Navegando por Autor "ALVARENGA, João Milton Rêgo"
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- ItemFatores de risco cardiovascular de pacientes com infarto agudo do miocárdio atendidos na Fundaçõa Pública Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Vianna(2010) HAUSSELER, Daia Poliane Peres; ALVARENGA, João Milton Rêgo; SOUZA, Ely Maria Neves deSegundo a Organização Pan-americana de Saúde, o número de mortes por doenças cardiovasculares, no ano de 2005, foi de aproximadamente 17 milhões e as projeções estimam que, em 2020, serão 25 milhões. Diante desses dados, fez-se útil avaliar o perfil de risco dos pacientes com infarto agudo do atendidos no hospital de referência regional, Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna. A obtenção dos dados foi realizada através de consulta ao prontuário e entrevista com 100 pacientes, infartados, internados no setor de urgência cardiológica deste Hospital, durante o período de outubro de 2010 a janeiro de 2011. A partir da coleta de dados, observou-se que: 77% dos pacientes foram atendidos nas primeiras 12 horas após o início dos sintomas, 70% eram do sexo masculino, 85% estavam na faixa etária entre 50 e 79 anos, 54% eram pardos, 78% hipertenso, 70% sedentários e 77% tiveram o IAM como primeiro evento cardiovascular. Tabagismo e hipercolesterolemia foram relevantes neste estudo e a sobreposição de fatores de risco cardiovascular marcante nesta coorte. Sinais e sintomas clínicos de isquemia miocárdica estavam presentes em todos pacientes, com alterações ao ECG em 86% dos casos. Tais dados são semelhantes à literatura mundial e aos achados em estudos locais, e denotam a importância em se e tratar fatores de para doenças cardiovasculares.
- ItemLições do mundo real: o quanto atingimos as metas de controle lipídico para pacientes coronarianos utilizando sinvastatina em um hospital público de referência cardiológica(2012) ALVARENGA, João Milton Rêgo; VINSON, Sueleny do Socorro Lopes; PEREIRA, Kleber Renato PonziFundamento: Estudos controlados randomizados atuais recomendam o uso de novas gerações de estatinas para atingir as metas de controle de colesterol em pacientes coronarianos. Contudo, a maioria dos pacientes na rede pública de saúde tem acesso apenas à sinvastatina, cujos dados controlados sobre a utilização na prática clínica são escassos. Objetivo: Avaliar a taxa de pacientes coronarianos sob uso contínuo de sinvastatina que atingiram as metas de controle lipídico propostas pela Sociedade Brasileira de Cardiologia. Métodos: Foi realizado um estudo observacional prospectivo incluindo pacientes ambulatoriais portadores de doença arterial coronariana de um hospital público de referência cardiológica, que alegaram uso regular de sinvastatina, por no mínimo oito semanas. A pesquisa foi realizada por meio de entrevista e dosagem sérica do perfil lipídico. Resultados: Cem pacientes coronariopatas, usuários de sinvastatina, foram incluídos no estudo. O sexo masculino foi prevalente (73%); sendo a média de idade de 66 anos. A meta de LDL-c < 100mg/dL foi atingida em 65% dos pacientes e de LDL-c < 70mg/dL, em 23%, com a prescrição de 20mg de sinvastatina a 72% dos pacientes e de 40mg a 27%. Essas metas foram alcançadas numa população de 13% de indivíduos classificados como alto risco cardiovascular, aplicando-se o escore de risco de Framingham. Triglicerídeos < 150mg/dL foi observado em 62 pacientes; 42% dos homens apresentaram HDL-c ≥ 40 mg/dL e apenas 29% das mulheres HDL-c 50mg/dL. Conclusão: Em resumo, nessa população de pacientes com doença arterial coronariana, utilizando doses relativamente baixas de sinvastatina, a maioria atingiu a meta de controle de LDL-c colesterol < 100mg/dL; o que indica que a sinvastatina ainda pode ser considerada uma boa opção terapêutica inicial para o controle lipídico em pacientes coronarianos.