os achados possibilitam observar a importância da educação em saúde no preparo pré transplante, minimizando fantasias de cura e possibilitando melhor adesão aos cuidados pré e pós transplante, além de demonstrarem a importância da multiprofissional no cuidado com esse paciente.
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    Espelho... espelho meu: as repercussões emocionais associadas à alteração da imagem corporal no paciente em hemodiálise
    (2016) SANTOS, Renan Oswaldo Macêdo; PAMPOLHA, Simone dos Santos Abraão
    Este estudo qualitativo tem por objetivo desvelar quais as repercussões emocionais decorrentes das modificações corporais em indivíduos renais crônicos submetidos à hemodiálise ambulatorial, buscando-se identificar quais as alterações na imagem corporal são mais significativas para o paciente, além de averiguar a relação existente entre tais mudanças corporais com a ocorrência de sintomas depressivos. Foi fundamentado pelos pressupostos da Análise de Conteúdo de Bardin (1977) para se alcançar os resultados aqui expostos. A pesquisa foi desenvolvida em Belém/Pará, em maio de 2015, em dois locais: Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna e Centro de Hemodiálise Dr. Monteiro Leite. participaram da pesquisa 06 (seis) pacientes que realizavam o tratamento dialítico nos locais mencionados. Utilizou-se para a coleta de dados: a) a entrevista semi-dirigida, para responder os questionamentos elencados como objeto de estudo; b) o Inventário de Depressão de Beck, para sinalizar a presença de sintomatologia depressiva. A análise das entrevistas deu origem à dois núcleos temáticos: O corpo como fotografia da doença: identidade e luto, Sintomatologia depressiva e enfrentamento. Para os participantes, a realidade de ser um doente renal crônico em tratamento hemodialítico é facilmente percebida pelo meio social em razão das marcas que estes pacientes trazem em seus corpos. As mudanças físicas percebidas desde a entrada na hemodiálise são apontadas como fonte de tristeza, vergonha, baixa autoestima, desânimo, pessimismo e tentativa de isolamento. As vivências relatadas pelos colaboradores revelaram o processo de luto pela perda do corpo saudável e desejado, indicando que a sintomatologia depressiva estaria presente em razão do enlutamento diante do corpo transformado pelo tratamento. Apesar disso, os mesmos ressaltaram a importância do suporte familiar e social no enfrentamento das difíceis situações narradas, assim como a religiosidade como forma de ressignificação da vida, de modo a proporcionar a melhor aceitação da condição física. Os achados constataram que a entidade biológica interfere diretamente nas dimensões psicológicas e sociais, comprometendo o bem estar biopsicossocial do indivíduo. Dessa forma, é indispensável o trabalho da equipe interdisciplinar para a assistência integral dessa população, considerando-se, primordialmente, cada subjetividade ali retratada.