Nutrição
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Navegando Nutrição por Autor "TORRES, Rosileide de Souza"
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- ItemIndicadores antropométricos de obesidade em pacientes com infarto agudo do miocárdio(2014) LOBATO, Talita Ariane Amaro; TORRES, Rosileide de SouzaO Brasil tem passado por processos de transição demográfica, epidemiológica e nutricional, resultando no aumento da prevalência das doenças crônicas não transmissíveis, sendo as doenças cardiovasculares as maiores responsáveis pela morbidade e mortalidade. Outro grave problema de saúde pública é a obesidade, que apareceu como fator de risco independente para o infarto agudo do miocárdio no Brasil, e o acréscimo de risco não está relacionado apenas com o excesso de peso, mas principalmente com a distribuição da gordura. Assim, o objetivo desse estudo foi caracterizar a obesidade e sua distribuição da gordura, por meio de diferentes indicadores antropométricos, junto aos pacientes com infarto agudo do miocárdio, internados na Fundação Pública Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Vianna em Belém-Pará. Para isso, foi realizado um estudo transversal, com 34 pacientes adultos e idosos, de ambos os sexos, com infarto agudo do miocárdio, no período de março a junho de 2013. Foram coletadas informações sociodemográficos, hábitos de vida, bem como presença de comorbidades, além dos indicadores antropométricos de obesidade. Verificou-se que a população estudada constitui-se em sua maioria de homens, com idade média de 60 anos, casados, com ensino fundamental incompleto, e renda mensal média de 1 a 2 salário mínimos. Apresentou em relação aos hábitos de vida baixa prevalência de etilismo, elevado número de fumantes, bem como de sedentários. A ocorrência de comorbidades revelou alta prevalência. Para os indicadores antropométricos de obesidade total observou-se obesidade em 90% dos homens segundo Índice de Massa Corporal, a circunferência do pescoço apresentou aumento em 95% o sexo masculino. Entre os indicadores antropométricos de obesidade central, o índice de conicidade mostrou 100% do sexo feminino com risco aumentado, a circunferência da cintura apresentou risco aumentado em 100% das mulheres (p-0,005), a razão cintura-estatura mostrou risco aumentado em 100% da população feminina, a razão cintura-quadril, apresentou risco aumentado em 92,9% das mulheres (p-0,003). Em observância as correlações entre os indicadores antropométricos de obesidade, a circunferência da cintura e a razão cintura-estatura foram as medidas que mais se correlacionaram com outras variáveis antropométricas. Os resultados obtidos sugerem que a maior parte da população estudada apresenta alto risco de novos eventos cardiovasculares, principalmente em decorrência dos indicadores antropométricos de obesidade elevados. Neste sentido, ressalta-se a importância da antropometria, possibilitando a detecção precoce da obesidade e sua distribuição, que serve de base para as ações de prevenção e intervenção nutricional, auxiliando na mudança de estilo de vida.
- ItemRelação entre variáveis antropométricas, bioquímicas e hemodinâmicas de pacientes cardiopatas atendidos em um hospital de referência em cardiologia(2015) GOMES, Mayara Negrão; TORRES, Rosileide de SouzaAs Doenças Cardiovasculares (DCV) representam uma das principais causas de morbimortalidade no mundo, sendo que no Brasil correspondem à primeira causa de morte há pelo menos quatro décadas. Está suficientemente demonstrada na literatura que as condições e a exposição aos fatores de risco têm um efeito não apenas aditivo, mas potencializador entre si. Modificações do estilo de vida podem melhorar de forma significativa os fatores das DCV, principalmente nos pacientes que já apresentaram ou apresentam alguma doença cardiovascular. Com isso, o objetivo do trabalho foi verificar a relação entre as variáveis antropométricas, bioquímicas e hemodinâmicas de pacientes cardiopatas atendidos em um hospital de referência em cardiologia. Foi realizado um estudo prospectivo, transversal, que envolveu 50 pacientes adultos e idosos, com idade > 45 anos, de ambos os sexos, no período de abril a julho de 2014. Foram coletados dados de sexo e e fases de vida, antropométricos (peso, estatura e circunferência da cintura), exames laboratoriais (glicemia e lipídios séricos: Colesterol total (CT), LDL, HDL, triglicerídeos (TG)) e dados hemodinâmicos (verificação de pressão arterial sistêmica). Foi observado que a maioria dos pacientes eram do sexo masculino com média de idade de 62 anos. Apresentou estilo de vida alta prevalência de tabagismo e sedentarismo. Comorbidades como Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) (96%) e dislipidemia (DLP) (94%) foram altamente prevalentes. A maioria da população apresentou histórico de doença arterial coronariana (DAC) familiar (68%). Os valores encontrados para as variáveis antropométricas, bioquímicas e hemodinâmicas foram significativamente elevados para: Índice de Massa Corporal (IMC) (p< 0.0001), circunferência da cintura (CC) (p=0.0020), Glicemia (0.0012) e TG (0.0369). Observou-se ainda que houve correlação positiva e significativa entre as seguintes variáveis IMC com CC (p <0.0001), pressão arterial sistólica (PAS) (P=0.0308) pressão arterial diastólica (PAD) (p=0.0205), CT (p=0.045), LDL (p=0.0389) e Glicemia (p=0.0127), sendo o IMC a variável que mais se correlacionou no estudo: CC com Glicemia (p=0.0281); PAS com PAD (p<0.0001)e LDL (p=0.0032); CT com TG (p=0.0007) e LDL (p=0.0032). Sendo assim, as inadequações dos indicadores analisados e a concomitante correlação positiva entres as variáveis estudadas reforçam a necessidade de intervenção nesta população, uma vez que aumentam- se as chances de reincidência de um novo evento cardíaco nesses pacientes.