Navegando por Autor "OLIVEIRA, Erika Abdon Fiquene"
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- ItemRelação entre síndrome metabólica e severidade da doença aterosclerótica coronariana(2012) SOUSA, Denise Girard de Almeida; OLIVEIRA, Erika Abdon Fiquene; RIBEIRO FILHO, Fernando de Souza FlexaAs doenças cardiovasculares, principalmente o IAM, representam a principal causa de mortalidade e incapacidade no Brasil e no mundo. Alguns estudos apontam a SM como fator de risco e de gravidade para DAC, porém é controverso se a mesma tem um impacto aditivo no desenvolvimento de DAC, além de seus componentes isoladamente. Devido a grande prevalência tanto da SM, como da SCA, o objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência da SM, bem como sua associação com a gravidade da DAC, em pacientes com SCA. Realizou-se um estudo prospectivo, observacional, transversal, com 82 pacientes admitidos no SAT do HCGV, com diagnóstico de SCA, em seu primeiro evento, no período de julho a setembro de 2011. Os resultados obtidos foram submetidos à análise estatística. Dos pacientes analisados, 68% eram do sexo masculino, sendo a média de idade de 58 + 8 e o índice de massa corporal de 27 + 5. HAS, DM, dislipidemia e tabagismo foi encontrado, respectivamente, em 49%, 29%, 29% e 28% dos pacientes. IAM com SST foi a apresentação clínica de 72% dos pacientes, sendo a descendente anterior a artéria mais acometida (62%). Em 16% dos casos, evidenciou-se lesões multiarteriais. Dentre os 58 pacientes que não referiam história prévia de DM, apenas 16 (29%) apresentavam glicemia de jejum normal; metade dos pacientes apresentavam diagnóstico de DM e outros 32% apresentavam glicemia de jejum alterada. Em relação ao diagnóstico de SM, 53% da amostra apresentava a síndrome. Níveis baixos de HDL-colesterol foram evidenciados em 77% dos pacientes, sendo a alteração metabólica mais frequente, seguida pelas alterações glicêmicas (61%). No grupo de SM observa-se maior prevalência do sexo feminino, maior circunferência abdominal, além de maiores níveis de glicemia e triglicerídeos. Em relação à extensão da DAC, apesar de não haver significância estatística, a prevalência de doença multiarterial foi 50% superior no grupo com SM. Ao se analisar os critérios da SM, isoladamente, evidenciou-se que a glicemia > 110mg/dL se comportou como fator de risco para DAC multiarterial, com significância estatística. Conclui-se que a SM, apesar de mais frequente no grupo multiarterial, não se correlacionou estatisticamente com maior gravidade da DAC.