Navegando por Autor "MAIA, Tamara Silva"
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- ItemPrevalência de tentativa de suicídio em pacientes bipolares no ambulatório de psiquiatria da Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna(2017) ABREU, Aline Vitória Nantes de; MAIA, Tamara Silva; LEÃO, Paulo DelgadoFundamento: O suicídio é, atualmente, considerado um problema de saúde pública mundial. Segundo a Organização Mundial de Saúde, faleceram no ano 2000 mais de milhão de pessoas. O número de tentativas de suicídio seja de 10 a 20 vezes superior ao número de morte, ou seja, 1 morte a cada 40 segundos e uma tentativa a cada 3 segundos. E em sua maioria pacientes com algum transtorno mental, principalmente O transtorno afetivo bipolar. Objetivos: Identificar a prevalência de tentativa de suicídio em pacientes bipolares, além de traçar o perfil dos mesmos e identificar as principais medicações utilizadas no tratamento. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e inferencial com resultados baseados em coleta de dados através de instrumento de coleta próprio realizado nos prontuários na Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna. Utilizando a amostra de 39 pacientes bipolares atendidos no ambulatório de psiquiatria no ano de 2015. Resultados: Foi observado 25% prevalência de tentativa de suicídio em pacientes bipolares do ambulatório no ano de 2015. Foi observado que nos pacientes bipolares não foi observada uma predominância de sexo, a faixa etária mais encontrada foi de 40-49 anos (28%), a escolaridade predominou o ensino médio incompleto (28,2%), observou-se também que a principal religião é a evangélica (43,5%), no estado civil a maioria é casada (46,1%), cerca de 61% nunca fez uso de drogas, a maioria não apresenta comorbidades (33,3%), a grande maioria (76,9%) já foi internada pelo menos 1 vez e 38,4% usam o Lítio como tratamento e em monoterapıa. Conclusões: Concluímos que o uso de drogas e as medicações utilizadas são fatores que alteram o desfecho da tentativa de suicídio nesses pacientes, por isso a importância de um acompanhamento regular, e o tratamento das comorbidades, pois podem evitar assim que as taxas de suicídio cresçam cada dia mais, é fundamental também a conscientização por parte dos profissionais de saúde mental quanto a importância da orientação sobre a doença e as medicações utilizadas.