Navegando por Autor "PENA JUNIOR, Osmar Carvalho"
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- ItemTratamento videolaparoscópio da coledocolitíase utilizando cateter de Fogarty: um relato de caso(2018) REALE NETO, Humberto Balbi; PENA JUNIOR, Osmar Carvalho; SANTOS FILHO, Pedro Augusto Bisi dosA obstrução da árvore biliar com incapacidade de excretar bile para o intestino causa acúmulo, na corrente sanguínea, de substâncias normalmente excretadas no intestino. As operações videolaparoscópicas introduziram um fator novo que poderá modificar a história natural da coledocolitíase, diminuindo a incidência da mesma e de suas complicações potenciais. Embora um trabalho recente considere a exploração laparoscópica do ducto biliar comum como padrão-ouro, ainda falta experiência mundial suficiente para considerá-la como tal. É procedimento que ainda está em avaliação. Pelo fato de a videocoledocolitotomia seguir os princípios da cirurgia aberta e num só ato resolver o problema do doente com o aumento da experiência, ela tem condições para se firmar como procedimento de escolha. Este trabalho objetivou relatar o caso de um paciente do sexo feminino, 50 anos de idade, com diagnóstico intraoperatório de coledocolitíase submetido a coledocolitotomia videolaparoscópica com uso de cateter de Fogarty. Várias abordagens são reservadas para a coledocolitotomia, sendo a mais comum o uso do coledocoscópio por via transcística associado à sonda extratora de cálculo (Dormia). A atual abordagem da coledocolitíase é algo controversa. Inúmeras opções endoscópicas, laparoscópicas e laparotômicas podem ser utilizadas. A definição exata de que terapêutica é mais adequada para cada caso individualizado é fundamental. Nas décadas anteriores, o tratamento da coledocolitíase por videocirurgia era observado por certo receio pela comunidade médica em virtude da inexperiência técnica, maior acesso aos métodos endoscópicos e difícil disponibilidade de instrumental específico. Apesar desta ferramenta transparecer uma maior segurança ao cirurgião, devido a visualização direta dos cálculos retirados e os possíveis remanescentes, é descrito a utilização do cateter de Fogarty, principalmente em situações de indisponibilidade de instrumentais mais apropriados, como é caso da paciente descrita, já que o hospital não dispõe de coledoscópio. A partir do relato acima, observou-se que a paciente obteve boa evolução clínica, sendo evidente a viabilidade e funcionalidade do cateter de Fogarty na abordagem da coledocolitíase.