Navegando por Autor "MENDES, Andreza de Nazaré Leão"
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- ItemHábitos alimentares de pacientes internados com infarto agudo do miocádio em um Hospital Público Estadual de refência em cardiologia na cidade de Belém-Pará(2014) MENDES, Andreza de Nazaré Leão; TORRES, Rosiane de SouzaINTRODUÇÃO: 450 pessoas por dia morrem por Infarto e acidente vascular encefálico no Brasil, a literatura aponta que diferentes padrões dietéticos modulam o processo e podem ser fatores de risco cardiovascular seu potencial aterogênico, ou de proteção, pelo seu de fibras, antioxidantes e fitoquímicos. Diante disso o objetivo deste estudo foi identificar hábitos alimentares de pacientes internados em um hospital público de referência, diagnosticados infarto e descrever fatores de risco para essa METODOLOGIA: Estudo transversal, 42 indivíduos adultos e idosos, de ambos os sexos, internados de março a julho de 2013, com diagnóstico de infarto. Através dos prontuários e entrevistas foram coletadas variáveis como: sexo, idade, escolaridade, historia familiar e pessoal, fumo, atividade física, hábitos alimentares, estado nutricional e circunferência da cintura. Os hábitos alimentares foram analisados através de questionário de frequência alimentar qualitativo. Para análise dos dados, utilizou-se o software Statistical Package for Social Sciencies por Personal Computer. Adotou-se nível de significância de 0,05. Os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. O protocolo de pesquisa foi aprovado de acordo com as normas para pesquisas em seres humanos, RESULTADOS: 76,2% eram homens, a média de idade foi 61,1 64,2% eram idosos, 71,5% tinham baixa escolaridade, 83,3% tabagistas, 71,4% hipertensos, 28,6% diabéticos, 59,5% sedentários, 31% e 26,2% apresentavam história familiar de hipertensão e respectivamente. Entre adultos, 60% apresentavam sobrepeso e entre idosos 48, 1% excesso de peso, a obesidade abdominal foi observada em 34,4% dos homens e 70% das mulheres. O alimento protetor mais consumido foi o peixe assado/cozido (76,2%), as verduras e legumes foram mais consumidas homens 0,012). A farinha ou farofa foi o alimento de risco mais consumido (92,9%), não houve diferença estatística entre os sexos. Os pacientes com baixa escolaridade consumiram mais alimentos protetores e de risco cardiovascular. CONCLUSÃO: O padrão dietético verificado, aliado aos fatores de risco descritos confere elevado risco cardiovascular. Esses achados poderão contribuir para criação de políticas públicas que busquem a prevenção de doenças cardiovasculares.